Câmara do Recife é a mais cara do Nordeste
{ Posted on 16:45
by Edmar Lyra Filho
}
Por Ana Cláudia Dolores
Da Agência Nordeste
Os nordestinos vão gastar, em média, R$ 37 para manter suas câmaras de vereadores nas capitais este ano, segundo apontou um levantamento feito pela ONG Transparência Brasil, divulgado este mês, nos orçamentos das principais Casas Legislativas brasileiras.
É no Recife onde o cidadão precisa desembolsar mais para custear o legislativo municipal: R$ 45,07. Já a capital onde esse custo é mais baixo é Salvador, onde, para manter a Casa, cada habitante deve gastar R$ 27,41 em 2008.
A pesquisa também indicou que todas as nove câmaras municipais das capitais nordestinas terão crescimento orçamentário em 2008. O orçamento da Câmara de Vereadores de João Pessoa é a que terá maior incremento: 25% em relação a 2007. Salvador e Aracaju contarão com acréscimos de mais de 20%.
Nas câmaras das capitais nordestinas, cada mandato de vereador consumirá, em 2008, entre R$ 1,1 milhão e R$ 1,9 milhão. Os mandatos custam mais caro em Salvador, R$ 1.933.756,10, e no Recife, R$ 1.920.128,50.
Para chegar aos números, a Transparência Brasil dividiu os orçamentos das Casas pelas respectivas quantidades de parlamentares, obtendo os custos por parlamentar referentes a cada uma delas. Os dados relativos ao Orçamento 2008 foram informados à ONG pelas Secretarias de Fazenda dos estados e municípios ou coletadas diretamente nos sítios de Internet das Casas Legislativas. Para a determinação dos custos per capita empregaram-se os números da Contagem da População 2007, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ao tomar conhecimento dos resultados da pesquisa, o primeiro-secretário da Câmara de Vereadores do Recife, João Arraes (PSB), justificou que o valor de R$ 45,07 pago por habitante para manutenção da Casa é o "preço da democracia".
"Não acho que seja um valor alto, porque a democracia tem um custo. Se o preço pago é de R$ 45 é muito pouco, porque liberdade não tem preço", declarou o vereador, ponderando em seguida: "o ruim é que o cidadão não paga só os R$ 45. Ainda têm os impostos".
Da Agência Nordeste
Os nordestinos vão gastar, em média, R$ 37 para manter suas câmaras de vereadores nas capitais este ano, segundo apontou um levantamento feito pela ONG Transparência Brasil, divulgado este mês, nos orçamentos das principais Casas Legislativas brasileiras.
É no Recife onde o cidadão precisa desembolsar mais para custear o legislativo municipal: R$ 45,07. Já a capital onde esse custo é mais baixo é Salvador, onde, para manter a Casa, cada habitante deve gastar R$ 27,41 em 2008.
A pesquisa também indicou que todas as nove câmaras municipais das capitais nordestinas terão crescimento orçamentário em 2008. O orçamento da Câmara de Vereadores de João Pessoa é a que terá maior incremento: 25% em relação a 2007. Salvador e Aracaju contarão com acréscimos de mais de 20%.
Nas câmaras das capitais nordestinas, cada mandato de vereador consumirá, em 2008, entre R$ 1,1 milhão e R$ 1,9 milhão. Os mandatos custam mais caro em Salvador, R$ 1.933.756,10, e no Recife, R$ 1.920.128,50.
Para chegar aos números, a Transparência Brasil dividiu os orçamentos das Casas pelas respectivas quantidades de parlamentares, obtendo os custos por parlamentar referentes a cada uma delas. Os dados relativos ao Orçamento 2008 foram informados à ONG pelas Secretarias de Fazenda dos estados e municípios ou coletadas diretamente nos sítios de Internet das Casas Legislativas. Para a determinação dos custos per capita empregaram-se os números da Contagem da População 2007, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ao tomar conhecimento dos resultados da pesquisa, o primeiro-secretário da Câmara de Vereadores do Recife, João Arraes (PSB), justificou que o valor de R$ 45,07 pago por habitante para manutenção da Casa é o "preço da democracia".
"Não acho que seja um valor alto, porque a democracia tem um custo. Se o preço pago é de R$ 45 é muito pouco, porque liberdade não tem preço", declarou o vereador, ponderando em seguida: "o ruim é que o cidadão não paga só os R$ 45. Ainda têm os impostos".
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