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Quer ser vereador? pergunte-me como.

{ Posted on 00:47 by Edmar Lyra Filho }


Em setembro finaliza o prazo de filiações partidárias para quem quer disputar eleições no ano que vem. Pensando nisto, decidi explicar um pouco o que significa algumas coisas importantes para o processo eleitoral.

Na eleição proporcional existe o chamado quociente eleitoral, ele serve para definir os vereadores, deputados estaduais e federais eleitos. Para 2012 apenas o cargo de vereador estará em disputa.

Para quem pretende ser vereador e ainda não decidiu o partido, a melhor alternativa é buscar aqueles partidos que não detenham vereadores de mandato, bem como partidos que tenham condições reais de atingir o quociente eleitoral.

Como a situação politico-partidária brasileira ainda é uma vergonha, existem diversos partidos e muitos ainda estão sendo criados, não há, perante o eleitor, uma definição pelo partido. Exceto o PT, o PMDB e o PSDB que são grandes agremiações partidárias, os demais partidos sequer atingem 1% de simpatizantes. O que significa que o pretenso candidato a vereador não vai ter prejuízo se escolher uma legenda pouco conhecida da população.

O voto, sobretudo para vereador, é uma decisão por afinidades pessoais. Portanto, se você tiver um quantitativo considerável de amizades e proximidades, é um excelente passo para obter sucesso na eleição.

Voltando ao quociente eleitoral, ele define a quantidade de cadeiras que o partido ou coligação terão direito pela votação obtida somando os votos nominais, que são os votos em todos os candidatos do partido, aos votos da legenda, que é quando o eleitor escolhe votar apenas no partido.

Se um partido alcançar 50 mil votos em todos os seus candidatos bem como na legenda, e o quociente eleitoral for de 20 mil, o partido terá direito a duas cadeiras na Câmara Municipal, podendo chegar a fazer o terceiro, a considerar as sobras.

Se você não dispõe de muitos recursos financeiros, corra das coligações proporcionais, os chamados chapões, que compreendem vários vereadores de mandato que buscam a reeleição. Naturalmente estes terão mais chances que você e para obter êxito, precisará de até o dobro do que precisaria em uma legenda que disputa em faixa própria, sem coligação.

Você já deve ter observado vereadores se elegerem com 3 mil votos, enquanto outros obtiveram 7 mil e não alcançaram o mandato. Isso quer dizer que o partido do que teve 3 mil votos conseguiu alcançar o quociente eleitoral mesmo tendo candidatos de menos votos. Mesmo elegendo bem menos candidatos que o chapão, as chances são infinitamente maiores por conta da menor quantidade de votos.

Resumindo: Busque um partido sem vereador de mandato, que tenha condições de obter o quociente eleitoral e que não participe de coligações proporcionais. Suas chances serão muito maiores. Na próxima oportunidade abordaremos questões mais específicas para quem já decidiu o partido que irá disputar, como estratégias de comunicação com utilização da imprensa e atuação em redes sociais.

Os Joões e o trânsito.

{ Posted on 23:45 by Edmar Lyra Filho }
Por Terezinha Nunes

Mudanças pontuais no trânsito do Recife eram comuns anos atrás. Ora para introduzir na geografia da cidade uma obra nova – em geral pontes e viadutos – ora pela necessidade de por em prática alterações necessárias para uma melhor fluidez dos ônibus e automóveis.

Em geral essas intervenções demoram um certo tempo para se consolidar e, normalmente, causam transtornos nos primeiros dias, daí a iniciativa da Prefeitura do Recife de realizar as recentes mudanças no tráfego na Agamenon na época das férias.

Nada indica, porém, que os transtornos iniciais causados nos arredores da Agamenon – quer nas vias locais ou nas ruas e avenidas do entorno – vão acabar nos próximos dias.

Em que pese a boa vontade e os estudos dos engenheiros de tráfego que devem ter sugerido as mudanças, é muito difícil resolver o problema da nossa principal via urbana sem intervenções mais sérias, o que significa obras de pedra e cal.

E, por falar nisso, quem se lembra de alguma obra realizada no Recife nos últimos dez anos, visando a preparação da cidade para receber cada vez mais ônibus e veículos particulares?

Uma cidade cortada por rios e canais, como é o Recife, pressupõe, entre outras coisas, a construção de pontes e viadutos permanentemente. Ou isso ou a melhoria substancial do transporte coletivo.

Infelizmente as administrações petistas – tanto os oito anos de João Paulo quanto os atuais de João da Costa – não cuidaram suficientemente nem se uma coisa nem de outra.

O resultado é o caos estabelecido. Está certo que ele seria pior se não fosse a retirada das kombis que João Paulo pontua como iniciativa dele. Uma meia-verdade. Tratou-se de uma parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado- na época comandado por Jarbas Vasconcelos. O prefeito poderia ter impedido a operação se desejasse mas, deve-se reconhecer, que, ao invés disso,colaborou em muito para o seu sucesso. Quem a comandou, porém, foi o Estado, com a participação inestimável da EMTU e da Polícia Militar.

Talvez até embevecido com os primeiros momentos de calmaria provocados pela ausência do transporte alternativo, o então prefeito se descuidou do futuro e a única intervenção conhecida que realizou foi a transformação da Conde da Boa Vista em via preferencial para o transporte coletivo. Um projeto até hoje criticado e merecendo de mudanças que João da Costa está prometendo fazer.

O resto foram projetos. A via Mangue continua, após idas e vindas, em lenta construção e a obra do viaduto Capitão Temudo demorou demais simplesmente porque foi planejada com tal descaso que se deixou de observar que por baixo dela passa uma linha do Metrô.

Uma capital que, segundo o Denatran, vem recebendo 100 novos veículos por dia em suas ruas, merecia uma preocupação bem maior do que essa. Para se ter uma idéia, em 10 anos de administração petista foram matriculados no Recife 365 mil novos veículos.

Agora, imagine-se a dimensão desse número de automóveis a mais sem que novos pontos de escoamento tenham sido criados. É por isso que hoje um simples percurso entre a rua da Hora e a Agamenon, dependendo do horário, dura mais de meia-hora. A pé, um transeunte o faz em menos de cinco minutos.

Nessa questão do trânsito, portanto, os dois joões, em que pese os estilos diferentes, cometeram os mesmos pecados. A única coisa que pesa contra João da Costa é o fato de ter ficado na prefeitura os dez anos citados quando João Paulo ficou oito. No mais, a culpa é a mesma.

CURTAS

Belo Jardim


Nos arredores do DEM há uma forte torcida para que Fana Mendonça, viúva de José Mendonça e tão política quanto ele, venha a ser a candidata do partido a prefeita de Belo Jardim. Ela hoje é considerada imbatível. Além do carisma, sua eleição poderia representar, simbolicamente, para a população do município, a presença de José Mendonça no cargo, já que ele manifestou o desejo de terminar seus dias como prefeito de sua terra.

Cápsula errada

O presidente Lula ficou conhecido pela inauguração de pedras fundamentais de obras que não saíram do papel ou estão com o cronograma atrasado. Aqui em Pernambuco, porém, Lula fez mais e assistiu, com o governador Eduardo Campos, a colocação no solo do Cabo de uma cápsula com a data da “ inauguração da pedra fundamental da Fiat”, simbolizando a decisão da montadora de se fixar no município. A cápsula vai ter que ser desenterrada pois a Fiat vai para Goiana.

Recife Antigo

Como se previa, a revitalização do Recife Antigo vai ocorrer apenas com a volta dos shows e demais promoções culturais que são importantes mas não suficientes. Ninguém fala no projeto iniciado por Jarbas que começou pela revitalização da rua do Bom Jesus e se estenderia pelas demais mas acabou abortado pelo PT. O Parque de Esculturas continua abandonado e o Marco Zero virou apenas um local de apresentações musicais já bastante danificado.

Armando na expectativa para o segundo semestre no Senado

{ Posted on 21:36 by Edmar Lyra Filho }

Em entrevista ao programa Frente a Frente, o senador Armando Monteiro (PTB) falou sobre a retomada dos trabalhos no Congresso Nacional a partir da próxima semana. O parlamentar lembra que matérias importantes estarão em discussão, a exemplo do novo Código Florestal e da partilha dos royalties do pré-sal, e diz esperar que o Senado tenha um papel ativo para fazer avançar esta pauta.

Armando também diz não acreditar que possíveis mudanças nas regras eleitorais, a partir do projeto de Reforma Política em discussão no Congresso, possam valer já no pleito de 2012, e lamenta que o assunto não esteja sendo analisado articuladamente entre Senado e Câmara, a partir da formação de uma Comissão Mista. Por fim, o senador destaca que a Fiat é uma conquista de todos os pernambucanos, independente do município em que será instalada, e afasta a idéia de que a montadora possa desistir de ficar no Estado.

Privatização não é sempre solução.

{ Posted on 02:57 by Edmar Lyra Filho }
Por Heitor Scalambrini Costa*

Passados quase 20 anos desde o inicio das privatizações das distribuidoras de energia elétrica, já se pode fazer um balanço do que foi prometido; e realmente do que esta ocorrendo no país, com um primeiro semestre batendo recorde em falhas no fornecimento de energia elétrica em diversas regiões metropolitanas.

Desde então a distribuição elétrica é operada pela iniciativa privada. As distribuidoras gerenciam as áreas de concessão com deveres de manutenção, expansão e provimento de infraestrutura adequada, tendo sua receita advinda da cobrança de tarifas dos seus clientes.

