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DAFESC critica UNE e UEP.

{ Posted on 01:51 by Edmar Lyra Filho }
A toda sociedade pernambucana,

O Diretório Acadêmico Fernando Santa Cruz - DAFESC, representante dos estudantes de DIREITO DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO, vem através desta externar o repúdio ao “protesto” “CHAPA-BRANCA” da UNE e UEP (e demais entidades estudantis), que teve como pano de fundo um debate sobre o pré-sal, mas acabou se tornando um palanque eleitoral para o atual governo.

Ao contrário do que foi a sua história de Luta, de protestos e atividades reivindicatórios, o ato dentro da programação da Jornada de “Lutas” da UNE, demonstra um fenômeno comum nos movimentos sociais que é a cooptação que faz o governo (tanto estadual quando federal) sobre estes, colocando-os sob alinhamento automático, direcionando suas pautas e silenciando qualquer movimentação de crítica a ele, em um processo de partidarização das entidades antes autônomas e independentes.

É bastante vergonhoso e lamentável ver entidades como a UNE e a UEP, aliando-se incondicionalmente com o governo, ao preço de repasses de verbas e de interesses partidários (e eleitorais), destituindo-se de todo senso crítico e revolucionário, que marcou a criação e as atividades passadas da UNE e da UEP.

Melancólica, a situação destas entidades, que ao invés de estarem ao Lado dos Profissionais de Educação do Estado de Pernambuco, na luta pela garantia do PISO e por condições dignas de trabalho, ao invés de estarem ao lado dos Policiais Militares, que lutam por uma remuneração decente, se ACOVARDAM, mediante decisões verticais e interesses partidários, e ficam ao lado dos que não querem GARANTIR EDUCAÇÃO E SEGURANÇA PARA O POVO. Educação digna que sempre foi pauta de reivindicação por parte destas entidades, educação de boa qualidade que sempre foi motivo de luta dos estudantes, no entanto, educação que foi excluída da pauta da UNE e UEP, simplesmente porque para lutar por ela, teriam de ir de encontro aos interesses do governo. Como podem fechar os olhos para o cenário calamitante que a educação em Pernambuco se encontra ?

Enquanto os professores lutavam pela valorização profissional, pelo cumprimento à LEI 11.738/2008, pela garantia do PISO SALARIAL NACIONAL DOS PROFISSONAIS DO MAGISTÉRIO, a UNE e UEP batiam palmas para um governo que PISA no PISO, e que deu às costas para educação, preferindo reajustar salários dos Fazendários. Nos atuais moldes, um fazendário equivale a 19 professores. Isto demonstra a prioridade deste Estado (que nem de longe é socialista), que prefere a arrecadação de impostos em detrimento de uma EDUCAÇÃO EXCELENTE PARA TODOS.

Infelizmente, nós, do grupo M.U.D.A (autônomo, livre e independente), atual gestão do DAFESC, não nos espantamos mais com este abandono do espírito crítico que sempre marcou estas entidades estudantis, como a UNE e a UEP. O que nos chama atenção é que em governos passados, diante da mesma penúria na educação, da mesma luta dos professores, o discurso destas entidades era outro, era de apoio, era de questionar. E hoje por que não mais?

O quadro político no Brasil é marcado pela corrupção. Os escândalos são recorrentes e o alvorecer de cada dia é calmo e sereno como se nada tivesse sido revelado no jornal anterior. A tristeza é ver a UNE que levou jovens cheios de ideologias para morrer nas ruas em prol da liberdade, hoje que a tem não saber como usá-la. Pois, a liberdade ideologia foi vendida ao cabresto partidário. E os nossos louváveis e inesquecíveis “caras pintadas”, tiverem seus lugares tomados por lamentáveis “chapas-brancas”.

No entanto, nem tudo está perdido. Existe uma juventude, que não se sente representada por estas entidades, e que vem resgatando a independência, a autonomia e a liberdade para o movimento estudantil, assim é o M.U.D.A – Movimento Universitário para Desenvolvimento Acadêmico, atual gestão do DAFESC.


Por um movimento estudantil Livre!

Diretório Acadêmico Fernando Santa Cruz

PT, mais uma vez, dá provas de como se apropriar do bem público para fins privados.

{ Posted on 23:54 by Edmar Lyra Filho }
Ao acompanhar o programa Custe o que Custar(CQC) da Band, o Brasil inteiro teve a oportunidade de conhecer o 'nobre' Prefeito de Barueri, Rubens Furlan, filiado ao PT.

Nossa, PT? Esse partido mostra o quanto se apropria das coisas públicas para interesses privados.

Seja no mensalão, seja uma televisão. O PT está sempre se apropriando do que é do povo.

Como se não bastasse, os 'democráticos' petistas ainda se deram ao trabalho de censurar o Programa CQC para que o Brasil inteiro não visse a safadeza desse partido.

Isso mostra o quanto o PT é 'comprometido' com as causas populares. Uma televisão que era para as crianças de uma escola se torna um bem para fins privados.

Isso é uma vergonha!

Oposição desarticulada?

{ Posted on 01:10 by Edmar Lyra Filho }
Por diversas vezes li na imprensa que a oposição estaria desarticulada para o pleito de outubro. De fato, quem está na oposição, tem dificuldades para construir alternativas e caminhos que levem a vitória. Porém, por diversas vezes isso já ocorreu, e o 'azarão' acabou vencendo a eleição.Aconteceu isso em 2000 quando João Paulo venceu o 'imbatível' Roberto Magalhães numa eleição histórica.

