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Não houve improbidade na privatização de tele

{ Posted on 23:06 by Edmar Lyra Filho }
Blog de Jamildo

A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região negou recurso do Ministério Público Federal que pedia a condenação, por improbidade administrativa, do ex-ministro das Comunicações, do ex-presidente do BNDES, do ex-presidente da Anatel, além de empresas que participaram da desestatização da Tele Norte Leste, do sistema Telebras. Os desembargadores afirmaram que não há provas de irregularidades ou condutas desonestas e consideraram o procedimento válido.

A Turma acompanhou voto do desembargador Fernando Tourinho Neto. Ao analisar o recurso do MPF, o desembargador afirmou que o juiz Moacir Ferreira Ramos, da 17ª Vara Federal do Distrito Federal, ao julgar a ação pública e de improbidade administrativa improcedente, considerou que não havia provas para demonstrar que houve ilegalidade. As provas, entre elas decisão do Tribunal de Contas da União, disse o desembargador, são hábeis para demonstrar que não houve ilegalidade.

“Embora seja verdade que o Judiciário não está vinculado às decisões do TCU, não se pode concluir que quando o julgador concorde com a manifestação exarada pelo TCU haja, necessariamente, ausência de fundamentação na sentença, eis que o Juiz a quo, com base nos fundamentos da decisão do TCU, concluiu que não houve irregularidade a ser atribuída aos réus em decorrência da privatização das empresas federais de telefonia, a ensejar a condenação vindicada pelo autor.”

Tourinho Neto afirmou, ainda, que nem todos os atos administrativos ou omissões são enquadrados pela Lei de Improbidade Administrativa. “A má-fé, caracterizada pelo dolo, comprometedora de princípios éticos ou critérios morais, com abalo às instituições, é que deve ser penalizada, abstraindo-se meras irregularidades, suscetíveis de correção administrativa”, disse.

“Vale ressaltar que a anulação da operação que resultou na privatização da Tele Norte Leste não atenderia ao interesse público, haja vista que poderia causar inúmeros prejuízos, de modo que essa pretensão é despida de razoabilidade”, concluiu o desembargador.


Leia os pontos apresentados pelo MPF e a conclusão do TRF-1:

a) a ilegal transferência indireta do controle acionário da Tele Norte Leste ao BNDES, executor dos procedimentos operacionais da privatização, em afronta ao art. 202 da Lei Geral das Telecomunicações (195 da Lei 9.427, ao edital e a um contrato Armado entre o Ministério das Comunicações e o BNDES);

Tal alegação é inverídica porque o BNDES não é controlador da Tele Norte Leste ou da Telemar, pois detém apenas uma posição acionária minoritária, na medida em que adquiriu 25% das ações representativas do capital social da holding, que seria constituída para controlar a Tele Norte Leste. Assim, ele não exerce qualquer poder de controle. Além disso, o edital previa, em seu item 1.2.2 (fls. 626), que as entidades da administração pública participassem do leilão.

O Consórcio vencedor no leilão foi composto pelas seguintes empresas: Andrade Gutierrez 21,20%; Inepar 20,00%; Macal 20,00%; Fiago 18,70%; Aliança 10,05%; Brasilveículos 10,05%. Logo após o leilão, houve ajustes relativos aos percentuais de participação de cada consorciado, conforme previsto no próprio edital e na lei, os quais foram de poucos pontos percentuais, sem afetar a composição do controle acionário.

As empresas Andrade Gutierrez, Inepar, Macal, Aliança e Brasilveículos, por deterem 80,10% do Consórcio Telemar, passaram a formar o “núcleo duro” do controle do Grupo Telemar, que permanece íntegro até hoje. Assim, a entrada dos 25% do BNDESPAR não alterou esse “núcleo duro”, que é capaz de fazer prevalecer a sua vontade coletiva. Portanto, foi legítimo o ingresso do BNDESPAR na Telemar.

b) a ilegal alteração dos integrantes pré-identificados do consórcio Telemar, como o posterior ingresso do BNDESPAR, da PREVI, de outros Fundos, do grupo La Fonte e a mudança na participação das duas seguradoras de subsidiária do Banco do Brasil;

Não havia impedimento legal ou no edital para o ingresso de novos acionistas entre os adquirentes das ações leiloadas, mas apenas de alteração do quadro de controle. Ademais, a entrada do BNDESPAR e do grupo La Fonte, com 25% e 5%, respectivamente, das ações ordinárias da Holding Telemar, não descaracteriza o grupo de controle, pois são sócios minoritários.