A tão propalada privatização do setor elétrico nos anos 90, foi justificada como necessária para a modernização e eficientização deste setor estratégico. As promessas de que o setor privado traria a melhoria da qualidade dos serviços e a modicidade tarifaria, foram promessas enganosas. Os exemplos estão ai para mostrar que não necessariamente a gestão do setor privado é sempre superior ao do setor público.

Desde 2006 é verificado na maioria das empresas do setor uma tendencia declinante dos indicadores de qualidade dos serviços com sua deterioração, refletindo negativamente para o consumidor. A parcimônia da Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ante a decadência da prestação dos serviços é evidente. Criada no âmbito da reestruturação do setor elétrico para intermediar conflitos, acabou virando parte deles. A Aneel é cada vez mais questionada na justiça tanto por causa dos blecautes que ocorrem, já que não fiscalizam direito as prestadoras de serviço que acabam fazendo o que querem, como é questionada pelos reajustes tarifários.

Esta falta de fiscalização ilustra a constrangedora promiscuidade entre interesses públicos e privados dando o tom da vida republicana no Brasil. Os gestores da Aneel falam mais do que fazem.

O exemplo mais recente e emblemático no setor elétrico é a da empresa AES Eletropaulo, com 6,1 milhões de clientes, que acaba de receber uma multa recorde de R$ 31,8 milhões (não significa que pagará devido a expectativa de que recorra da punição, como acontece em quase todas as multas), por irregularidades detectadas como o de não ressarcimento a empresas e cidadãos por apagões, obstrução da fiscalização e falhas generalizadas de manutenção. A companhia de energia foi punida por problemas em 2009 e 2010, e devido aos desligamentos ocorridos no inicio do mês de junho, quando deixou as famílias da capital paulista e região metropolitana ficarem três dias no escuro.

O que aconteceu na capital paulista, não é exclusivo. Outras distribuidoras colecionam queixas de consumidores em todo o Brasil. Vejam o caso da Light, com 4 milhões de clientes, presidida por um ex-diretor geral da Aneel, com os famosos “bueiros voadores”, cuja falta de manutenção cronica tem colocado em risco a vida dos moradores da cidade do Rio de Janeiro.

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), com 3,1 milhões de clientes, controlada pela Neoenergia, uma das maiores empresas do setor elétrico do país, também é outra das distribuidoras que tem feito o consumidor sofrer pela baixa qualidade da energia elétrica entregue, e pelas altas tarifas cobradas.

Infelizmente a cada apagão e a cada aumento nas contas de energia elétrica, as explicações são descabidas, e os consumidores continuam a serem enganados pelas falsas promessas de melhoria na qualidade dos serviços, de redução de tarifas e de punição as distribuidores. O que se verifica de fato, somente são palavras ao léu, sem correção dos rumos do que esta realmente malfeito. A lei não pode mais ser para inglês ver, tem de ser real, e assim proteger os consumidores.

Mostrar firmeza e compromisso público com a honestidade e com a eficiência é o minimo que se espera dos gestores do setor elétrico brasileiro.

*Professor da Universidade Federal de Pernambuco

Desafio Nacional Ibmec

{ Posted on 22:39 by Edmar Lyra Filho }

O Ibmec, escola que teve origem nas atividades educacionais do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, fundada nos anos 70, e que, em 1985, numa sala no Museu de Arte Moderna- MAM, lançou o primeiro MBA Executivo em Finanças do país. Deste anexo do MAM, o Ibmec cresceu e absorveu todos os cursos oferecidos pelo Instituto, tornando-se não mais uma sigla, mas o nome próprio para uma das melhores escolas de negócios do País. Do pioneiro MBA em Finanças, o Ibmec lançou o MBA em Gestão de Negócios (1997), cursos estes que aparecem regularmente entre os melhores do país no guia da revista Você SA.

Visando, também, à formação de profissionais qualificados e futuros líderes empresariais, o Ibmec é um dos melhores e mais modernos centros de excelência em economia, negócios, direito, marketing, relações internacionais e logística do país, já tendo formado mais de 10 mil profissionais.

Há 03 anos, visando ainda mais a busca pela excelência executiva, o Ibmec lança parceria com o City Business School, que, rapidamente, compreende as necessidades das empresas e dos gestores do Nordeste, assumindo o desafio de ser um centro de referência em negócios na região. Dessa forma, o City Business School nasceu com o propósito de se tornar parceiro de empresas e gestores, colocando à disposição os melhores recursos existentes no mercado global para estimular a inovação e possibilitar saltos sustentáveis de desempenho, com os cursos de MBA`S (Gestão de Projetos, Gestão de Negócios, Finanças Corporativas) e LL.M Direito Corporativo do Ibmec.

O Ibmec, escola que teve origem nas atividades educacionais do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, fundada nos anos 70, e que, em 1985, numa sala no Museu de Arte Moderna- MAM, lançou o primeiro MBA Executivo em Finanças do país. Deste anexo do MAM, o Ibmec cresceu e absorveu todos os cursos oferecidos pelo Instituto, tornando-se não mais uma sigla, mas o nome próprio para uma das melhores escolas de negócios do País. Do pioneiro MBA em Finanças, o Ibmec lançou o MBA em Gestão de Negócios (1997), cursos estes que aparecem regularmente entre os melhores do país no guia da revista Você SA.

Visando, também, à formação de profissionais qualificados e futuros líderes empresariais, o Ibmec é um dos melhores e mais modernos centros de excelência em economia, negócios, direito, marketing, relações internacionais e logística do país, já tendo formado mais de 10 mil profissionais.

Há 03 anos, visando ainda mais a busca pela excelência executiva, o Ibmec lança parceria com o City Business School, que, rapidamente, compreende as necessidades das empresas e dos gestores do Nordeste, assumindo o desafio de ser um centro de referência em negócios na região. Dessa forma, o City Business School nasceu com o propósito de se tornar parceiro de empresas e gestores, colocando à disposição os melhores recursos existentes no mercado global para estimular a inovação e possibilitar saltos sustentáveis de desempenho, com os cursos de MBA`S (Gestão de Projetos, Gestão de Negócios, Finanças Corporativas) e LL.M Direito Corporativo do Ibmec.

O grande destaque do desafio foi a equipe OMNIA CORPORATION, formada pelos alunos Helio Christiano Arruda da Fonseca, Andrea Bezerra da Costa Cerqueira, Karen Grobe de Miranda, Rodrigo Campos Catão e Eduardo Stecconi Filho, dos cursos de MBA’S e LL.M. do City Business School / Ibmec (Recife).

A rodada final, disputada na sede do Ibmec, no Rio de Janeiro, foi realizada no início desse mês, onde a equipe OMNIA CORPORATION foi representada, ressalte-se, brilhantemente, nessa ocasião, pelo aluno Helio Christiano Arruda da Fonseca (MBA em Projetos).

Premiação:

- Top Manufacture (*)

- Melhor Holding (**)

(*) Prêmio individual concedido ao executivo responsável pela respectiva área

(**) Principal prêmio do desafio

Resta, assim, a confirmação de que, no grupo Ibmec, a excelência dos cursos, a alta qualidade de ensino e o corpo docente formado pelos melhores profissionais do mercado, constitui a marca da empresa, que adota modelo padrão em todas as suas Unidades.

Parabéns Ibmec!

Equipe City Business School/Ibmec.

Feliz aniversário, Sr. Edmar Lyra.

{ Posted on 19:42 by Edmar Lyra Filho }



No dia 26 de julho de 1940 nascia Edmar Lyra Cavalcanti, meu pai. Hoje, se estivesse vivo, completaria 71 anos de idade. Tudo o que sou hoje agradeço a ele, mesmo ele falecendo quando eu estava prestes a completar cinco anos de idade, me deixou as condições necessárias para que eu pudesse seguir minha vida.

Ele faz uma falta tremenda, e foi uma perda irreparável pra mim. Em sua homenagem, deixo uma música que sintetiza o que sinto por ele e tudo o que ele representa pra mim.

Uma música de um cantor que eu gosto muito e pelo seu jeito lembra muito a forma de vida do meu pai, alegre, extrovertido, de bem com a vida e autêntico. Ambos já se foram, e eles me fazem muita falta. Porque eles pra mim serão inesquecíveis.

Tim Maia - Gostava tanto de você.

"Não sei por quê você se foi, quantas saudades eu senti, e de tristezas vou viver, aquele adeus não pude dar, você marcou em minha vida, viveu, morreu na minha história, chego a ter medo do futuro, da solidão que em minha porta bate. E eu, "Seu Edmar Lyra", gostava tanto de você, "Seu Edmar Lyra", gostava tanto de você... Eu gosto tanto de você!

Eu corro, fujo dessa sombra, em sonho vejo este passado, e na parede do meu quarto, ainda está o seu retrato, não quero ver pra não lembrar, pensei até em me mudar, lugar qualquer que não exista, o pensamento em você..."








Viaduto deixa moradores dentro da lama em Olinda.

{ Posted on 19:37 by Edmar Lyra Filho }



Mendonça Filho mais uma vez se destaca.

{ Posted on 22:34 by Edmar Lyra Filho }


O deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE) tem sido um dos mais atuantes parlamentares pernambucanos no Congresso Nacional. Vez por outra é convidado pela imprensa nacional para apresentar o seu ponto de vista sobre diversos temas.

Mendonça foi eleito ano passado para a Câmara dos Deputados com mais de 150 mil votos. Tendo sido governador de Pernambuco, muitos achavam que a volta dele ao parlamento seria apenas para esquentar a cadeira enquanto não disputava novos mandatos majoritários, ledo engano, ele tem sido um defensor ferrenho de temas diretamente ligados a sociedade.