Em 2004, o próprio João Paulo não vinha passando por um bom momento, Cadoca disputou pela base do então Governador Jarbas Vasconcelos e conseguiu perder a eleição que surgia como favorito.

Em 2006 foi o caso mais emblemático, Mendonça Filho (DEM) havia assumido o Governo em abril e disputou a reeleição com o apoio de Jarbas Vasconcelos (PMDB), então governador e extremamente bem avaliado. Como se não bastasse, seus adversários, Eduardo Campos (PSB) e Humberto Costa (PT) estavam pra lá de desgastados, o primeiro por conta do escândalo dos precatórios, o segundo pelo então recente escândalo dos vampiros e das sanguessugas.

Mesmo assim, Mendonça Filho não conseguiu vencer a eleição no primeiro turno, Eduardo Campos conseguiu ir ao segundo turno contra o então Governador e venceu com uma votação consagradora.

Em 2008, João Paulo (PT) bem avaliado, indicou João da Costa para ser seu candidato a Prefeito, muitos diziam que o Ex-Prefeito havia cometido um erro de lançar o seu Secretário de Planejamento Participativo e que seu candidato perderia para Mendonça Filho, Cadoca e Raul Henry. Resultado: João da Costa foi eleito no primeiro turno, mesmo depois de ter seu registro cassado por uso da máquina pública.

Esses casos acima demonstram que as chances de Jarbas Vasconcelos são relativamente consideráveis, Jarbas foi Governador por duas vezes, saiu bem avaliado e foi eleito com esmagadora votação para o Senado da República. Tem um lastro muito grande na sociedade e é um político com uma história considerável. A entrada de Jarbas na eleição para o Governo de Pernambuco mostra que será um grande embate entre o socialista Eduardo Campos e o Senador peemedebista.

Acerto de Contas na Rádio Olinda

{ Posted on 15:24 by Edmar Lyra Filho }
Participei hoje pela manhã do Programa Acerto de Contas na Rádio Olinda, a convite de Pierre Lucena e André Raboni.

Amanhã, às 12:00hs irá ao ar o programa, bem como no domingo após o futebol.

Falei sobre Jarbas e José Serra, bem como minha saída do Democratas.

Vale a pena conferir.

Pernambuco debate Copa 2014

{ Posted on 12:26 by Edmar Lyra Filho }

Recife será a segunda cidade a sediar a Rodada Nacional de Debates Rumo à Copa 2014, que está sendo promovida pelo Ministério do Esporte em doze cidades-sede do evento. Na capital pernambucana, o encontro irá acontecer nos dias 15 e 16 de março, no Mar Hotel, das 9h às 17h. Antes disso, haverá o evento em Salvador (10 e 11 de março) e, na sequência, nas cidades de Natal (18 e 19 de março) e Fortaleza (24 e 25). A Rodada se compõe por debates envolvendo formadores de opinião, empresários e imprensa, ao lado de palestrantes recomendados pelo Ministério do Esporte, membros do Comitê Organizador da Copa e membros do Comitê Organizador Local.

O objetivo da Rodada é esclarecer e captar opiniões em relação ás oportunidades e problemas que poderão ser gerados com a realização da Copa no Brasil. Do primeiro dia do encontro, participarão empresas, Organizações Não Governamentais, federações esportivas, profissionais ligados ao marketing e gestores públicos que queiram esclarecer suas dúvidas sobre o evento. Questões sobre uso de marca e promoção de eventos, por exemplo, estarão em pauta e serão respondidas pelos representantes do Ministério do Esporte, Alcino Rocha e Sérgio Gomes, além do representante da FIFA, Rodrigo Paiva, Foram convidados o Governador do Estado de Pernambuco, além dos prefeitos das cidades do Recife e secretários de Esporte...

O primeiro tema a ser tratado será “Copa do Mundo – Experiência em outros Países”, cujo objetivo é expor um conjunto de informações relevantes obtidas a partir de estudo das experiências de países que sediaram outras edições da Copa do Mundo. Em seguida, virá “Lei De Incentivo Ao Esporte Na Copa”, com o foco de esclarecer dúvidas gerais sobre a lei e, ao mesmo tempo, apresentar as possibilidades de captação de recursos a partir da lei de incentivo para materialização de ações de fomento ao esporte em geral, ou mesmo para o futebol. Além disso, poderemos sensibilizar um conjunto de empresários que estarão fornecendo produtos e serviços em virtude da Copa à incentivarem ações correlatas ao evento.

Na parte da tarde, o grupo irá discutir “Os Estádios e a FIFA”, com uma apresentação sobre os planos sobre o caderno de encargos da FIFA, dos novos estádios das cidades sede. O segundo dia será de brainstorming, dedicado integralmente à imprensa e dirigentes de empresas jornalísticas. Além de tirar as dúvidas dos profissionais que irão se envolver diretamente com o assunto, o Consórcio quer torná-los partícipes do processo. Além dos aspectos sócio-econômicos e político-educacionais presentes em pro­jetos esportivos, serão abordadas pelos profissionais de comunicação ações com o intuito de formar gestores que possam gerenciar a formação e a capaci­tação em outros segmentos profissionais. Os moderadores desse encontro serão os jornalistas Ciro José (da TV Globo, que já atuou em nove copas consecutivas) e Sérgio Robayashy, além do consultor da Fundação Getúlio Vargas, Luiz Macedo.