Assim, não se caracterizou a transferência do controle do negócio, porquanto as ações da BNDESPAR não lhe asseguram a maioria dos votos nas deliberações da assembléia geral e o poder de eleição, de modo que não houve violação ao art. 202 da Lei Geral de Telecomunicações.

c) a concessão pelo BNDES de empréstimo à Construtora Andrade Gutierrez S.A, Macal Investimento e Participações LTDA. e Inepar S.A Indústria e Construções, sem o prévio exame sobre a idoneidade financeira dos tomadores, sem exigência de garantias, utilizando-se apenas de notas promissórias. Além disso, destaca que não houve a análise preliminar de crédito dos emitentes e avalistas, contrariando determinação do BACEN. Tais contratos resultaram na emissão de debêntures conversíveis em ações;

d) a concessão de seis empréstimos ilegais às pessoas jurídicas acima citadas, com juros bem inferiores aos praticados pelo mercado (TJLP+6% a.a.), o que teria configurado empréstimos de favor;

e) a violação ao princípio da publicidade, pois o edital não previu os empréstimos acima citados e suas excelentes condições de juros, o que impossibilitou outras possíveis interessadas em habilitar-se na licitação em tais condições;

Após o leilão, alguns dos consórcios vencedores procuraram o BNDES para obterem apoio financeiro, haja vista que foram aprovados pela Diretoria do BNDES e da BNDESPar o montante de R$ 3.043.200.000,00 (três bilhões e quarenta e três milhões e duzentos mil reais) para serem contratados com os respectivos beneficiários.

Para a concessão desse apoio os beneficiários deveriam comprovar determinados indicadores econômico-financeiros, bem como do exame dos seus balanços, a fim de se determinar o valor total adequado de emissão de debêntures para cada empresa apoiada, o qual foi calculado conforme o menor valor obtido a partir da aplicação dos três critérios estabelecidos no Programa, a saber: 20% do lance vencedor; 1/3 do valor do patrimônio líquido final da licitante; e 1/3 do incremento do patrimônio líquido final da beneficiária.

Além disso, para a comprovação da idoneidade econômico-financeira dos tomadores e seus garantidores foi estabelecida, como condição prévia à contratação do apoio, a apresentação, por parte das empresas interessadas, de inúmeros documentos, tais como: Certidão de todos os Juízos Distribuidores, abrangendo os últimos 20 (vinte) anos; Certidão de todos os Distribuidores de protesto de títulos abrangendo os últimos 05 (cinco) anos; Certidões negativas de débito junto aos fiscos estadual e municipal; Certidões negativas de débitos relativas ao INSS, FGTS, IRPJ, dívida Ativa da União, FINSOCIAL, CONFINS e PIS/PASEP e Regularidade no CADIN, dentre outros.

Assim, após o atendimento de todas essas exigências, concedeu-se a colaboração financeira aos Grupos que a pleitearam, sem distinções nem favorecimentos, sob a forma de um contrato de adiantamento para futura subscrição de debêntures.

Verifica-se, ainda, que a concessão de empréstimos às pessoas jurídicas com base na TJLP+6% a.a. não eram bem inferiores aos praticados pelo mercado, eis que o índice previsto no edital – IGP-DI + 12% a.a. -, nos meses de junho e agosto de 1998, encontrava-se no patamar de 1,70% ao ano, enquanto o oferecido pelo BNDES perfazia patamar de 10,63% ao ano, portanto, bem maior que o anterior. Assim, a TJLP+6% a.a. representava encargos anuais de 16,63%, encontra o IGP-DI + 12% a.a. representava encargos anuais de 13,70%.

Ressalto, por fim, que não houve violação ao princípio da publicidade, eis que todos os atos e procedimentos referentes ao certame foram amplamente divulgados na imprensa e nos órgãos oficiais, inexistindo qualquer falha no que concerne à publicidade dos atos e procedimentos de todo o processo licitatório.

f) a permissão de participação relevante da PREVI e outros Fundos na Tele Norte Leste, em violação à Lei Geral das Telecomunicações, ao edital e ao Plano Geral de Outorgas, uma vez que já participavam da Tele Centro Sul Participações, da Telemig Celular e da Tele Norte Celular;

A participação da Previ não se dava no consórcio Telemar, mas no consórcio Opportunity, que foi excluído do leilão, em razão de ter adquirido ante a Tele Centro-Sul Participações S.A.. Ademais, a participação da Fiago Participações no consórcio Telemar era minoritária e não relevante, sendo inferior a 20%.