Dessa vez não foi diferente, Mendonça protocolou uma Ação Popular contra a TIM e a Oi, duas operadoras de telefonia móvel que têm liderado o ranking das reclamações no PROCON-PE. Mendonça incluiu também a Anatel, agência que regula as operadoras de telefonia.

É fato que a Tim e a Oi estão prestando péssimos serviços a sociedade. Elas, através de suas promoções, criaram uma demanda muito grande, a ponto de a infraestrutura das suas coberturas não conseguir suportar o elevado fluxo de chamadas, acarretando diretamente em um serviço de péssima qualidade e o maior prejudicado é o consumidor.

A Anatel também é culpada. Ela é responsável pela fiscalização dos serviços das operadoras. Mas ninguém fiscaliza o fiscal. Ninguém presta atenção no que as operadoras têm feito abertamente, o governo faz ouvido de mercador, finge que não é com ele e nós ficamos com um serviço péssimo, mesmo pagando uma das maiores tarifas do planeta.

Esperamos que ações como a do deputado Mendonça Filho sejam cada vez mais levadas a exaustão. Alguém precisa defender o consumidor dos abusos dessas operadoras, que criam verdadeiros impérios através de conglomerados empresariais, que acarretam diretamente em um oligopólio da comunicação, como no caso do escabroso negócio da Brasil Telecom com a Oi, conhecido como BrOi.

Coluna Gazeta Nossa primeira dezena de agosto.

{ Posted on 22:29 by Edmar Lyra Filho }
O quadro político em Jaboatão.


Para as eleições de 2012 no município de Jaboatão dos Guararapes existe muita conversa e pouca ação. São pré-candidatos: Elias Gomes (PSDB), que disputa reeleição, Cleiton Collins (PSC), Robson Leite (PT), Adelson Veras (PR), Fernando Rodovalho (PRTB), Luiz Carlos Matos (PTB) e outros candidatos de partidos menores. Elias pode não fazer uma gestão extremamente aprovada, mas faz algo melhor do que seus antecessores. Tendo em vista que a cidade não tinha eira nem beira, totalmente sem rumo. Diante de um quadro de completo caos, Elias implementou alguma coisa e hoje a cidade, com seus erros e acertos, tem um prefeito. Isso com certeza terá reflexo na eleição. E a fragmentação da oposição ao prefeito com múltiplas candidaturas só tende a fortalecer seu projeto de reeleição, que além de ter um bom lastro político, ainda mantém uma relação pra lá de cordial com o governador Eduardo Campos e com a presidente Dilma Rousseff, consequentemente não havendo interesse por parte dos governantes estadual e federal de mudar drasticamente a situação atual que se encontra o município de Jaboatão dos Guararapes. Elias tem ciência de que o quadro de 2012 é totalmente diferente do de 2008 quando venceu no primeiro turno. Ele hoje é vidraça, em 2008 era estilingue. Mesmo assim, pra quem conseguiu vencer uma eleição atípica como a de 2008, se mostra completamente viável para ser reeleito. E a reeleição de Elias fica cada vez mais factível porque sua oposição está desunida, desorganizada e sem rumo.


PE Folia - Antônio Bernardi da ABPA confirmou para o mês de outubro a realização de uma micareta nos moldes do antigo Recifolia que foi realizado em Piedade no ano de 2003. Falta o anúncio das atrações, que em breve será feito.


José Múcio - Pode ser apenas um balão de ensaio, ou não ter qualquer fundamentação, mas na visita de Lula a Pernambuco o atual Ministro do TCU foi levantado como a bola da vez para disputar a Prefeitura do Recife ano que vem representando a Frente Popular.


Ana Arraes - Para disputar a PCR, Múcio precisaria renunciar ao cargo de Ministro do TCU, o que facilitaria a vida de Ana Arraes que pleiteia o cargo, mas encontra resistências no Congresso por Pernambuco já ter dois representantes no órgão: o próprio José Múcio e o ex-senador José Jorge.


Galettus - Sucesso em Camaragibe e na Avenida Recife, a churrascaria Galettus se instalou recentemente em Boa Viagem. Com um atendimento diferenciado, o restaurante começa a virar point dos executivos que trabalham no bairro.


Fernando Gordinho - O ex-vereador de Jaboatão que era filiado ao PV de Marina Silva, assim como ex-senadora, também se desligou do partido por divergências com o diretório estadual. Gordinho anunciou filiação ao PCdoB, que segundo analistas, deve eleger entre dois e três vereadores na cidade.

Armando: elevação da taxa de juros foi desnecessária.

{ Posted on 23:32 by Edmar Lyra Filho }


Ouça a matéria da Rádio Senado: http://migre.me/5jGXL

Em entrevista para a Rádio Senado, nesta quinta-feira (21), o senador Armando Monteiro avaliou como desnecessária a elevação de 0,25 ponto porcentual da taxa básica de juros, para 12,5% ao ano, anunciada pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). Para Armando, a decisão impõe custos ao País, penalizando, por exemplo, a indústria. “A nossa opinião é de que não havia necessidade deste novo movimento. De qualquer forma, o que nós imaginamos agora é que a taxa básica se estabilize”, afirma. O senador diz ainda ser difícil explicar por que o Brasil, apesar dos recentes avanços na área econômica, tem taxa de juro real mais alta do mundo, hoje próxima de 7%.

Leia os principais trechos:

Elevação desnecessária

Armando Monteiro: “De qualquer forma aquelas pressões inflacionárias que preocupavam no início do ano começam a ceder. Os números iniciais, por exemplo, do mês de julho, já apontam uma queda da inflação. Há uma indicação de que o índice de inflação alcance apenas 0,10%. Ou seja, aquelas medidas anteriores, a própria elevação da taxa básica e as chamadas medidas macroprudenciais, já estavam dando resultado. Esta nova elevação me parece desnecessária. Até porque estas pressões inflacionárias estão localizadas em preços administrados e nos preços da área de serviços que, de algum modo, não são afetados por esta elevação da Selic.

Isto impõe um custo ao país, não apenas porque penaliza a atividade produtiva, mas também porque impõe ao próprio governo uma elevação no custo dos serviços da dívida pública, que é basicamente definido pela taxa de juros, pela Selic. Isto agrava o custo fiscal do serviço da dívida e impõe ao conjunto da economia um ônus. Portanto, a minha opinião é de que esta nova elevação era desnecessária”.

A meta da inflação

Armando Monteiro: “Hoje já se discute que o Brasil vai conseguir ficar no teto da meta. O centro da meta já não é possível alcançar, que seria 4,5%. Agora a luta é para que a inflação se situe este ano dentro do teto da meta, que é 6,5%. Eu acho que isso é possível, já com este resultado de julho, portanto mais uma elevação da taxa básica seria a meu ver desnecessário. Volto a dizer: isto agrava o custo dos serviços da dívida pública e impõe aos agentes econômicos também um custo desnecessário. A inflação no Brasil está se localizando muito fortemente na área de serviços e também de preços administrados, tarifas públicas, que não são afetados pela política monetária diretamente. A nossa opinião é de que não havia necessidade deste novo movimento. De qualquer forma, o que nós imaginamos agora é que a taxa básica se estabilize e que, na perspectiva de 2011 ainda, a inflação não ultrapasse o teto da meta, e possamos em 2012 buscar um resultado melhor, que seria pelo menos ficar no centro da meta”.

Taxa de juro real mais alta do mundo

Armando Monteiro: “Isso é muito difícil realmente explicar. Eu fiz há pouco tempo um pronunciamento no Senado em que nós manifestávamos exatamente a nossa inconformidade com esta situação. O Brasil é um dos poucos países que tem a taxa básica de dois dígitos, e mais do que isso, tem uma taxa de juro real que é a mais alta do mundo, hoje próxima de 7%. Nós não entendemos isto. O Brasil avançou nos últimos anos, é credor externo líquido, ou seja, as nossas reservas são superiores até à dívida externa brasileira, o Brasil alcançou a condição de grau de investimento em todas as agências classificadoras de risco, avançou do ponto de vista econômico, do ponto de vista social, tem um ambiente institucional razoável, uma democracia que se consolidou. Porque é que diante disso o Brasil ainda tem uma taxa de juros tão elevada? Eu acho que esta é uma questão que deve colocar para todos os brasileiros uma reflexão. Não é possível aceitar passivamente esta situação como se fosse algo natural. Está faltando o debate, e neste sentido os economistas, a comunidade acadêmica, precisam assumir uma posição não de conformismo, mas de podermos encontrar efetivamente condições para que o Brasil não tenha esta situação estranha. E por outro lado é preciso também que o governo dê um sentido maior de urgência a algumas ações que podem efetivamente nos conduzir a uma redução da taxa de juro real. Especialmente a necessidade de aprofundar a chamada âncora fiscal, ou seja, inaugurar um regime fiscal mais equilibrado, mais austero, para que se criem então condições de reduzir de forma mais efetiva a taxa de juro real. Em suma, é lamentável que o Brasil, depois de todos estes avanços, ainda continue exibindo uma taxa de juro real que se descola, que se distancia, da média das taxas de juros praticadas não apenas pelos países desenvolvidos, mas também, e sobretudo, pelos países emergentes, com os quais o Brasil concorre hoje em escala global. Tudo isso afeta negativamente o Custo Brasil e retira a competitividade da produção brasileira”.