SERVIÇO:

Rodada Nacional de Debates Rumo à Copa 2014

QUANDO: 15 e 16 de março

ONDE: MAR HOTEL - Rua Barão de Souza Leão, 451, Recife

HORÁRIO – 9h às 17h

Jarbas cobra definição de Serra e já assume candidatura ao Governo.

{ Posted on 00:57 by Edmar Lyra Filho }



Deu no jornal o Globo: "Um dos poucos integrantes do PMDB que resistiram a aderir ao governo Lula, o senador Jarbas Vasconcelos (PE), aliado de primeira hora do PSDB e do governador José Serra, está preocupado e desesperançado com o futuro da oposição, caso persista a demora do grupo para anunciar que o tucano paulista é o adversário da petista Dilma Rousseff na eleição presidencial.

"O prazo acabou. Estamos sendo atropelados pelos fatos. O crescimento de Dilma surpreendeu a eles e a nós. Essa é a verdade. Não faz mal dizer que estamos debilitados e desarticulados", disse Jarbas ao GLOBO, na quarta-feira, poucas horas depois de Serra passar por Brasília e não fazer o esperado gesto de anunciar sua candidatura.

O senador diz que o PSDB devia estar com seu candidato na rua. E vê outro problema na estratégia da oposição: vincular uma eventual vitória de Serra à dobradinha com o tucano Aécio Neves. "Se Aécio recusa, ficará a impressão de que Serra só ganha se for com Aécio. Mas os fatos mudaram, e Aécio poderia mudar também", diz.

O GLOBO: Há uma ansiedade generalizada na oposição. Qual o prazo para Serra se declarar candidato?


JARBAS VASCONCELOS: O prazo de Serra acabou. Estamos sendo atropelados pelos fatos. O crescimento de Dilma surpreendeu a eles e a nós. É a verdade, não faz mal dizer que estamos debilitados e desarticulados. Isso não são fatores que irão incapacitar uma vitória daqui a sete meses. Havia uma inércia que se justificava até o final do ano. Mas se Dilma teve esse crescimento, é preciso repensar. Ela cresceu mais do que a gente esperava. Se Lula e os dirigentes nacionais do PT se surpreenderam, por que a gente não pode se surpreender? E quem se surpreende tem que tomar uma ação.

A dubiedade de Serra para o público pode atrapalhar?
A persistir, sim. Estamos em março e já tivemos dano por causa das indefinições, que não posso mensurar. Se ele resolvesse isso ontem (quartafeira passada) seria importante para montar palanques pelo país. Ele tem que resolver neste fim de semana, chamar pessoas não só de São Paulo. A gente está com dois problemas: primeiro a demora, e segundo, um erro estratégico de vincular uma vitória de Serra a uma candidatura do governador de Minas (Aécio Neves) como vice. Ele tem negado essa hipótese reiteradamente. Então, se ele não for vice, fica parecendo que a chapa estará debilitada. Em política, é um erro jogar tudo em cima de uma pessoa. Fica parecendo que só se ganha se for com Aécio. Isso pode ser uma debilidade a mais.

Essa resistência do Aécio é legítima ou atrapalha?
Acho Aécio um grande homem público, que tem liderança consolidada, governa o segundo maior colégio eleitoral do país. Respeito suas opções de querer ser candidato ao Senado. Só que os fatos mudaram.
Se os fatos mudaram, ele poderia mudar! É jovem, tem 50 anos, poderia deixar esse projeto de lado e ajudar.Seria um gesto de muita sabedoria e muito alcance político de um líder, que ele é.



Mas como reverter isso?
Aécio poderia chegar e dizer: "Disse que Minas não iria mais tolerar ser vice, optei por ser candidato ao Senado, mas os fatos mudaram, e mesmo tendo dito a companheiros que não queria ser vice, volto atrás pelo meu país". Seria um gesto de líder. Ele não deixaria de ser líder por voltar atrás. Isso o consolidaria como verdadeiro líder. Com 50 anos, ele pode não só ser senador no futuro, mas presidente do Brasil. Esta é a hora de ele fazer um gesto pelo Brasil. A gente está ameaçado.

O que é uma ameaça?
Lula é Lula, e Dilma é Dilma. Lula não se dobra, Lula dobra o PT. O PT vai dobrar Dilma. Qual a história que ela tem dentro do PT? O PT não colocou Lula no canto da parede porque Lula é Lula. E Dilma é Dilma com sua insignificância.

Lula se responsabilizará por Dilma na Presidência?
Vou dizer uma coisa dura: considero irresponsabilidade, insanidade de Lula isso que ele está fazendo com o país com a apresentação de Dilma.Usar sua força, seu prestígio, sua capacidade de comunicação para entregar o país a uma pessoa que não tem experiência política, eleitoral, administrativa. Lula vai ficar como um irresponsável perante a História se ela lograr êxito, ganhar a eleição e governar.

Porque nunca foi testada?
Vai ser uma incógnita, uma interrogação. O que acontecerá ao Brasil se Dilma ganhar? Uma coisa é Lula meter os pés, dar coices em cima do PT, relevar o PT. Dilma vai fazer isso? Qual a sua experiência com esses movimentos sociais? Era uma mulher que gritava, grosseira, mas grande parte da grosseria dela, da sua má educação, é para esconder suas deficiências. Assumiu a fama de durona para esconder suas debilidades, que não são poucas.