Ora, nas conclusões do Ministério Público que atua junto ao TCU, em relatório de inspeção, sob a lavra do Procurador Geral Lucas Rochas Furtado, entendeu-se que os responsáveis não visavam favorecer em particular o consórcio composto pelo Banco Opportunity e pela Itália Telecom, mas favorecer a competitividade do leilão da Tele Norte Leste S/A, objetivando um melhor resultado para o erário na desestatização dessa empresa (fls. 2745/2747).

g) a ausência de previsão no edital da exigência de comprovação de capacidade técnica, econômica e financeira dos licitantes;
Ora, o edital (capítulo 3), apesar de não exigir comprovação de capacidade técnica, econômica e financeira dos licitantes, exigia as garantias necessárias para a realização do certame, como a capacidade de gestão empresarial, mediante a demonstração de que os licitantes tinham em seus quadros pelo menos três administradores com experiência na administração de empresas com faturamento anual superior a R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais) e capacidade de fazer frente ao pagamento devido em função do leilão.
Assim, verifica-se que a capacidade técnica exigida para participar no leilão consistia na capacidade de gestão empresarial da empresa licitante para administrar as companhias holding que estavam sendo vendidas. E, com relação à capacidade econômico-financeira, depreende-se que se mostrava necessária a demonstração da capacidade de liquidação da parcela do leilão, ou seja, da existência de disponibilidade financeira para executar o objeto licitado. Sendo que a primeira parcela foi quitada no prazo devido, conforme fls. 1536.

h) o ilegal ingresso no Consórcio Telemar de duas seguradoras de uma subsidiária do Banco do Brasil e aumento de sua participação, com a orientação dos réus.

A Brasilveículos e a Aliança, na qualidade de empresas de direito privado, se associaram ao Consórcio Telemar para um investimento promissor, com todas as condições de frutificar em lucros atrativos. Assim, objetivamente a diversificação de investimentos. Portanto, não houve ilícito.

O Plenário do TCU, julgando a Tomada de Contas, entendeu que não há provas de que os réus LUIZ CARLOS MENDONÇA DE BARROS, ex-ministro de Comunicações, ANDRÉ PINHEIRO DE LARA REZENDE, ex-presidente do BNDES, e JOSÉ PIO BORGES DE CASTRO FILHO, ex-presidente interino desse banco, utilizaram dos cargos para negociarem diretamente como possíveis participantes do processo de desestatização da Telebrás, mas que praticaram atos de divulgação e propaganda para fornecer mais informações aos investidores internos e externos acerca das empresas a serem privatizadas. Portanto, não influenciaram o Presidente do Banco do Brasil para levar as seguradoras a participarem do consórcio de forma ilegal.

Afirmou, também, que não existe nos autos informação de que os réus direcionaram a venda de alguma empresa para determinado particular ou que tenham dispensado tratamento diferenciado beneficiando a particular, nem de que houve ofensa a princípios administrativos na formação dos consórcios. Disse, ainda, que a conduta do ex-presidente do BNDES foi de aconselhar o particular acerca do modo de superação da exigência da PREVI, e não, de se valer do cargo que ocupava para influir nesse órgão para que retirasse suas exigências (fls. 2749/2769).

PT diz que site Gente que Mente é 'jogo sujo'.

{ Posted on 19:47 by Edmar Lyra Filho }
Quer jogo sujo maior do que dizer que o adversário vai acabar com o que ele mesmo criou?

Foi assim em 2006 quando disseram que Alckmin se fosse eleito iria acabar com o Bolsa-Família.

Foi assim em 2008 aqui no Recife, quando Mendonça Filho tinha pouco mais de 30% dos votos nas pesquisas, soltaram a boataria que ele iria acabar com o Bolsa-Família.

O PSDB não fez nada mais, nada menos do que mostrar a sua verdade.

Como alguns lá em cima falaram, cada um tem sua versão sobre os fatos.

A versão do PSDB é essa.

Assim como o PT tem a versão de que o PSDB na Presidência vai acabar com os programas sociais.

Isso é total desespero da turma de Dilma.