Agenda Pró-Competitividade

Armando Monteiro: “Precisam avançar. A desoneração da folha de pagamento é um imperativo de redução do chamado Custo Brasil. O Brasil discute hoje a desindustrialização, um fenômeno que tem afetado a indústria brasileira, que vem perdendo posição exatamente porque o Brasil não tem hoje condições de concorrer com os países que estão inclusive ampliando a sua presença no próprio mercado doméstico, no mercado brasileiro. Então é preciso atacar uma agenda que eu chamo de pró-competitividade. E um dos pontos dessa agenda é exatamente a redução dos encargos que incidem sobre a folha de pagamento. Portanto, é urgente promover esta redução da folha, sobretudo para dar aos setores mais intensivos de mão de obra condições de continuarem a competir. Veja o quadro que se desenha hoje no setor têxtil, por exemplo. O segmento da indústria de confecções vem perdendo posição para os produtos importados. Então a questão da desoneração é urgente. É preciso que o governo possa rapidamente definir esta questão”.

Crédito da foto: Miguel Ângelo/divulgação

Paraísos em perigo.

{ Posted on 19:50 by Edmar Lyra Filho }
Por Terezinha Nunes

Em período inferior a 30 dias, dois paraísos turísticos de Pernambuco sofreram forte abalo em sua imagem. O primeiro foi Fernando de Noronha, que teve seus graves problemas retratados em reportagem competente da jornalista Ciara Carvalho, do Jornal do Commércio. Esta semana foi a vez de Porto Galinhas, por diversas vezes apontada como a melhor praia do Brasil.

A falta de água em Porto, o que obrigou turistas a se mudarem das pousadas que freqüentavam para outros destinos como Salvador, por exemplo, foi motivo de chamada de primeira página no importante jornal Folha de São Paulo, o que é muito ruim para Pernambuco.

O que estaria acontecendo com estes dois destinos que tanto contribuem para melhorar a imagem do nosso estado no Brasil e até internacionalmente, já que constam de todos os folders turísticos brasileiros, espalhados nos países emissores?

No caso de Noronha, o desafio é antigo já que se torna extremamente caro para o estado sua manutenção mas há que se ressaltar a falta de uma gestão mais presente e vigilante na ilha. No caso de Porto, as dificuldades também são grandes e antigas mas a falta de gestão também tem sido uma característica do balneário e se tornou ainda mais dramática com a chegada dos grandes investimentos em Suape, fazendo com que a população da região aumentasse da noite para o dia, sem que se contasse com infra-estrutura adequada para atender à crescente demanda.

Está certo que criar uma infra-estrutura não é algo a ser feito como um passe de mágica mas na medida em que Pernambuco está há quase três anos se beneficiando de um aumento exponencial da arrecadação de impostos, não há como justificar a ausência de providências, quer do município, quer do estado.

Até 2006, por exemplo, funcionava em Porto de Galinhas um escritório do Governo do Estado, montado em parceria com o município, permanentemente aberto inclusive e,sobretudo, nos finais de semana, quando a chegada de milhares de turistas exige que o poder público se desdobre e se faça presente para corrigir distorções.

Da mesma forma reuniões freqüentes eram realizadas entre as equipes estaduais e municipais, incluindo além de técnicos em urbanismo, órgãos como Detran, Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e DER. Alí se planejavam ações e obras e se discutiam os problemas mais urgentes já que o estado ainda contava com poucos recursos para fazer grandes investimentos no local.

Infelizmente, além do escritório ter encerrado suas atividades, a chegada dos grandes investimentos em Suape transformaram Porto de Galinhas num escoadouro de problemas.

Para começar faltam pousadas para abrigar todos os turistas. Grande parte delas foram alugadas a empresas para hospedar os operários empregados nas obras. Fora isso, o abastecimento d`água é precário – não só quando as chuvas são mais intensas como aconteceu recentemente, provocando o colapso – o saneamento quase não existe; e as estradas, permanentemente ocupadas por caminhões e ônibus transportadores de operários, estão seriamente danificadas. São tantos os buracos e tão intenso o tráfego que a viagem do Recife até Porto, que durava uma hora, está sendo feita no momento em até mais de cinco horas, dependendo do horário.

O caso é sério e merece reflexão. Pernambuco não pode perder os investimentos mas também não pode macular seus dois principais destinos turísticos. No caso de Noronha a questão é mais simples. Providências enérgicas podem dar resultado imediato. No caso de Porto a situação é mais complexa mas não menos urgente e necessária. Os bônus que estamos tendo por abrigarmos a melhor praia do Brasil se traduzirão, na mesma intensidade, em ônus, caso venhamos a perder este título.

CURTAS

Buracos incômodos

Após as constantes trocas de farpas entre a PCR e a Compesa a respeito dos buracos do Recife, talvez fosse o caso de se pensar em por fim aos convênios da empresa com os municípios metropolitanos. Esses convênios estabelecem que a Compesa faz os buracos e as prefeituras se encarregam de fechá-los. Como não vem dando certo, não seria o caso da empresa se responsabilizar por tudo? Pelo menos o povo teria a quem reclamar.

Juventude

O PSDB pode vir a fazer a diferença em Pernambuco nas eleições de 2012 com candidatos a prefeito jovens ou com a aposta em pessoas de fora dos quadros políticos tradicionais. No caso dos jovens, além de estar para conquistar o deputado estadual Daniel Coelho(PV), pré-candidato a prefeito do Recife, em Caruaru o jovem vereador Diogo Cantarelli é o nome do partido para a disputa pela prefeitura municipal.

Virtuosi

Gravatá está se transformando em cidade da música clássica com a realização anual do Festival Virtuosi, uma iniciativa do prefeito Ozano Brito (PSDB). As apresentações, realizadas na Igreja Matriz, tem público crescente a cada ano, obrigando a prefeitura a providenciar toldos e telões para atender a todos os expectadores.

Armando Monteiro articula novo pólo de engenharia em Pernambuco.

{ Posted on 12:12 by Edmar Lyra Filho }


Senador Armando Monteiro reforça articulações para viabilizar implantação de novo campus da UFRPE, com 10 mil alunos, voltado principalmente às engenharias


Por mais de uma hora, o senador Armando Monteiro teve na manhã desta terça-feira (19) uma reunião de trabalho com o reitor e dirigentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco.

Na pauta, a implantação do novo campus no Cabo de Santo Agostinho, que permitirá ampliação significativa na oferta de engenheiros no Estado e no país, nos próximos anos.

A unidade da UFRPE, segundo o reitor Valmar Corrêa de Andrade, que coordenou a reunião, poderá ficar pronta em 2013. Terá capacidade para 10 mil alunos e receberá investimentos estimados em R$ 145 milhões, incluindo obras e equipamentos.

Durante a reunião, o senador Armando Monteiro comprometeu-se com reforçar as gestões em Brasília em favor do projeto, principalmente no Ministério da Educação e com a presidente Dilma Rousseff. O projeto tem sido articulado pelo governador Eduardo Campos, que é o principal parceiro da UFRPE.

Cabe ao Estado, em seu processo de implantação, a doação do terreno que irá abrigar o novo campus e a aplicação de recursos na montagem de um centro tecnológico que viabilizará a integração entre a universidade e empresas interessadas em pesquisas.

"Na verdade, este projeto é quase uma nova universidade", ressaltou o reitor Valmar Corrêa, lembrando que a expansão abrirá vagas para 10 mil alunos, enquanto que a UFRPE tem hoje 22 mil, sendo 14 mil em cursos presenciais, 6 mil em cursos à distância e 2 mil em pós-graduações.

Armando ressalta a importância de se ampliar os cursos de engenharia no Brasil: "Para que o País se posicione como potência no mundo, é preciso o fortalecimento das engenharias. Países como Índia e China formam mais de 300 mil engenheiros por ano, ao passo que o Brasil forma apenas 30 mil".

O novo campus da UFRPE oferecerá cursos sobretudo nas áreas de maior gargalo do mercado de trabalho hoje em Pernambuco e no país.

Serão vagas de graduação e de tecnólogo nas engenharias química, elétrica, eletrônica, civil, mecânica e de materiais, além de licenciaturas em física, matemática, química, contabilidade e finanças.

Nos cursos, os alunos terão ainda oito semestres de língua estrangeira (inglês, espanhol ou mandarim).


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Demorou, mas chegou a hora.

{ Posted on 21:03 by Edmar Lyra Filho }
No dia 15 de maio de 2011, sob o olhar de mais de 60 mil expectadores, o Santa Cruz enfrentava o seu maior rival no estádio José do Rêgo Maciel, o Sport, e conquistava o vigésimo quinto título pernambucano.

Com uma brilhante campanha no primeiro semestre, depois de entrar desacreditado por conta dos insucessos anteriores, o Santa Cruz fez a sua apaixonada torcida voltar a sorrir. Isso se deu graças a uma continuidade do trabalho iniciado por Fernando Bezerra Coelho por parte de Antônio Luiz Neto e também uma pitada de sorte, ela que por tantas vezes faltou ao tricolor pernambucano nos últimos anos.

O time de guerreiros foi, em sua maioria, mantido. O técnico Zé Teodoro, um dos grandes responsáveis pela redenção do Santa Cruz, também decidiu continuar, mesmo tendo diversas propostas mais interessantes financeiramente.

Depois de uma longa espera, mais precisamente 63 dias, o Santa Cruz volta a jogar, agora contra o Alecrim-RN pela estreia na Série D em João Pessoa. Apesar de o mando de campo ser potiguar, os tricolores pernambucanos garantiram aproximadamente 20 mil pessoas no Almeidão.