Na oposição, com a demora na definição, há um movimento para desestabilizar a candidatura Serra, lançar alternativa...
É compreensível! Não dá é para demorar mais. Sei que há focos de resistência que eram uma, duas pessoas, e hoje são mais, está crescendo. Serra não é nenhum bobo. Ao contrário, está percebendo e vai resolver. E não só a candidatura dele, mas os palanques estaduais.

O senhor seria candidato ao governo de Pernambuco?
Sempre admiti ir para o front em Pernambuco, ser candidato. Mas não posso ser candidato apenas por uma questão provinciana. Teria que voltar a ser dentro de um projeto nacional em que acredito. Temos sete meses à frente, mas Serra não pode esperar mais. Este não é mais um problema só dele. É problema dos estados.

Está na hora de juntar a tropa e dar ordem de comando?
Sim. E a ordem tem que ser de Serra. A possibilidade de desistir é zero. Jamais Serra abandonaria o barco.

No fim do ano passado, o senhor defendia que Serra podia ter mais tempo...
Serra estava surgindo com 40%. Aí entrou 2010, aconteceram problemas que independeram de Serra, do PSDB, as enchentes de São Paulo. O mensalão do DEM estourou no fim do ano e se agrava com a prisão do governador. Há um conjunto de fatos negativos. Serra deveria ter se definido em janeiro.

Por que janeiro?
Primeiro porque reanima.Dilma tem candidatura consolidada. Deveria ter um comitê que não fosse só de pessoas de São Paulo, mas de pessoas que possam ver os palanques nos estados. Ficamos sem saber que rumo tomar. Lula em plena campanha eleitoral, com a omissão da Justiça Eleitoral. Lula acha que pode tudo, que está acima do bem e do mal, até de Deus. Acha que nada pega nele.

E a oposição continua sem candidato...
Vou fazer essa leitura compreensiva: nós não temos candidato. Temos é uma candidata da base permanentemente acompanhando Lula em todo tipo de inauguração, lançamento de pedra fundamental, inauguração de obra pela metade.

Serra está sendo purista?
Entramos em março, e Serra está com excesso de cuidado, de prurido ao não se lançar. Do outro lado, há um governo que quer ganhar de qualquer jeito. O que Lula está fazendo não tem limites.
O que a oposição vai fazer?
A gente tem que enfrentar mesmo com debilidades. A oposição está debilitada? Está. Está desarticulada? Está. Isso é de hoje? Estamos desarticulados há alguns anos. Nessa legislatura tivemos zero de articulação na Câmara e no Senado.

A hora é agora

{ Posted on 23:49 by Edmar Lyra Filho }
Por Fernando Henrique Cardoso
É hora de avançar a partir do que conseguimos nestes 25 anos de democracia e de buscar um futuro melhor para todos. As bases para o Brasil preservar seus interesses sem temer o mercado internacional estão dadas. Convém mantê-las.

Controle da inflação, pelo sistema de metas, câmbio flutuante, Lei de Responsabilidade Fiscal, autonomia das agências regulatórias são pilares que podem se ajustar às conjunturas, mas não devem ser renegados, e não podem estar sujeitos a intervenções político-partidárias e interesses de facção.

Há, contudo, desafios: o novo governo terá de cuidar de controlar os gastos correntes e de conter a deterioração da balança de pagamentos (sem fechar a economia ou inventar mágicas para aumentar artificialmente a competitividade de nossos produtos).

Perdemos tempo com uma discussão bizantina sobre o tamanho do Estado ou sobre a superioridade das empresas estatais em relação às empresas privadas ou vice-versa.

Ninguém propõe um "Estado mínimo", nem muito menos o PSDB. Outra coisa é inchar o Estado, com nomeações a granel, e utilizar as empresas públicas para servir a interesses privados ou partidários. A verdadeira ameaça ao desenvolvimento sadio não é privatizar mais, tampouco o PSDB defende isto.

Empresas estatais se justificam em áreas para as quais haja desinteresse do capital privado ou necessidade de contrapeso público. Não devem acobertar ganhos políticos escusos nem aumentar o controle partidário sobre a economia.

Precisam dispor de sistemas de governança claros e transparentes. A ameaça é continuar a escolher, como o governo atual, quais empresas serão apoiadas com dinheiro do contribuinte (sem que este perceba), criando monopólios, ou quase monopólios, que concentrarão mais ainda a renda nacional.

Os avanços sociais obtidos pelos últimos governos se deram nos marcos da Constituição de 1988.

Incluem-se aí a "universalização" do acesso aos serviços de saúde (via SUS) e à escola fundamental (via Fundef), a cobertura assistencial a idosos e deficientes (via Loas), bem como o maior acesso à terra (via programa de reforma agrária).

Além disso, a política continuada de aumento real do salário mínimo a partir de 1994, a extensão de programas sociais a camadas excluídas e a difusão de mecanismos de transferência direta de renda (as bolsas) melhoraram as condições de vida e ampliaram o mercado interno.

Tudo isso precisa ser mantido. Caberá ao novo governo reduzir os desperdícios e oferecer serviços de melhor qualidade, mais bem avaliados e com menor clientelismo.