Aquele negócio da Globo foi ridículo, e foi um tremendo tiro-no-pé da candidatura de Dilma, afinal, a Globo é a Globo e não ficou nem um pouco satisfeita com tal atitude.

Não queiram colocar o PT na condição de vítimas, porque não são vítimas.

O PSDB também não é vítima.

Porém, com a democratização da web, nós estamos vendo o quanto é possível disseminar nossas verdades.

Vamos disseminar nossas verdades, sim.

Vocês que disseminem suas mentiras.

Como diz José Serra, quanto mais mentiras disserem sobre nós, falaremos mais verdades sobre vocês!

Coluna Gazeta Nossa primeira quinzena de maio.

{ Posted on 01:14 by Edmar Lyra Filho }

Ciro Gomes, a fera ferida.

Ciro Gomes foi rifado da disputa presidencial no dia 27 de abril. O presidente do seu partido, o PSB, Governador Eduardo Campos lhe deu corda para que ele se colocasse como candidato e debatesse os rumos do Brasil com os brasileiros. Ciro sempre pautou sua pré-campanha em desqualificar o seu desafeto José Serra, candidato tucano a Presidência da República. Diante disso, começou a desidratar, pois, apesar de ser um dos melhores quadros da política brasileira, Ciro tem pavio curto e termina perdendo boas perspectivas de vitória por seu temperamento. Não bastasse isso, ser rifado de uma candidatura presidencial por seu partido é um duro golpe e Ciro deverá atirar contra tudo e contra todos por não ter realizado sua vontade. O mais coerente por parte do PSB e do PT, seria deixar Ciro desidratar por ele próprio. Na conjuntura em que ele foi rifado, o maior beneficiado foi José Serra, pois, nos cenários sem Ciro, o tucano aparece com mais de 40% das intenções de voto.

Jarbas - Caso Jarbas não seja candidato, a oposição precisará encontrar um 'Plano B' e o nome é Raul Henry.

Raul Henry - Por quê Raul Henry? É o político mais próximo de Jarbas Vasconcelos, e precisa se tornar mais conhecido pela população para se viabilizar para disputar a Prefeitura do Recife. Como diria Roberto Magalhães: "Time que não joga, não tem torcida", e Raul jogando em 2010, ganha uma torcida grande para 2012.

Marco Maciel - Sem Jarbas, é muito provável que Marco Maciel desista de disputar a reeleição para o Senado e seja candidato a Câmara dos Deputados. Se for candidato, se elege e puxa um.

Sérgio Guerra - No mesmo caminho de Maciel, Sérgio Guerra deverá disputar cadeira na Câmara dos Deputados e também puxará um federal.

Como fica?
- Hoje, sem as candidaturas de Maciel e Guerra para Deputado Federal, a oposição tinha chances de eleger 9 deputados federais. Com a entrada de Maciel e Guerra, deverá chegar a 13. Superando a bancada de Eduardo Campos, que deverá fazer 12 federais.

Franchising Nordeste 2010 superou as expectativas

{ Posted on 18:20 by Edmar Lyra Filho }
Segunda edição da feira de franquias do Norte e Nordeste ultrapassou a casa dos
R$ 30 milhões em negócios fechados e já anuncia perspectivas para 2011

A Franchising Nordeste, única feira do segmento do Norte e Nordeste, encerrou no último domingo (25), no centro de Convenções de Pernambuco-PE, com balanço positivo. Realizada pela Montte Empreendimentos, o evento impulsionou o fechamento de novos negócios e ampliações de redes em quase todas as regiões, registrando mais de R$ 30 milhões em transações consolidadas a partir da feira.

Contando com a presença de consolidadas marcas de franquias e de consultorias, a Franchising Nordeste já é destaque no setor pela expressividade e movimentação da economia regional. Os mais de 100 expositores que comparecem à feira saíram satisfeitos com o resultado e negociações iniciadas no evento.

Outro ponto positivo foi o público visitante, cerca de 8 mil pessoas. ‘Este ano comprovamos a consolidação da Franchising Nordeste. Tivemos um público direcionado, que pretende investir no setor de franquias, o que deu qualidade e credibilidade ao evento. Registramos a presença de muitos empreendedores e empresários interessados em investir no mercado de franquias e ampliar seu mix de negócios’, comentou Feliciano Ramos, diretor da Montte.

