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Por quê Alvaro Dias?

{ Posted on 15:33 by Edmar Lyra Filho }

O PSDB, em conjunto com o PTB, PPS, PMN e PSC definiu que o candidato a Vice-Presidente na chapa de José Serra será o Senador Alvaro Dias (PSDB-PR).

A escolha de Alvaro Dias foi a melhor alternativa dentre as possíveis por diversas razões. A primeira de todas é o fato de Alvaro Dias ser um político representativo, com bagagem e que possui respaldo na sociedade brasileira.

A segunda alternativa se deu por conta de que Alvaro Dias na vice deu um excelente palanque pra José Serra e desmoronou um palanque de Dilma no Paraná. Onde representa grande parcela do eleitorado.

Se observarmos que a retirada da candidatura de Osmar Dias (PDT), irmão de Alvaro a Governador do Paraná viabilizou uma larga margem para José Serra, entendemos o quanto foi importante a escolha do vice. E quanto acertada foi a decisão.

O DEM, infelizmente, age de maneira incoerente para um partido que pretende tirar o PT da Presidência da República. O DEM não tinha consenso pra indicar um nome para o posto de Vice-Presidente, isso é fato, não é invenção.

O melhor nome para o posto, José Carlos Aleluia, Deputado Federal pela Bahia, não tinha respaldo do próprio partido e do próprio diretório estadual. Os outros nomes, Demóstenes Torres (GO), Kátia Abreu (TO), José Agripino (RN), Valéria Pires (PA), dentre outros, disseram que não almejavam o posto de Vice-Presidente.

Diante desse fato, observamos o seguinte: Quem está com a razão? Lógico que é o PSDB. Lógico que é José Serra, Sérgio Guerra, dentre outros que definiram por Alvaro Dias.

O DEM errou quando não chegou a um consenso em relação a um nome e não apresentou a José Serra. Reivindicou o tempo todo o posto de vice, mas sequer tinha um nome competitivo.

Política é assim, e mesmo que tivesse algum nome, jamais esse nome agregaria tanto ao palanque de José Serra como o Senador Alvaro Dias agregou. Porque o DEM não tem sequer um Governador. O único Prefeito importante é Gilberto Kassab de São Paulo que só foi eleito graças a José Serra.

Portanto, a escolha foi coerente, foi acertadíssima e com essa chapa a candidatura tucana tem muito a apresentar ao país. Com um vice representativo e que muito ajudará José Serra quando este for eleito Presidente da República.

Os Três Mosqueteiros socialistas.

{ Posted on 14:45 by Edmar Lyra Filho }
Por Anatólio Julião*

Como personagens emergidas do maior clássico universal da literatura infanto-juvenil moderna, “Os Três Mosqueteiros”, do genial escritor francês Alexandre Dumas, os senhores Isaltino Nascimento, deputado estadual de enorme estatura; João Fernando Coutinho, jovem parlamentar natural do irredento Município de Água Preta; e Milton Coelho, inconteste liderança popular, atualmente vice-prefeito do Recife e presidente do chamado Partido Socialista local, têm-se esforçado na defesa da desastrada administração de Eduardo Campos.

Ensina-nos a geometria euclidiana que três pontos quaisquer no espaço, delimitam um plano. Daí ser tão popular o uso de tripés como ponto de sustentação de instrumentos, como câmeras; equipamentos, como o teodolito do topógrafo; e alguns tipos de assento, como certos tamboretes, para uso em terreno irregular, porquanto uma vez apoiados, mesmo em solo desigual, determinam um plano geométrico qualquer, adquirindo estabilidade.

Como três mosqueteiros socialistas, de capa e espada, as personalidades citadas acima vêm assumindo a tarefa de exaltar o governo que aí está através de artigos pasteurizados, que mais parecem monótonos cânticos de beatos em procissão.

Como três pontos perdidos no espaço, escrevem à procura de um plano sobre o qual apoiar a desastrada administração de Eduardo Campos.

Recheados de números bem acomodados, e descrevendo uma realidade que os pernambucanos sentem dificuldade em reconhecer na vida real, os monocórdios textos por eles elaborados chegam a lembrar as infindáveis declamações dos Festivais de Literoprosia do Colégio Americano Batista, onde meninos de cabelos lustrosos de creme-fixador “Brilcreme”, calçando sapatos de verniz e trajando meias três-quartos, calças-curtas, paletó de um botão, camisa branca e gravata de laço, entoavam com vozes calibradas pelo mesmo tipo de impostação: “Minha Terra tem palmeiras onde canta o sabiá...”, do grande poeta romântico maranhense, Gonçalves Dias. Bonito, mas absolutamente previsível.

É que o discurso chapa-branca traz consigo falhas incorrigíveis de DNA, entre as quais, o de ser elaborado por membros do aparatchnik, subservientes ao poder estabelecido, rodeados de privilégios e mordomias, moralmente obrigados a adular e aquecer o atribulado coração do chefe, e mostrar à opinião pública toda a sua perfeição. Se posta de manhã para, à tardinha, nas tertúlias do poder, receber o riso de aprovação e, nas costas, a tapinha de agradecimento. Escreve-se sem o menor pudor de sincronizar o conteúdo da redação com a realidade circundante, com o sentimento das ruas, com o que povo verdadeiramente enfrenta no seu dia a dia.