Serão doze partidas até a classificação rumo a Série C, e o Santa Cruz precisará do apoio incondicional da sua apaixonada torcida, que para o jogo da estreia já mostrou o quanto ama o seu clube, e provavelmente vai ser mais uma vez recorde de público no futebol brasileiro.

A espera foi árdua, longa e cansativa, mas dessa vez vai ser pra valer a pena, será pra fazer do Santa Cruz um gigante que ressurgirá das cinzas numa caminhada rumo a primeira divisão em 2014, ano de seu centenário.

Boa sorte tricolores apaixonados, boa sorte Mais Querido. Que daqui por diante as lágrimas derramadas pelo Santa Cruz sejam apenas de alegria e orgulho de fazer parte da torcida mais apaixonada do Brasil.

Quociente Eleitoral: Olinda e Jaboatão.

{ Posted on 02:38 by Edmar Lyra Filho }
Por Maurício Romão.

As variáveis que definem o quociente eleitoral (QE) de um pleito são, à exceção do eleitorado e do número de cadeiras parlamentares, todas conhecidas post factum, depois da eleição. Daí por que fazer estimativas desse quociente é sempre um exercício que requer formulação de muitas hipóteses.

Entretanto, com base no comportamento pregresso das variáveis componentes (eleitorado, abstenção ou votos apurados, votos brancos, votos nulos e votos válidos) é possível, a partir de suposições fundamentadas sobre suas trajetórias futuras, fazer prospecções bastante razoáveis do valor aproximado do QE para a eleição do ano de 2012, nos municípios de Jaboatão dos Guararapes e Olinda (a metodologia está fundamentada em detalhes no texto “Estimando quocientes eleitorais 2012: Jaboatão e Olinda”, disponível no blog do autor).

Acrescente-se aqui, de passagem, uma dificuldade adicional às estimativas empreendidas: a incerteza quanto ao número de vagas a

vigorar nas respectivas Câmaras Municipais de Jaboatão e Olinda, em 2012, em face do aumento do número de vereadores do País, determinado pela Emenda Constitucional 58/2009.

Se a guarida constitucional for adota ao pé da letra (o novo texto constitucional apenas estabelece o limite máximo de vereadores por faixa populacional dos municípios), as Câmaras de Jaboatão e Olinda teriam 27 e 23 vereadores, respectivamente, seis a mais que o quantitativo atual. Daí a razão pela qual as previsões sobre os QEs tiveram que ser feitas considerando as duas possibilidades: com aumento e sem aumento do número de vereadores.

Assim, se o número atual de 21 cadeiras for mantido em Jaboatão, o QE de 2012 pode variar de um mínimo de 15.185 a um máximo de 15.330 votos válidos. Entretanto, se a edilidade jaboatoense resolver aumentar a quantidade de cadeiras para 27, os limites mínimo e máximo do quociente eleitoral diminuem, circunscrevendo-se à faixa de 11.811 a 11.823 votos válidos. A mesma linha de raciocínio se aplica ao município de Olinda.

Maurício Costa Romão, Ph.D. em economia, é consultor da Contexto Estratégias Política e de Mercado, e do Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau.

Chavez: de amigo a inimigo

{ Posted on 02:12 by Edmar Lyra Filho }
Por Terezinha Nunes

Em 11 de maio de 2005, dois anos depois de ter estado no Palácio do Campo das Princesas para assinar uma “carta intenções” com o presidente Lula e o governador Jarbas Vasconcelos, o presidente da Venezuela Hugo Chavez anunciou – antecipando-se ao governo brasileiro- que a refinaria da Petrobrás no Nordeste seria em Pernambuco, teria o nome de Abreu e Lima (herói pernambucano que lutou ao lado de Simon Bolivar pela independência da Venezuela) custaria US$ 2 bilhões e teria a participação da estatal venezuelana PDVSA.

O namoro de Chavez com Pernambuco teve início no ano 2000, quando o presidente ainda era FHC, por iniciativa de empresários pernambucanos, e em 2002 o então vice-governador Mendonça Filho esteve em Caracas, em nome do Governo do Estado, para discutir a parceria. Se Chavez não tivesse se antecipado dificilmente a refinaria seria construída em Pernambuco. A Petrobrás relutava, preferia ampliar as refinarias da Bahia ou do Rio de Janeiro, e o presidente Lula confessava a interlocutores que teria dificuldade de tomar a decisão para não criar problemas com os demais estados nordestinos que pleiteavam o mesmo empreendimento.

Independente, portanto, do caudilho em que se transformou, Chavez jogou a favor de Pernambuco e ganhamos o investimento mas, de lá para cá, por motivos desconhecidos do grande público, a PDVSA se desentendeu com a Petrobrás, apesar da amizade de Chavez com Lula e depois com Dilma, e a verdade é que até agora não colocou um tostão sequer no empreendimento, obrigando a Petrobrás a declarar que vai tocá-lo sozinho se a Venezuela não se definir.

O que teria levado Chavez, tão entusiasmado pelo projeto, a desistir dele? Muitas coisas foram ditas mas nenhuma comprovada, como a de que a PDVSA estava exigindo assumir a distribuição de combustíveis no Nordeste em troca da parceria e, mais recentemente, que os venezuelanos não teria mais recursos disponíveis para tal já que estariam atravessando uma crise econômica.

Esta semana, porém, se começou a descobrir a razão do imbróglio. Segundo o jornal O Estado de São Paulo o problema teria sido de ordem financeira. Não que a PDVSA esteja atravessando uma crise mas porque contesta o valor do empreendimento que em 2005, no anúncio de Chavez, estava orçado em US$ 2 bilhões, até o ano passado pulou para US$ 13,3 bilhões e já estaria perto de US$ 14,4 bilhões.

Colocada contra a parede pela Petrobrás que exige uma definição até o final de agosto, a PDVSA, sem dúvida com o conhecimento de Chavez, alegou que o custo está maior do que deveria e teria sugerido até a realização de uma auditoria internacional ´para passar um pente fino nos números da refinaria.

Um vexame sem tamanho que a Petrobrás, certamente, com receio de desgaste internacional está tentando abafar, se negando a atender à imprensa ou a comentar o assunto.

Uma auditoria internacional na Refinaria Abreu e Lima é tudo que a Petrobrás não deseja sobretudo depois que o Tribunal de Contas da União acusou superfaturamento nos contratos da obra que passou por uma auditoria e foi motivo de discussões na CPI da Petrobrás.

A terraplanagem chegou a ser suspensa por conta disso e o prazo de conclusão da obra já sofreu mais de cinco dilatações sendo impossível prever hoje quando a refinaria vai começar a operar.

Além de ter se definido por Pernambuco, como desejava, Chavez, de qualquer maneira, deixou sua marca no empreendimento, mesmo que não venha a investir nada do que prometeu ou até se não passar de uma simples bravata esta história de auditoria internacional. Quanto a Abreu e Lima, herói venezuelano e um revolucionário de quem pouco se falava, ficou definitivamente fincado na história do nosso estado.


CURTAS

Descaso – O Governo do Estado tentou juntar todas as festas tradicionais do interior nesta época do ano, inclusive o Festival de Inverno de Garahuns, em um pacote só com os nomes de Festival de Inverno do Agreste Meridional (o de Garanhuns) e Festival de Inverno do Sertão (as festas do estudante de Triunfo e São José do Egito). Garanhuns reagiu pois seu festival é patrimônio cultural e imaterial de Pernambuco e ganhou a briga. Triunfo e São José estão realizando duas festas esvaziadas pois ninguém absorveu as mudanças.

Chega ao fim – Está terminando o prazo – 31 de julho – que o deputado federal João Paulo deu a si próprio para definir o que fazer em 2012: aceitar as decisões do PT ou migrar para outra legenda. Quase ninguém mais acredita na migração de JP sob argumento de que ele teme sair do PT e ficar sem rumo ou ainda de ser vítima de um rolo compressor do Governo caso se candidate por outra legenda, inclusive o PTB governista.

Reclamações – Apesar de ainda estar com popularidade alta o governador Eduardo Campos está sendo muito criticado no interior. Primeiro por conta da estradas, cada dia mais esburacadas, depois por conta da saúde e, por último, por conta da segurança. A sensação nas cidades interioranas é de que os bandidos migraram da RMR e tomaram o rumo do interior onde enfrentam uma polícia desaparelhada. Faltam inclusive carros para locomoção dos policiais.

O xadrez político em Pernambuco.

{ Posted on 00:46 by Edmar Lyra Filho }



Com o cada vez mais factível rompimento do senador Armando Monteiro com o governador Eduardo Campos, novas conjunturas precisam ser analisadas para a política local.

Analisando a saída de Armando Monteiro da base de Eduardo Campos, podemos considerar que a Frente Popular receberá, depois de cinco anos governando Pernambuco, o seu primeiro baque. Armando Monteiro levaria consigo os quatro deputados federais filiados ao seu partido, são eles: José Chaves, José Augusto Maia, Sílvio Costa e Jorge Côrte Real. Também levaria consigo a bancada estadual petebista e o deputado federal João Paulo que sairia do PT e se filiaria ao PTB para disputar a PCR no ano que vem.

Armando Monteiro precisaria compor com o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o deputado Mendonça Filho (DEM). E o primeiro grande teste dessa aliança seria a disputa desse grupo apoiando a candidatura de João Paulo a prefeito do Recife ano que vem para vislumbrar um projeto mais arrojado em 2014. Pra isso precisaria aglutinar mais uns dois ou três partidos que hoje orbitam em torno de Eduardo Campos.