Para os expositores, a participação foi muito positiva. De acordo com Luiz Barreto, gerente de marketing e novos negócios do Grupo Bonaparte, a feira atraiu potenciais clientes interessados em investir no setor “A segunda edição da feira superou nossas expectativas. Este ano observamos um público mais qualificado, com valores para investir em franquias. Demos início à negociação de dois grandes contratos internacionais, um para os Estados Unidos e outro para Argentina, além de mais dez contatos com potenciais clientes que pretendem investir no país”, declarou.

O Banco do Nordeste, que participou da feira como patrocinador, também registrou um retorno super positivo. Inclusive, o banco já garantiu presença na edição 2011, onde participa novamente como patrocinador. “Tivemos uma procura muito intensa nos quatro dias da feira. Trabalhamos com uma equipe de seis pessoas e em muitos momentos não tivemos como atender a todos. Realizamos 51 cadastros de pessoas interessadas na carta de crédito direcionada para o segmento. No prazo de 60 dias as pessoas que nos procuraram já estarão com financiamento para negociar a compra de franquias”, analisou Thales Messias, gerente de negócios do BNB.

No estande da Wall Tatoo, empresa pernambucana que trabalha com adesivos decorativos para customização de ambientes, o movimento também superou as expectativas. Para Luiz Henrique, diretor da empresa, “As negociações na Franchising Nordeste nos deram ótimas perspectivas. Antes da feira tínhamos apenas três franquias no país. Durante os quatro dias negociamos sete novas lojas. São clientes que pretendem levar a Wall Tatoo para Aracajú, São Luiz, Teresina, Maceió, entre outros estados”.

Diante do sucesso da segunda Franchising Nordeste, a Montte Empreendimentos já está trabalhando na edição 2011 da feira. ‘No último dia do evento a maioria das empresas já sinalizou que retornam em 2011. Entre elas: Grupo Bonaparte, SOS Computadores, Água de Cheiro, Fisk, Divino Fogão, Mart Shopping, Rede Matriz e Giraffa’s. Outros dois empresários que foram à feira como visitantes já acertaram suas participações na edição do ano que vem. Além do patrocínio do BNB, que já está fechado’, destacou Feliciano Ramos, diretor da Montte.

Sem Jarbas, o nome é Raul Henry

{ Posted on 17:35 by Edmar Lyra Filho }

O meio político de Pernambuco está aguardando ansiosamente a definição da candidatura de Jarbas Vasconcelos ao Governo de Pernambuco em outubro. Não só o grupo político do Senador, como também seus opositores esperam sua definição.

Na minha concepção, Jarbas não será candidato em outubro por algumas razões. A primeira é o fato do posicionamento de Jarbas contra o Governo Lula, um posicionamento coerente e verdadeiro, até justo. Porém, não é bem isso que a oposição precisa para uma candidatura majoritária, sobretudo quando coloca-se que o Brasil pode mais, e que quer ser um governo de continuidade ao projeto continuado por Lula que foi iniciado por FHC.

Diante deste fato, a candidatura de Jarbas Vasconcelos fica inviável. Além do mais, Jarbas não precisa mais provar nada a ninguém. Foi Deputado, Prefeito por duas vezes, Governador por duas vezes e Senador mais votado da história de Pernambuco.

Jarbas chegou num momento que, ser Governador novamente, é apenas um detalhe. Sua história política o mostra como um dos maiores líderes de Pernambuco, quiçá o maior.

Diante desse contexto, a oposição precisa renovar e inovar, e neste âmbito, a candidatura de Jarbas Vasconcelos se torna desnecessária. Mesmo que surgisse em condições melhores.

O nome para esta renovação e inovação é Raul Henry, que foi candidato a Prefeito do Recife, notadamente pré-candidato a Prefeito em 2012, e que surge como uma alternativa brilhante a não-candidatura de Jarbas Vasconcelos.

Por quê? Porque Raul Henry é um jovem político da nova geração, que já foi Vice-Prefeito do Recife, Secretário, Deputado Estadual e atualmente é Deputado Federal.

Em 2008, tinha apenas 2% das intenções de voto no início da campanha, chegou a 17% dos votos válidos, depois de João da Costa(o eleito), foi o candidato que mais cresceu e que saiu em condições favoráveis para novas disputas majoritárias.

A candidatura de Raul Henry ao Governo representa não só a oposição nem o espaço político de Jarbas Vasconcelos, como também a necessidade de apostar em novos nomes para que tenhamos quadros de elevado nível para exercer funções públicas.