Não se pode elidir uma questão difícil: a expansão dos impostos sustentou os programas sociais. Atingiu-se um limite que, se ultrapassado, prejudicará o crescimento econômico.

É ilusão pensar que um país possa crescer indefinidamente puxado pelo gasto público financiado por uma carga tributária cada vez maior e pelo consumo privado.

Falta investimento, sobretudo em infraestrutura, e falta poupança doméstica, principalmente pública, para financiá-lo. Maior poupança pública não virá de maior tributação.

Ao contrário, é preciso começar a reduzir a carga tributária, sobretudo os impostos que recaem sobre a folha de pagamentos, para gerar mais empregos.

Para investir mais, tributar menos e dispor de melhor oferta de serviços sociais, não há alternativa senão conter o mau crescimento do gasto. Isso permitirá a redução das taxas de juros e o aumento da poupança pública, como condição para aumentar a taxa de investimento na economia.

Sem isso, cedo ou tarde, se recolocarão os impasses no balanço de pagamentos, com a deterioração já perceptível das contas em transações correntes, e na dívida pública, que em termos brutos já ultrapassa 70% do PIB.

Nem só de economia e políticas sociais vive uma nação. Os escândalos de corrupção continuam desde o mensalão do PT. Há responsabilidades pessoais e políticas a serem cobradas e condenadas.

Mas há também desvios institucionais: o sistema eleitoral e partidário está visivelmente desmoralizado. Uma reforma nesta área se impõe. Ela se dará mais facilmente no início do próximo governo e se houver um mínimo de convergência entre as grandes correntes políticas. O PSDB deve liderar esse debate na busca de consenso.

O mesmo se diga da segurança pública. Há avanços no plano federal e em vários estados. A expansão da criminalidade advém do crime organizado e do uso das drogas.

O dia a dia das pessoas é de medo. As famílias e as pessoas precisam de nossa coragem para propor modos mais eficientes de enfrentar o tema. A despeito da melhoria do sistema jurisdicional e prisional, estamos longe de oferecer segurança jurídica às empresas e, o que mais conta, às pessoas.

Olhando o futuro, falta estratégia e sobram dúvidas: o que faremos no campo da energia? Onde foi parar o programa do biodiesel? Que faremos com os êxitos que nossos agricultores e técnicos conseguiram com o etanol? Que políticas adotar para torná-lo comercializável globalmente?

A discussão sobre as jazidas de petróleo se restringirá à partilha de lucros futuros ou cuidaremos do essencial: a base institucional para lidar com o pré-sal, a busca de tecnologias adequadas e de uma política equilibrada de exploração? E a "revolução educacional", que, com as honrosas exceções em um ou outro estado, é apenas objeto de reverência, mas não de ação concreta?

Finalmente: que papel desempenharemos no mundo, o de uma sub-potência bélica ou a de um país portador de uma cultura de convivência entre as diferentes raças e culturas, com tolerância e paz, embora cioso de sua segurança?

Tudo isso e muito mais está à espera de um debate político maduro, que à falta de ser conduzido por quem devia fazê-lo, por ter responsabilidades de mando nacional, deve ser feito pela sociedade e pelos partidos.

Fernando Henrique Cardoso é sociólogo e ex-presidente da República

BANCOOP - Velho é o passado do PT!!! ou: uma história que está longe do fim

{ Posted on 23:37 by Edmar Lyra Filho }
Deu no blog de Reinaldo Azevedo.

Engraçada e cínica a reação de petistas e petralhas diante dos descalabros do esquema Bancoop: “Ah, isso é notícia velha, requentada!” Velho, nesse ramo, é o passado do PT! Que o escândalo é antigo, disso ninguém dúvida. Já houve manifestações de protesto das pessoas que tiveram a vida arrasada pelos “companheiros”: investiram suas economias no sonho de um apartamento próprio e acabaram enriquecendo larápios.

Também já se suspeitava que o “Bangolpe” desviava recursos para o PT e para o bolso dos chefes da cooperativa. Mas faltavam as evidências materiais da safadeza. E elas apareceram. Sim, a investigação é antiga, como atestam as primeiras palavras da reportagem de VEJA — “Depois de quase três anos de investigação…” —, mas há evidências que são notícia fresquinha: “O Ministério Público de São Paulo finalmente conseguiu pôr as mãos na caixa-preta que promete desvendar um dos mais espantosos esquemas de desvio de dinheiro perpetrados pelo núcleo duro do Partido dos Trabalhadores: o esquema Bancoop”.

O que se tem agora e não se tinha até a semana passada:
1 - 8.000 páginas de registros de transações bancárias realizadas pela Bancoop entre 2001 e 2008;

2 – As evidências dos saques na boca do caixa feitos pela diretoria da cooperativa; no lote analisado, apenas uma parte dos documentos recebidos, eles já somam R$ 31 milhões;

3 – o pedido do Ministério Público de quebra de sigilo bancário de João Vaccari Neto, ex-diretor financeiro e ex-presidente da cooperativa e atual tesoureiro do PT e da campanha de Dilma Rousseff à Presidência;

4 – o valor de dinheiro transferido da cooperativa para o bolso de quatro dirigentes da cooperativa: o ex-presidente Luiz Eduardo Malheiro e os ex-diretores Alessandro Robson Bernardino, Marcelo Rinaldo e Tomas Edson Botelho Fraga – os três primeiros mortos em um acidente de carro em 2004 em Petrolina (PE). No total, R$ 10 milhões — no lote já analisado dos documentos, destaque-se;

5 – a informação de que 11 cheques, totalizando 1,5 milhão, datados entre 2005 e 2006, foram parar numa “empresa de segurança” de Freud Godoy — aquele do escândalo dos aloprados. A dita-cuja ficava em Santana do Paranaíba, cidade conhecida por contar com muitas empresas que só existem no papel. Os vizinhos nunca a viram funcionando no nº 89 da Rua Alberto Frediani.