Ao governador, que tem como candidato a seu sucessor o atual ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho, restaria compor com o PSDB do deputado Sérgio Guerra, com quem sempre manteve uma relação cordial, mesmo este tendo se aliado ao seu maior desafeto: Jarbas Vasconcelos.

Eduardo Campos também teria a garantia do PDT como aliado fiel ao seu projeto, a considerar que João Lyra Neto vai assumir o governo do estado em abril de 2014 para que Eduardo dispute o Senado ou até mesmo faça parte de uma chapa presidencial.

Visando a eleição de 2012, Eduardo possívelmente apostaria em um nome do PT, que tende a ser o Secretário de Articulação Política Maurício Rands. Tendo em vista a falta de condições de João da Costa em disputar e conquistar a reeleição no ano que vem. Caso tivesse a Frente Popular unida em torno do PSB, qualquer nome que o governador lançasse, de qualquer partido, teria grandes chances de vitória. Como não há mais essa homogeneidade, Eduardo precisará da força do PT na capital para tentar se manter inteiro e comandar com boas chances de vitória a sua sucessão.

Caso o PT vença a eleição de 2012 com Maurício Rands, ele consegue se manter vivo, mas os louros serão compartilhados com o governador, que comandará com mãos-de-ferro sua sucessão e colocará o partido em posição secundária na chapa de 2014. Caso o PT perca a eleição de 2012 no Recife, poderá arriscar um voo solo com Humberto Costa, tendo em vista que ele estará no meio do seu mandato no Senado e não correrá muitos riscos caso perca a eleição, mas o que deve ocorrer é que o PT continue a orbitar em torno de Eduardo e aceite o que ele apresentar.

Como em Pernambuco é muito difícil a realização de uma terceira via, é provável que o protagonismo político ficará para uma disputa entre Armando Monteiro, com o apoio de Jarbas Vasconcelos, Mendonça Filho e João Paulo, e Fernando Bezerra Coelho com o apoio de Eduardo Campos, Sérgio Guerra, Humberto Costa e João Lyra Neto. Restando saber com quem ficaria os pragmáticos Inocêncio Oliveira (PR) e Eduardo da Fonte (PP) e legendas menores como PCdoB, PSC, etc.

Coluna Gazeta Nossa terceira dezena de julho.

{ Posted on 21:38 by Edmar Lyra Filho }
Armando Monteiro e 2014.

O senador Armando Monteiro é candidatíssimo a governador de Pernambuco em 2014 e todo o estado sabe disso. Armando sempre foi um parlamentar influente, como deputado federal sempre foi bem visto pelo empresariado porque é um entusiasta do desenvolvimento econômico. Eleito para o primeiro mandato parlamentar em 1998 pelo PMDB, Armando exerceu a função de deputado federal, sendo reeleito em 2002 e 2006. Em 2010 disputou uma cadeira no Senado Federal e foi o mais votado da eleição. Armando foi presidente da Fiepe entre 1992 e 2004 e assumiu a presidência da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 2002. Armando Monteiro também foi responsável pelo crescimento do Sistema S no Brasil e principalmente em Pernambuco. Agora, em um novo patamar da sua carreira política, pretende se candidatar a governador de Pernambuco e pra isso precisa construir essa candidatura dentro da Frente Popular e até mesmo fora, compondo com políticos que fizeram parte da extinta União por Pernambuco, caso o governador Eduardo Campos não o apoie para o pleito de 2014. Armando tem a tribuna do Senado para expor suas ideias sobre o desenvolvimento econômico e é um dos mais qualificados políticos pernambucanos, conhece o estado de Pernambuco como a palma da sua mão e tende a ser um dos melhores candidatos a governador que o estado já teve.

João Mendonça - Ex-prefeito de Belo Jardim e candidato derrotado a deputado estadual em 2010, João Mendonça anunciou saída do DEM para disputar a prefeitura da sua cidade no ano que vem.

DEM - A saída de João Mendonça é mais uma baixa no DEM pernambucano que já perdeu diversos nomes de peso e a cada dia fica mais raquítico.

Betinho Gomes - O deputado tucano já colocou o bloco na rua e disputará a prefeitura do Cabo de Santo Agostinho em 2012. O prefeito Lula Cabral não tem um sucessor a altura pra desbancá-lo.

Vicente André Gomes - O vereador recifense está de malas prontas do PCdoB e deve aportar no PSD de André de Paula para disputar a reeleição. Caso o PSD não consiga o registro para o ano que vem, o comunista deve se filiar ao PSB de Eduardo Campos.

Alexandre Lacerda - Vereador de primeiro mandato, Lacerda está saindo do PTC e deve se filiar ao PRTB, caso não consiga, lançará sua esposa para a Câmara Municipal.

Joaquim Barretto - O ex-vice-prefeito de Jaboatão e liderança do DEM no município também abandonou o barco, e está se filiando ao PSD. Seu filho e vereador Jota Barretto o segue e vai disputar a reeleição pelo partido de André de Paula.


André de Paula - O presidente estadual do PSD e ex-deputado federal está animadíssimo com a coleta de assinaturas para a criação do seu partido. André já conseguiu mais do que o dobro das assinaturas que lhe foram pedidas pelo diretório nacional.

Um trem alucinado.

{ Posted on 21:04 by Edmar Lyra Filho }
Por José Serra

O projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV) entre São Paulo e Rio de Janeiro, o trem-bala, poderia ser usado em cursos de administração pública como exemplo do que não se deve fazer. Foram cometidos vários erros básicos nos estudos preliminares – parecem deliberados de tão óbvios. Em primeiro lugar, foi superestimada a demanda de passageiros – e, portanto, a receita futura da operação da linha – em pelo menos 30%.

Além disso, o TAV não custaria R$ 33 bilhões, como dizem, e sim mais de R$ 60 bilhões. Isso porque não incluíram reservas de contingência, não levaram em conta os subsídios fiscais e subestimaram os custos das obras, como os 100 km de túneis, cujo custo foi equiparado aos urbanos. Esqueceram que os túneis para os TAVs são bem mais complexos, dada a velocidade de 340 km por hora dos trens; além disso, longe das cidades, não contam com a infra-estrutura necessária, como a rede elétrica, por exemplo.

Foram ignoradas também as intervenções necessárias para o acesso às estações do trem, caríssimas e não incluídas naqueles R$ 60 bilhões. Imagine-se o preço das obras viárias para o acesso dos passageiros que fossem das zonas Sul, Leste e Oeste de São Paulo até o Campo de Marte!

O último leilão do TAV fracassou não porque os empresários privados não gostem de receber subsídios ou que o governo do PT seja refratário a concedê-los. Pelo contrário! Até os Correios e os Fundos de Pensão de estatais podem ser jogados na aventura. Ocorre que o projeto é tão ruim que o ponto de convergência tornou-se móvel: afasta-se a cada vez que parece estar próximo.

Apesar de tudo, o governo vai insistir, anunciando agora duas licitações: uma para quem vai pôr o material rodante, operar a linha e fazer o projeto executivo da segunda licitação, na qual, por sua vez, se escolheria o construtor da infra-estrutura. Este seria remunerado pelo aluguel da obra concluída, cujo inquilino seria a empresa operadora, bem como pelo rendimento da outorga que essa empresa pagou para vencer a primeira licitação. Entenderam? Não se preocupem. Trata-se de uma abstrusa mistificação para, de duas uma: encobrir o pagamento de toda a aventura pelos contribuintes ou fazer espuma para que o governo tire o time sem dizer que desistiu.

A alucinação que cerca o projeto do TAV fica mais evidente quando se pensa a questão da prioridade. Imaginemos que pudessem ser mobilizados recursos da ordem de R$ 60 bilhões para investimentos ferroviários no Brasil.

Que coisas poderiam ser feitas com esse dinheiro? Na área de transportes de passageiros, R$ 25 bilhões de novos investimentos em metrô e trens urbanos, beneficiando mais de três milhões de pessoas por dia útil em todo o país: Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Rio, Goiânia, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza… Sabem quantas o trem-bala transportaria por dia? Cerca de 125 mil, numa hipótese, digamos, eufórica.

Na área de transportes ferroviários de carga, os novos investimentos atingiriam R$ 35 bilhões, atendendo à demanda interna e ao comércio exterior, conectando os maiores portos do País com os fluxos de produção, aumentando o emprego e diminuindo o custo Brasil. Entre outras linhas novas, que já contam com projetos, poderiam ser construídas a conexão transnordestina (Aguiarnópolis a Eliseu Martins); a ferrovia Oeste-Leste (Figueirópolis a Ilhéus); a Centro-Oeste (Vilhena a Uruaçu); o trecho da Norte-Sul de Açailândia a Barcarena, Porto Murtinho a Estrela do Oeste; o Ferroanel de SP; o corredor bioceânico ligando Maracajú-Cascavel; Chapecó-Itajaí etc. Tudo para transporte de soja, farelo de soja, milho, minério de ferro, gesso, fertilizantes, combustíveis, álcool etc. É bom esclarecer: o trem-bala não transporta carga.

Além de ter sido vendido na campanha eleitoral como algo “avançado”, o TAV foi apresentado como se o dinheiro e os riscos fossem de responsabilidade privada. Alguém acredita nisso hoje?