Assim, para esses escribas chapa-branca, o Estado de Pernambuco, fundado por sua excelência o governador Eduardo Campos, em 2006, tão logo se instalou no nunca antes habitado Palácio das Princesas, viu por ele serem banidos, em pouco mais de três anos, todos os problemas da educação, saúde, violência urbana, desvios de recursos públicos, obras paralisadas e inacabadas – algumas inauguradas sem sequer terem sido iniciadas –, das fantásticas despesas com propaganda, da subserviência vexatória ao Governo Federal, do silêncio humilhante, como no caso da Chesf, e das omissões lenientes diante de escândalos como os da Empetur e da Funarte.

Agora, vá e pergunte ao povo.

Conta-se que em um de seus acalorados debates, na Câmara dos Comuns, com uma de suas mais ferrenhas oponentes, Sir Winston Churchill ouviu da já exasperada Senhora:

- Eu, se fosse sua esposa, colocaria veneno no seu café!

Ao que Churchill respondeu, impávido:

- E eu o tomaria, só para ver-me livre da Senhora!

Assim, seguindo o exemplo de Churchill, continuaremos lendo as crônicas chapas-branca dos três mosqueteiros “socialistas” até a última linha, só para, já, já, ver-nos livres deles.

*Anatólio Julião é sociólogo

Coluna Política e Economia Gazeta Nossa primeira quinzena de julho.

{ Posted on 21:56 by Edmar Lyra Filho }

João Paulo não será o mais votado.

O ex-prefeito do Recife João Paulo (PT), disputará mesmo cadeira na Câmara dos Deputados, conforme antecipamos aqui nesta coluna no ano passado. Ele foi rifado da majoritária e o candidato escolhido foi Humberto Costa. Diante dessa disputa, pela primeira vez na carreira política do ex-prefeito do Recife, que o máximo cargo ocupado tinhado sido o de Deputado Estadual, deverá ser eleito. Porém, dificilmente será o mais votado dentre os candidatos da Frente Popular, e muito menos o mais votado entre todos os candidatos. Os motivos são vários: O primeiro deles é o fato de não ser prioridade na Frente Popular, as prioridades de Eduardo Campos são Ana Arraes (PSB), Danilo Cabral (PSB), dentre outros, jamais João Paulo. O segundo fato é não ser o candidato de João da Costa, atual Prefeito do Recife. Em 2006 João da Costa foi o candidato de João Paulo a Deputado Estadual, mas para a infelicidade de João Paulo a recíproca não será verdadeira. O terceiro fato é que além de João Paulo, terá candidatos com densidade no Recife como o ex-governador Mendonça Filho, o Deputado Raul Henry que disputará reeleição, o Deputado Raul Jungmann que também disputará reeleição, seu correligionário Maurício Rands que também vai pra reeleição, dentre muitos outros. A perspectiva é que João Paulo tenha, no máximo, 100 mil votos no Recife, repetindo o feito de Roberto Magalhães, que em 2002, tinha como concorrente direto apenas Cadoca, então PMDB. Os outros 200 mil votos, para chegar a marca de 300 mil na eleição pra Deputado Federal, que é o que se cogita para aquele que será o mais votados, dificilmente João Paulo conquistará, porque não tem inserção política no interior de Pernambuco. João Paulo é um político essencialmente urbano. São por esses fatores que nos levam a crer que João Paulo será eleito, terá uma votação razoável, mas não será o mais votado.

Os mais cotados - O posto de mais votado na eleição de outubro deverá ficar entre Inocêncio Oliveira (PR) e Ana Arraes (PSB). O primeiro tem um exército de Prefeitos lhe apoiando, e a segunda é mãe do Governador Eduardo Campos.

Sérgio Guerra - Caso Sérgio Guerra dispute vaga na Câmara dos Deputados também tem boas perspectivas de ser o mais votado. Porém, está cotado para ser vice de José Serra.

Mendonça Filho - Mendonça (DEM) é outro que poderá ser um dos mais votados, teve boa votação no Recife em 2008, em 2006 perdeu a eleição para Governador, como tem duas majoritárias, aqueles que estão insatisfeitos com os eleitos, no caso João da Costa e Eduardo Campos, tendem a dar um voto de confiança a Mendonça.

Raul Henry - As chances de Raul Henry (PMDB) ser um dos mais votados também é grande, saiu-se muito bem do pleito de 2008 e pode abocanhar grande parcela dos votos dos recifenses.

Tony Gel - O ex-prefeito de Caruaru e atual vereador Tony Gel disputará cadeira na Assembleia Legislativa e não na Câmara dos Deputados. Apoiará Augusto Coutinho para Federal.

André de Paula - Com a desistência de Tony Gel, o DEM pretende manter as três cadeiras que ocupa na Câmara dos Deputados atualmente com Roberto Magalhães, André de Paula e José Mendonça, como o primeiro e o terceiro não disputarão reeleição, o DEM pretende mandar pra Brasília, além de André, Mendonça Filho e Augusto Coutinho.

Alepe - Para a Assembleia Legislativa os mais cotados para serem os mais votados são: Silvio Costa Filho (PTB), Sebastião Oliveira (PR) e Guilherme Uchôa (PDT) pela base do Governador Eduardo Campos. Na oposição a aposta é para Tony Gel (DEM) e Betinho Gomes (PSDB).
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