MAS O LEITOR ESTÁ CERTO EM INTUIR QUE AINDA FALTA SABER MUITA COISA, NÃO É? E, BEM, ACHO QUE VAMOS FICAR SABENDO.

Fundos de pensão
O caso Bancoop é uma espécie de escândalo-símbolo ou escândalo-emblema do que é o petismo — ou, mais amplamente, de como se comporta isto que chamo “nova classe social” no poder. Recorri a esta expressão antes do sociólogo de esquerda Francisco de Oliveira; daí empregar a primeira pessoa. Eu até a batizei, como bem sabem os meus leitores mais antigos: “burguesia do capital alheio”.

O escândalo é exemplar porque não lhe falta o clássico desvio de dinheiro para o partido. Nesse sentido, antecipa, como apontado por VEJA, uma das faces do escândalo do mensalão do PT. Não lhe falta ainda o puro e simples enriquecimento ilícito de alguns “companheiros”. Afinal, vocês sabem, a ideologia dessa gente não é assim tão de ferro que resista ao ouro… Mas não é aí que está a cereja do bolo.

E onde está a cereja?
1 – como vocês já leram, Luiz Eduardo Malheiro, Alessandro Robson Bernardino, Marcelo Rinaldo e Tomas Edson Botelho Fraga eram diretores da Bancoop. Mas também eram, vejam que fabuloso!, donos da Germany Empreiteira, que tinha um único cliente: a Bancoop!!!;

2 – A Germany era a empresa que fazia a lambança com a dinheirama, conforme atesta ao Ministério Público um outro Malheiro, Helio, irmão de Luiz Eduardo, morto num acidente em novembro de 2004, em companhia de Bernardinho e Rinaldo. Ameaçado de morte, Hélio está num programa de proteção a testemunhas;

3 – Uma outra testemunha disse ao Ministério Público que Luiz Eduardo entregava envelopes de dinheiro diretamente a Vaccari, o chefão do PT;

4 – em 2004, Luiz Eduardo procura Ricardo Berzoini, então ministro do Trabalho, e diz que a cooperativa precisa de ajuda;

5 – em novembro de 2004, acontece o acidente de carro (ver post abaixo), e Vaccari assume a presidência da cooperativa;

6 – em dezembro, a Bancoop, que já estava quebrada, conseguiu captar no “mercado”, por meio da corretora Planner, nada menos de R$ 43 milhões — R$ 36,9 milhões dos quais saíram dos fundos de pensão de estatais controlados pelo… PT!!!

7 – Como dizia Clodovil, “boi preto conhece boi preto”: a corretora Planner foi investigada pela CPI dos Correios sob a acusação de ter causado um prejuízo de R$ 4 milhões ao fundo de pensão da Serpro.

Eis a cereja: cooperativa, fundos de pensão, estatais… Perceberam como essas coisas se misturam num todo orgânico, e o conjunto, no fim das contas, obedece a um ente, a um cérebro, que é o partido? Não por acaso, Vaccari foi presidente do Sindicato dos Bancários, dirigente da CUT, presidente da Bancop e é agora o tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff à Presidência.

O nome de Vaccari, que presidia a cooperativa em que se fizeram saques na boca do caixa de pelo menos R$ 31 milhões, aparece no escândalo dos aloprados. Foi para ele que Hamilton Lacerda, o homem que carregava a mala de grana do dossiê dos aloprados, ligou uma hora antes de fazer o pagamento. Sintetizo: Lacerda, braço direito de Aloizio Mercadante, ligou para Vaccari, o homem da cooperativa do dinheiro vivo, que coordenava a campanha do senador ao governo de São Paulo em 2006 e que também é seu segundo suplente. A Polícia Federal não conseguiu descobrir a origem do dinheiro.

Pedro Abreu Dallari, advogado da Bancoop, tem uma explicação para a coisa toda: alimentar o pedido do PSDB de CPI na Assembléia paulista. “É a única explicação que encontro para tantas leviandades.” É a famosa tese da conspiração dos adversários.

A gente não deve perguntar a Dallari — já que ele é pago para defender — se também é leviandade apontar o rombo de mais 100 milhões na cooperativa e as três mil famílias lesadas pelos “companheiros”. Vai ver isso tudo não passa de uma trama tucana!

Pedrinho vai ter de usar melhor o seu bodoque. Essa história parece bem longe do fim.

Por quê tantas críticas ao shopping de JCPM?

{ Posted on 22:54 by Edmar Lyra Filho }

Desde que foi anunciada a construção de um Shopping e um Parque na Tamarineira surgiram os 'defensores do verde'. Para vetar a viabilização do projeto. Uma crítica sem fundamento por parte de alguns membros da oposição que só aparecem pra fazer barulho e estão pra lá de ultrapassados. Suas atitudes e críticas não reverberam na sociedade como eles pretendem. Porque não sabem fazer oposição como o PT sabia fazer. Mas isso são coisas que não precisam ser discutidas aqui, a população julgou nas urnas o projeto desse grupo político, ou melhor, desse partido, por duas vezes, lhe colocando na oposição nas três esferas de poder.