Inicialmente, segundo o governo, os recursos privados diretos não cobririam mais de 20% da execução do projeto. E isso naquela hipótese ilusória de R$ 33 bilhões de custo. Outros 10% sairiam do Tesouro Nacional, e 70%, do BNDES, que emprestaria ao setor privado, na forma do conhecido subsídio: o Tesouro pega dinheiro a mais de 12% anuais, empresta ao BNDES a 6%, e a diferença é paga pelos contribuintes. Com estouro de prazos e custos, sem demanda suficiente de passageiros, quem vocês acham que ficaria com o mico da dívida e dos subsídios à tarifa? Nosso povo, evidentemente, por meio do Tesouro, que perdoaria o BNDES e bancaria o custeio do trem.

Há outras duas justificativas para a alucinação ferroviária: os ganhos tecnológicos e ambientais! A história da tecnologia é tão absurda que lembra os camponeses do escritor inglês Charles Lamb (num conto sobre as origens do churrasco), que aprenderam a pôr fogo na casa para assar o leitão. Gastar dezenas de bilhões num projeto ruim só para aprender a implantar e a fazer funcionar um trem-bala desatinado? Quanto vale isso? Por que não aprender mais tecnologia de metrô e trens de carga? Quanto ao ganho ambiental, onde é que já se viu? Como lembrou Alberto Goldman, a saturação de CO² se dá nas regiões metropolitanas, que precisam de menos ônibus e caminhões e de mais trens, não no trajeto Rio-SP.

O projeto do trem-bala é o pior da nossa história, dada a relação custo-benefício. Como é possível que tenha sido concebido e seja defendido pela principal autoridade responsável pela condução do país? Eis aí um tema fascinante para a sociologia e a psicologia do conhecimento.

PS – A região do projeto do trem-bala em que há potencial maior de passageiros é a de Campinas (SP) e Vale do Paraíba, que poderia perfeitamente receber uma moderna linha de trem expresso, com custo várias vezes menor e justificativa econômica bem maior, especialmente se ocorrer a necessária expansão do aeroporto de Viracopos.

*José Serra é economista e ex-governador de São Paulo.

Um novo olhar sobre o sertão do Pajeú.

{ Posted on 18:28 by Edmar Lyra Filho }

Pernambuco vive um momento de elevado desenvolvimento econômico. Desde o anúncio de obras como a Refinaria, o Estaleiro, a Transnordestina, o Pólo de Poliéster, etc. o estado tem se consolidado como uma das maiores alavancas do desenvolvimento brasileiro.

Infelizmente essa realidade não é compartilhada por todas as microrregiões do estado, e uma delas é o sertão do Pajeú, composto por dezessete cidades, são elas: Afogados da Ingazeira, Brejinho, Calumbi, Carnaíba, Flores, Iguaraci, Ingazeira, Itapetim, Quixaba, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Terezinha, São José do Egito, Serra Talhada, Solidão, Tabira, Triunfo e Tuparetama.

Uma das demandas da região do Pajeú é, sem dúvidas, a construção de novas estradas, tendo em vista a situação precária das atuais, que prejudicam qualquer projeto de desenvolvimento regional. Outra demanda importantíssima seria a implantação de campus universitários da UFPE e da UPE em outras cidades, tendo em vista que só existe um campus da UFPE em Serra Talhada e as demais cidades não têm nenhum espaço de ensino público superior.

O governo de Pernambuco construiu escolas técnicas em algumas cidades e isso é uma atitude louvável, mas a região precisa de muito mais. Além do que, as instituições privadas de ensino superior existentes oferecem, em sua maioria, cursos voltados para o ensino, como Letras, Matemática, Pedagogia, etc.

É sentida a necessidade de cursos como Direito, Administração de Empresas, Odontologia, Medicina, Nutrição, Enfermagem, Engenharia, Ciências Contábeis, etc. para consolidar o desenvolvimento econômico e social da região e apenas as instituições públicas de ensino têm condições de efetivar esses cursos, tendo em vista que o poder aquisitivo da região ainda é baixo e não há condições para a maioria dos jovens de pagar um curso em uma instituição privada de ensino.

Sob o âmbito da geração de emprego e renda, o sertão do Pajeú requer uma ação efetiva do governo do estado para incentivar as empresas e indústrias a se instalarem na região.

O PIB do sertão do Pajeú, segundo o IBGE de 2005 é de R$ 913.060,00 e o PIB per capita é de R$ 2.822,00. Em um comparativo com a Região Metropolitana do Recife entendemos diretamente o abismo que existe entre a capital e o sertão. O PIB da RMR é de R$ 45.715.021,65, enquanto o PIB per capita é de R$ 12.250,39 segundo dados do IBGE de 2008.

Diante de um estrangulamento socioeconômico na RMR, sente-se a necessidade de novos projetos de interiorização do desenvolvimento, e a região do Pajeú tem muito a crescer e prosperar, caso exista um olhar diferenciado por parte do governo do estado e das empresas que estão instaladas em Pernambuco ou pretendem se instalar.

A secretaria de desenvolvimento econômico de Pernambuco deveria realizar um programa de incentivo fiscal para as empresas que pretendem se instalar no Pajeú, bem como propulsores do desenvolvimento e entusiastas da região devem se unir visando o bem do sertão do Pajeú.

Programas voltados para o financiamento da agricultura familiar, empreendedorismo individual, etc. deveriam ser mais utilizados para os residentes da região. Tendo em vista que o Nordeste está se desenvolvendo e recuperando o tempo perdido quando os investimentos iriam apenas para as outras regiões do país, o sertão do Pajeú também quer crescer e tirar o atraso em relação a capital pernambucana.

O estado de Pernambuco tem grandes perspectivas de dobrar o seu PIB e nada mais justo que o desenvolvimento seja distribuído de maneira compartilhada, tendo em vista que a região do São Francisco detém o pólo de vinicultura, a região do Araripe o pólo gesseiro, o Agreste detém o pólo de confecções e o Pajeú infelizmente não tem uma atividade econômica que impulsione o seu desenvolvimento, pra isso necessita de apoio institucional.

"A maior coalizão deste País é a do gasto público" diz Armando Monteiro.

{ Posted on 13:18 by Edmar Lyra Filho }


O senador Armando Monteiro voltou a alertar sobre a necessidade de mais investimentos na infraestrutura do País e cobrou do setor público uma ação mais efetiva neste sentido, lembrando que nos últimos anos apenas 1% do Produto Interno Bruto (PIB) foi destinado ao setor.

"Os 12 pontos percentuais de elevação da carga tributária no Brasil, ao longo desses últimos 15 anos, não se traduziram em uma ampliação da capacidade de investimento do setor público. A China investe 7% em infraestrutura", comparou.

Para o senador pernambucano, o aumento do investimento público só ocorrerá com a contenção do crescimento do gasto corrente. Ele mostrou preocupação com o fato do Brasil destinar 6,5% do PIB ao pagamento dos serviços da dívida pública, enquanto países emergentes gastam menos de 2%.


"A maior coalizão deste País é a do gasto público. A toda hora nos é endereçada uma conta. As corporações se organizaram cada vez mais para pressionar o Estado brasileiro. Como resultado de tudo isso, a capacidade de investimento declina e não é suficiente para investir na infraestrutura de transporte", criticou.


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Programa Suape Sustentável

{ Posted on 01:15 by Edmar Lyra Filho }
Por Heitor Scalambrini Costa

Com grande pompa e manchetes nos jornais foi lançado no último dia 29 de junho o Programa Suape Sustentável. O governo estadual na tentativa de mostrar que trabalha em sintonia com os anseios da sociedade, e que tem um modelo de desenvolvimento sustentável para o Estado, anunciou um programa gerido por um fórum, que reúne o poder público, entidades da sociedade civil organizada e iniciativa privada, cujo objetivo é propor e executar ações sustentáveis conjuntas no complexo industrial portuário de Suape.

O conceito de sustentabilidade para este empreendimento significa para o atual governo, nada mais “do que um processo produtivo cada vez mais eficiente e com tecnologia avançada”, e que o “sacrifício ambiental é necessário, para que ocorra o crescimento econômico”. Uma lógica completamente desconectada com as exigências atuais, que exige que um empreendimento desta natureza conduza, além dos aspectos econômicos, a uma maior igualdade e justiça social, e a preservação ambiental. Também pouco se exerce da democracia participativa, pois ao se anunciar a participação de entidades da sociedade civil neste fórum gestor tripartite, nada é informado sobre quem são e quais critérios foram adotados para a escolha destas organizações.

Todavia, diferentemente do que é propagandeado, o que se constata da realidade destes municípios, identificados como “estratégicos”, é a falta de compromisso com as necessidades sociais de seus moradores como alimentação, habitação, vestuário, trabalho, saúde, educação, transporte, cultura, lazer, segurança. O caos urbano é uma evidência, com destaque aos problemas sociais crescentes como a violência, a insegurança, a exploração e crimes sexuais. Problemas de desrespeito as leis trabalhistas pelas empresas de Suape também são conhecidos e de conhecimento público.

Nos primeiros quatro anos do atual governo foi difundido com intensa propaganda e apoio incondicional da mídia pernambucana, a ilusão e a promessa de que o crescimento econômico via Suape, levaria a redução e até eliminação do quadro de pobreza vergonhosa e imoral. Contudo o que se destacou neste período foi o considerável passivo ambiental com o aumento dos conflitos provocados pela frouxidão dos órgãos estaduais responsáveis pelo controle, fiscalização ambiental, conservação e recuperação dos recursos naturais, tais como a Agência Pernambucana de Meio Ambiente – CPRH, e a paralisação da fiscalização e exoneração de servidores do IBAMA que atuavam junto ao complexo de Suape.