Uma candidatura majoritária para Raul Henry se torna necessária neste contexto, pois, lhe coloca em condições de se tornar um político conhecido pela maioria da população pernambucana e sobretudo a população recifense, que é o foco dele para 2012.

O nome que se tornaria mais plausível para compor chapa com Raul Henry seria a advogada Helena Brennand Guerra, filha do Senador Sérgio Guerra, que disputará cadeira na Câmara dos Deputados.

Para o Senado, poderia manter-se a candidatura de Marco Maciel (DEM) e Guilherme Robalinho (PPS). Ou trocar Maciel, colocando-lhe para a Câmara dos Deputados, para que este seja outro puxador de votos para a bancada de oposição. Neste caso, lançaria o Ex-Deputado Guilherme Coelho para o Senado visando garantir espaços no Sertão do São Francisco.

A votação que estes candidatos tivessem na majoritária seria de vital importância para pleitos futuros. Se eventualmente Raul Henry conseguisse a vitória, surpreenderia a todos e se tornaria uma grande liderança política em Pernambuco.

Viabilizando o projeto de outros políticos, como é o caso de Mendonça Filho para a Prefeitura do Recife em 2012. Caso Raul Henry não obtenha a vitória, mas consiga demarcar um grande espaço, é fundamental que José Serra, caso seja eleito, o aproveite ne sua equipe ministerial.

João Paulo apequenou-se

{ Posted on 20:51 by Edmar Lyra Filho }

Na minha concepção, João Paulo é o grande líder das esquerdas de Pernambuco. Emergiu do povo e chegou ao posto de chefe do executivo da capital pernambucana numa eleição histórica contra o então 'imbatível' Roberto Magalhães. Sua vitória viabilizou a quebra da hegemonia da União por Pernambuco, que tenderia a durar muitos anos caso Roberto Magalhães tivesse sido reeleito em 2000.

João Paulo nunca foi respeitado pela alta cúpula do PT, bem como dos aliados PSB, PCdoB e demais. Justamente por não ser um 'Doutô'. Como é o caso de Humberto Costa, Eduardo Campos e muitos outros. João Paulo tem muito mais do que a qualificação profissional. Tem a qualificação política, tem cheiro de povo e gosto de povo. Coisa que nenhum desses têm, nem Eduardo Campos, nem Humberto Costa.

João Paulo, na política, só não se compara ao 'Nosso Guia', Luiz Inácio Lula da Silva, que de fato é o político mais carismático da história desse país. Para não fugir à regra, nunca antes na história desse país se teve um Presidente com tanto jeito e tanta cara de povo como o Presidente Lula. Isso ninguém pode negar. E João Paulo tem essa característica.

Nunca fui defensor do gestor João Paulo, também o achava por diversas vezes arrogante em excesso quando ele zombava da oposição e de alguns setores da sociedade. Porém, não posso negar que como político, no âmbito eleitoral, João Paulo é uma grande força de Pernambuco, e jamais poderia ter sido rifado do processo eleitoral majoritário de 2010.

João Paulo agora tem a oportunidade de seguir seu caminho, potencializar suas capacidades, transformar sua capacidade eleitoral em virtude política. Afinal, ele é bom de urna, mas é péssimo de articulação. Por isso fez um sucessor que lhe traiu, mendigou cargo na esfera federal, e como golpe fatal, aceitou ser Secretário de Estado, um cargo que, nessa altura do campeonato, só lhe fez diminuir políticamente.

João Paulo precisa ir para onde lhe queiram bem e acreditem nele. Com certeza este lugar não é o PT nem a Frente Popular. Não cogito que João Paulo venha a disputar a Prefeitura do Recife em 2012 por um partido de oposição. Creio que, se ele souber se capitalizar, apoiará um candidato da oposição que ficou em terceiro lugar nas eleições de 2008, e diante da vitória, João Paulo ser alçado ao Palácio do Campo das Princesas contra o seu algoz Humberto Costa em 2014.

É difícil mudar uma vida inteira, uma história partidária, porém, é fundamental que o político ou militante, esteja onde ele é bem-vindo e é respeitado. Coisa que no caso de João Paulo, não acontece dentro do Partido dos Trabalhadores e da Frente Popular, mesmo João Paulo tendo todo esse capital eleitoral que conhecemos.