Voltando ao assunto Shopping, observamos uma movimentação contrária por parte de setores da sociedade através de críticas ao projeto que D. Fernando Saburido apresentou para a Tamarineira bem como ao projeto, ainda não apresentado, de um Shopping de propriedade do empresário João Carlos Paes Mendonça que deverá ser construído no Pina.

Ambos os Shoppings são importantes para a sociedade recifense e pernambucana como um todo. Sobretudo o primeiro projeto que foca na preservação do verde. O segundo ainda não sabemos como se dará. Mas, esperamos que seja em sintonia com os anseios do meio ambiente.

Esperamos também que não sejam como o Parque Dona Lindu em Boa Viagem que tinha um projeto voltado para a preservação do verde e não ocorreu isso.

O que não dá pra entender são as críticas ao empresário João Carlos Paes Mendonça por parte de determinado blog. Se este empresário gerou com o Bompreço e gera tantos empregos com seus Shoppings pelo Nordeste bem como em todas as suas empresas.

Shopping é emprego, emprego é renda, renda é comida, e tudo isso faz uma cadeia cíclica que fortalece a economia na cidade e no estado.

Sejamos contra outras coisas, mas não contra o desenvolvimento.

Serra diz que PT se beneficiou de políticas adotadas pelo governo FHC

{ Posted on 15:02 by Edmar Lyra Filho }

No site Vote Brasil

Em discurso nesta quarta-feira na cerimônia do Congresso em homenagem ao centenário do ex-presidente Tancredo Neves, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), disse que o PT se tornou um dos principais beneficiários de políticas adotadas por governos passados --especialmente o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Apontado como pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Serra disse que, por "paradoxal" que seja, os petistas herdaram conquistas da transição democrática do país e de medidas adotadas por FHC.

"O PT acabou por ser, por paradoxal que pareça, um dos principais beneficiários da eleição do primeiro presidente civil e das conquistas sociais e culturais da Constituição e soube, posteriormente, colher bons frutos de mudanças institucionais e práticas, como o Plano Real, o Proer [extinto programa de estímulo ao sistema financeiro nacional] e a Lei de Responsabilidade Fiscal", afirmou ao mencionar programas criados na gestão Fernando Henrique.

Ao fazer um histórico da nova República no Brasil, Serra disse que a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003 foi uma das alternâncias de poder "mais contrastantes" no país --embora o partido tenha sido encarado como uma "força desestabilizadora de comportamento radical e deliberadamente à margem da política nacional".

Mesmo sem declarar a sua pré-candidatura, Serra disse que os futuros governantes do país devem "assumir com humildade e coragem" a herança dos 25 anos de democracia no país. "Não para negar o passado, mas para superá-lo, a fim de fazer mais e melhor."

Ao exaltar feitos da gestão FHC, o governador disse que o país conseguiu derrubar a superinflação e solucionou o "problema persistente da dívida externa herdada". Serra disse, porém, que a estabilidade econômica ainda não é garantia de um futuro de autossustentação para o país.

"Assim como não somos escravos dos erros do passado, tampouco devemos crer que a eventual sabedoria dos acertos de ontem se repetirá invariavelmente hoje e amanhã. A estabilidade, o crescimento e os ganhos de consumo, ainda não têm garantidas as condições de sustentabilidade no médio e no longo prazos", disse.

Pré-candidatos

Com exceção da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), os pré-candidatos à Presidência da República nas eleições de outubro se reuniram na sessão solene do Congresso para homenagear o centenário de Tancredo.

Além de Serra, o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), além do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) e a senadora Marina Silva (PV), acompanharam as homenagens ao ex-presidente.

Embora Aécio já tenha descartado disputar a Presidência da República, a oposição pressiona o governador a concorrer à vice-presidência na chapa de Serra --que ainda não oficializou a sua pré-candidatura. Em meio à pressão do DEM e PPS, Aécio fez um saudação especial a Serra antes de iniciar o discurso, a quem referiu-se como "colega, companheiro e amigo".

Ao longo da cerimônia, Serra trocou confidências com Temer --que deve ser indicado pelo PMDB para a vice-presidência na chapa de Dilma. Neto de Tancredo, Aécio dedicou o discurso para lembrar a caminhada política do avô, especialmente o período em que ocupou cadeira no Congresso --ao contrário de Serra, que optou pelo discurso político na cerimônia.

Aécio Neves pode mudar rumos da sucessão nesta quinta-feira com festa em Minas Gerais

{ Posted on 21:58 by Edmar Lyra Filho }

Reinaldo Azevedo, em seu blog

Eleições não são operações matemáticas — ou, mais especificamente, aritméticas: juntem-se os números, realizem-se as operações, e se vai chegar a um número que está contido nos dados, bastando apenas descobri-lo. Não é necessariamente assim. Iniciada uma campanha, tudo pode acontecer. Sempre considerando a incerteza como parte da realidade, o mais provável, no entanto, é que os fatos sigam o fluxo dos acontecimentos. Tomemos, vá lá, o PSDB como uma unidade: as ações concorrem para a vitória ou para a derrota?