Lamentavelmente, em tempos mais recentes, o elogio fácil, a adesão por interesses pessoais e algumas vezes não republicanos, a ausência da crítica; inibiu completamente o debate necessário sobre que tipo de crescimento que esta ocorrendo no estado. Ao contrário do crescimento, que para constituir base de um desenvolvimento sustentável, tem de ser socialmente regulado, com o controle da população e com a redistribuição da riqueza.

Algumas pessoas e entidades foram cooptadas e trazidas para dentro do aparelho do Estado, e lá se neutralizaram se anestesiaram, se despolitizaram. O “oficialismo” tirou qualquer possibilidade de crítica e de reivindicação. Sindicalistas, militantes, ambientalistas tornaram-se assim, em muitos casos, funcionários do governo. Outros, por um erro de avaliação, acreditando na expectativa de uma mudança de postura no trato das questões ambientais, aprovaram a transformação da antiga Secretaria de Ciências, Tecnologia e Meio Ambiente-SECTMA em Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade-SEMAS, e apoiram como seu titular o ex-presidente estadual do Partido Verde, candidato a governador em 2010, Sergio Xavier. Deram um “cheque” em branco a um governo que durante os quatro anos do seu primeiro mandato em nenhum momento discutiu e aceitou, mesmo que parcialmente, as reivindicações e ponderações do movimento ambientalista. Esqueceram a lei proposta pelo governador e aprovada em abril de 2010 pela Assembléia Legislativa, que autorizou o desmatamento de 691 hectares de vegetação nativa (508 hectares de mangue, 17 de mata atlântica e 166 de restinga) em Suape.

Agora chegou o Programa Suape Sustentável, com muita propaganda e marketing, seguido de declarações otimistas de quem está dentro e acha que faz o máximo, tentando passar a sensação de realmente estar mudando, transformando o Estado, começando a virada, criando as condições para um desenvolvimento sustentável. Assim, só é otimista quem precisa por dever de ofício animar o auditório.

Resta aos iludidos, para aqueles que não aceitam mais trocar “o seis por meia dúzia”, nem aceitam o falso discurso da novidade e dos novos caminhos, o fortalecimento dos movimentos sociais, da sociedade civil, pois só assim poderemos nos mobilizar e garantir a elevação da qualidade de vida dos pernambucanos.

*Heitor Scalambrini Costa é professor da UFPE.

Armando Monteiro: "É preciso um novo arranjo macroeconômico"

{ Posted on 00:58 by Edmar Lyra Filho }

Em sessão do Congresso nesta terça-feira (12), o senador Armando Monteiro (PTB/PE) afirmou que o Brasil precisa pensar em promover um rearranjo na sua política macroeconômica. Para ele, o que mais compromete a competitividade da produção nacional é a distorção nos dois principais preços da economia nacional - o juro e o câmbio. “Não é possível admitir que um País como o nosso, que avançou tanto do ponto de vista da sua economia nos últimos anos, que é credor externo líquido, que alcançou o grau de investimento em todas as agências de risco, que tem um ambiente institucional razoável, que tem uma democracia consolidada, como imaginar que esse País ainda ostente a mais alta taxa de juro real do mundo? Há algo errado nessa questão”, argumentou.

O senador indicou a importância de um debate sobre mudanças na gestão do setor público. “É hora de fazermos uma discussão também sobre a necessidade de um novo arranjo macroeconômico que nos imponha a necessidade de que a política fiscal no Brasil possa ser aprofundada, de que o Brasil inaugure um regime fiscal mais responsável, para que tenhamos condições de reduzir essa taxa de juros real, e aí, sim, contribuir para que o câmbio não se aprecie ou, pelo menos, que o câmbio possa voltar a uma taxa de equilíbrio”, concluiu.

Armando Monteiro fez essas afirmações durante aparte ao pronunciamento da senadora Ana Amélia (PP/RS), que elogiou a decisão da presidente Dilma Rousseff de fechar os cofres do BNDES para a operação de fusão dos grupos Carrefour e Pão de Açúcar. Armando Monteiro ressaltou que o tema abordado pela senadora é da maior relevância ao País. Para ele, o Brasil vive o risco de um processo de desindustrialização, o que é pouco percebido pelo bom momento da economia brasileira. “É importante que se coloque esse tema no centro do debate do País e que o Senado da República o discuta”, comentou.

Coluna Gazeta Nossa segunda dezena de julho.

{ Posted on 16:03 by Edmar Lyra Filho }
O Brasil perdeu Itamar Franco.

Nascido em Salvador no dia 28 de junho de 1930, Itamar Cautiero Franco foi um dos mais importantes políticos brasileiros. Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 1955, ingressou na carreira política em 1958 quando, filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), disputou o cargo de vereador e posteriormente, em 1962, o de vice-prefeito de Juiz de Fora, não obtendo êxito em ambas as tentativas. Com o início do Regime Militar, Itamar se filiou ao MDB, sendo prefeito de Juiz de Fora de 1967 a 1971, sendo reeleito em 1972, quando dois anos depois, renunciou ao cargo para candidatar-se ao cargo de Senador da República por Minas Gerais, conquistando o posto e ganhando prestígio no MDB e se tornando um político de âmbito nacional. No MDB ocupou o posto de vice-líder do partido nos anos de 1976 e 1977. No início da década de 1980, com o pluripartidarismo, filiou-se ao PMDB, sucedâneo do MDB. Em 1982 foi reeleito Senador por Minas Gerais defendendo as Diretas Já e votando no candidato oposicionista Tancredo Neves em 1985. Itamar Franco disputou o governo de Minas em 1986 sendo derrotado e voltou ao Senado em 1987. Já em 1988 se uniu ao então governador de Alagoas Fernando Collor de Mello para compor uma candidatura a presidência do então governador alagoano com Itamar Franco sendo o vice pelo Partido da Reconstrução Nacional (PRN). Itamar divergia, dentre outras coisas, da política econômica do Presidente Collor e decidiu voltar para o PMDB em 1992, ano do impeachment de Collor. Como vice-presidente e na queda do titular, Itamar Franco assumiu a Presidência da República e foi no seu mandato que as mudanças que viriam a consolidar o Brasil politica, social e economicamente, foram colocadas em prática. O grande marco do seu governo foi a elaboração ao Plano Real que entrou em vigor em 1 de julho de 1994 que acabou com a hiperinflação brasileira, que era um mal que assolava a economia do país. Graças ao seu governo que deu carta branca ao então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso o Plano Real obteve êxito e trouxe um legado imprescíndivel para o país. Com a vitória do governo contra a inflação, Fernando Henrique foi alçado ao posto de candidato a Presidente da República e foi eleito no primeiro turno em 1994. Ao sair da presidência, Itamar continuou na política e disputou em 1998 o governo de Minas Gerais sendo eleito sem maiores problemas, já em 2002 decidiu não disputar a reeleição e apoiou Luiz Inácio Lula da Silva para Presidente, que foi eleito. Itamar tentou em 1998 e 2006 disputar a presidência da República, mas não obteve êxito dentro do PMDB, bem como não conseguiu a indicação em 2006 para disputar o Senado. Em 2009 filiou-se ao Partido Popular Socialista (PPS) e disputou o Senado por Minas Gerais na chapa do ex-governador Aécio Neves e do governador Anastasia e os três foram eleitos. Itamar havia assumido o cargo de Senador em fevereiro de 2011 e era uma das vozes mais combativas da oposição ao governo Dilma, até que o seu quadro de leucemia foi se agravando e ele veio a óbito em 2 de julho de 2011. Itamar deixa um legado muito importante para o Brasil, não só pelas conquistas do seu rápido governo que foram imprescindíveis para o país, mas também pela sua coerência, honestidade e sobretudo a sua defesa intransigente do Brasil. Aos 81 anos de idade Itamar Franco deixou o Brasil órfão de um grande político e de um presidente inesquecível.

Zezé Perrella - Com a morte de Itamar Franco, o presidente do Cruzeiro Zezé Perrella (PDT) assume o cargo de Senador da República até fevereiro de 2019.

ABPA - O produtor cultural Antônio Bernardi da ABPA tem feito excelentes eventos em Pernambuco, também é o responsável pelo São João de Campina Grande. Segundo Bernardi, no segundo semestre muitos eventos serão realizados no estado, sobretudo em Jaboatão dos Guararapes graças uma exitosa parceria com o prefeito Elias Gomes.

Armando Monteiro - O senador petebista é pré-candidato a governador de Pernambuco em 2014 e os quatro cantos do estado sabem disso, nem que precise romper com Eduardo Campos pra isso. Armando não abre nem para um trem carregado de pólvora.

Mendonça Filho - Dizem que o deputado federal e ex-governador é pré-candidato a prefeito do Recife em 2012, mas resta saber se ele quer disputar apenas para demarcar território ou se realmente quer ganhar a PCR. Se for a segunda opção vai ter que construir uma candidatura forte com outros partidos, inclusive da base de Eduardo Campos.

Fernando Gordinho - Ex-vereador de Jaboatão dos Guararapes, Fernando Gordinho (PV) está em plena campanha para voltar ao legislativo municipal. Ele aguarda resolver a situação do seu partido que perdeu o rumo em Pernambuco depois que aderiu ao governador Eduardo Campos. Caso não consiga, disputará por outra legenda.

Robson Leite - Para minimizar o problema de abastecimento de água nos bairros da UR-06, UR-11, Minha Deusa, Parque Recreio e Zumbi do Pacheco, o vereador Robson Leite (PT) solicitou a Compesa que os reservatório desses bairros sejam abastecidos através de carros-pipa. Robson Leite é pré-candidato a prefeito de Jaboatão.
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