A próxima quinta-feira será um dia decisivo. O governador de Minas, Aécio Neves, fará uma grande solenidade para inaugurar o novo centro administrativo do estado — Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves —, comemorando também os 100 anos do avô, que nasceu no dia 4 de março de 1910. Dilma Rousseff, já oficializada candidata do PT à Presidência, estará presente. Ciro Gomes, que se diz presidenciável do PSB também. E o governador de São Paulo, José Serra, pré-candidato do PSDB, irá ao evento.

Indaga-se: poderia ser uma “festa tucana”, a marcar, vamos dizer, aquela união que os oposicionistas esperam e que consideram, com razão, essencial para que as oposições tenham condições de enfrentar disputa tão dura? Poderia. Mas não é. O padrão mítico da política mineira é outro, embora o próprio celebrado, Tancredo, tenha optado pelo confronto em momentos-chave da política, a despeito do espírito conciliador. Mas sigamos.

É uma festa sem adversários. E notem que estou fazendo apenas um registro, não uma crítica. Considero que esse caráter festivo, se parte de uma estratégia política da oposição, poderia até, ou pode, ser virtuoso. Que Dilma esteja ali, se querem saber, é até razoável. A presença de Ciro, dada a virulência com que ataca Serra, em que grosserias e mentiras aspiram à condição de pensamento, parece-me dessas pequenas provocações desnecessárias. Mas Ciro é nota à margem em qualquer análise — como sabem, aliás, seus aliados petistas, que o chutaram e o querem apenas como boca de aluguel na disputa paulista. Adiante.

A solenidade pode introduzir, quando menos, uma incógnita no jogo que está sendo jogado, e a bola estará, obviamente, com Aécio Neves. Vamos ver qual será o discurso:

1 - Caso se limite a declarar que palanque tão plural, reunindo lideranças que cobrem todo o espectro da política nacional, é um sinal de que o Brasil vive um novo momento, estará fazendo uma aposta em… Aécio Neves apenas. E isso, voltando ao início do texto, significa que o PSDB, como partido, marca um compromisso com a derrota. Se vai acontecer ou não, aí o tempo dirá.

2 - Se, a despeito do discurso conciliador e inclusivo que fará (essa fala é fatal, um dado da natureza do processo), acenar com a possibilidade de Minas (políticos mineiros sempre tomam a parte pelo todo; é a chamada “Metonímia Mineira”) ter peso decisivo no futuro do país — e nem será preciso revelar o valor da incógnita —, então a partida se anima de novo.

Qual será o caminho? Saberemos depois de amanhã. Parte da imprensa não perdeu tempo. Já usou o amplo leque de convidados para a solenidade de Minas como mais um revés da candidatura Serra. Se Deus descer à terra e resolver posar para fotografias ao lado do governador de São Paulo, esses setores darão um jeito de dizer que o tucano parecia um tanto contrariado com o Altíssimo; que o mais apropriado seria chamar São Pedro. Aí se trata daquele esforço de sempre para fazer com que as profecias se cumpram.

O dia é quinta-feira. E Aécio, que atuou para isso, se tornou a personagem da hora da eleição. O futuro pode lhe reservar a condição de peça decisiva na vitória do PSDB ou de responsável pela derrota. Ele não gosta dessa avaliação, está claro. Mas aí não há gostar ou querer. Ele próprio moveu as peças, com muita habilidade segundo o seu ponto de vista, para que se chegasse a esse ponto.

Ah, sim: e Serra? Deve ir para o sacrifício caso sinta cheiro de cristianização no ar? O fundo das consciências a Deus pertence, não é? Não sou e nunca serei político. Falo por mim, como sempre: eu não iria. Mais claro que isso, não consigo ser.

Recifense gostou do Carnaval, aprovou o transporte público e quer a volta do Recifolia, aponta pesquisa

{ Posted on 14:23 by Edmar Lyra Filho }
A pesquisa O recifense no Carnaval 2010 foi realizada entre os dias 23 e 24 de fevereiro pelo Instituto Maurício de Nassau. Foram ouvidas 817 pessoas. O levantamento mostra que o folião gostou do Carnaval 2010 em vários aspectos – 93,1% afirmaram que o Carnaval deste ano foi Ótimo/Bom.

Diversos serviços foram avaliados positivamente pelo folião, dentre os quais: transporte público, serviço de táxi e segurança pública. Os responsáveis pela pesquisa destacaram que 84,6% dos foliões aprovaram o trabalho da polícia.

Outro ponto salientado diz respeito ao Carnaval fora de época que acontecia na capital pernambucana, o Recifolia: 78,2% dos entrevistados desejam o retorno da festa.

Blog de Jamildo

Buracos na Rua Dom José Lopes em Boa Viagem

{ Posted on 14:48 by Edmar Lyra Filho }













Já temos um ano e três meses da gestão João da Costa (PT) e os problemas dos buracos no Recife continuam, uma herança maldita do seu ex-padrinho e antecessor João Paulo (PT), como vocês podem observar nas imagens acima, a Rua Dom José Lopes em Boa Viagem está repleta de buracos como estes apresentados, faz um bom tempo que eles apareceram e até hoje o Prefeito João da Costa não mandou fechá-los.

Esperamos que após esta denúncia, o Prefeito do Recife mande seus subordinados resolverem esta questão, afinal, trata-se não só de uma área habitacional como também comercial, pois, no entorno destes buracos estão situados alguns dos mais movimentados bares de Boa Viagem.
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