A conextão TAV-Alstom-PT

{ Posted on 02:35 by Edmar Lyra Filho }
Do Blog Coturno Noturno

A poucos dias do lançamento do edital de licitação do TAV, Trem de Alta Velocidade, ou trem-bala, marcado por Dilma Rousseff ainda como ministra para 2 de maio de 2010, surge, da boca de um informante de peso, Ciro Gomes, notícias sobre o Dossiê Alstom.

A Alstom, empresa francesa que é líder de mercado no fornecimento de equipamentos ferroviários, com presença nos metrôs de Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo vem sendo alvo de denúncias petistas desde 2007, acusada de pagar propinas a autoridades tucanas, em São Paulo. O Dossiê Alstom é anterior ao Dossiê FHC, montado por Dilma Rousseff e Erenice Guerra, no caso dos cartões corporativos, quando tentaram atingir ao ex-presidente e sua esposa, falecida Dona Ruth Cardoso.

Mas o que a Alstom tem a ver com o trem-bala? A empresa deverá ser uma das participantes do consórcio francês que irá lutar pelos fabulosos R$ 35 bilhões da obra. E participa com muitas chances, tendo em vista que já opera sistemas de metrô no Brasil, além de liderar o mercado global, tendo fornecido 70% dos trens que operam a mais de 300 quilômetros por hora no mundo para nove países, entre os quais a França, Holanda, Bélgica, Inglaterra.

A Alstom, desde 1981, já vendeu quase 700 trens de alta velocidade pelo mundo, que já percorreram cerca de 2,8 bilhões de km, transportando 1,8 bilhão de passageiros em total segurança, sem um único acidente. A Alstom, desde 2008, alerta que o TAV não ficará pronto para a Copa do Mundo de 2014 e somente com muito esforço poderá estar pronto para as Olimpíadas de 2016. Isto contraria, obviamente, o discurso da candidata Dilma. O "requentamento" do Dossiê Alstom surge exatamente às vésperas do lançamento do edital do TGV, fomentado pelos consórcios concorrentes, um dos quais representado, segundo boatos que circulam no mercado, por ninguém mais, ninguém menos do que José Dirceu.

A desqualificação do "oponente" é velha tática petista não apenas na política, mas também no florescente mundo das consultorias de negócios onde o chefe da quadrilha do mensalão atua com sucesso nada surpreendente. Ciro Gomes, ontem, deixou no ar a sutileza, falando em José Dirceu e Alstom. Só faltou ligar os dois. A origem das denúncias da Alstom remonta, ironicamente, aos Irmãos Tatto, deputados petistas e paulistas envolvidos com a "Máfia das Lotações". Vejam como esta gente subiu na vida, trocando as falcatruas com kombis velhas por safadezas com trens-bala.

Portanto, é importante que a imprensa, tão lerda, faça as conexões do metrô com o trem-bala, ligando uma coisa com a outra, para não bancar a pateta e ser novamente pautada pela blogosfera. O trem-bala é a grande chave da denúncia feita ontem, por Ciro Gomes, envolvendo José Dirceu, PT, PMDB que comanda o Ministérios dos Transportes. Qual a "parceria estratégica", tipo os caça Rafale , o PT e o PMDB, unidos, estarão defendendo no caso do trem-bala? Ou alguém imagina que uma obra de R$ 35 bilhões não teria um grande esquemão envolvendo cabeças coroadas, aliás como já alertou o TCU?

Com Serra, o Brasil pode mais

{ Posted on 02:28 by Edmar Lyra Filho }
Por Raul Henry

Um dos princípios que regem os regimes democráticos é a possibilidade real da alternância do poder. É no debate democrático que os partidos apresentam à sociedade seus candidatos com suas respectivas propostas.

Este ano, o Brasil, mais uma vez, vai realizar as eleições gerais para a Presidência da República, os Governos dos Estados e os Parlamentos nacionais e estaduais. Nos últimos pleitos, o embate tem se dado entre dois grandes blocos de forças políticas – um liderado pelo PT, o outro pelo PSDB.

No último sábado (10/04), em Brasília, o PSDB apresentou ao país o seu candidato: o ex-governador de São Paulo, José Serra. Ele tem uma vida toda dedicada à militância política. Filho de uma família humilde, do bairro da Mocca, em São Paulo, aos 20 anos, já demonstrava liderança ao presidir a União Nacional dos Estudantes (UNE).

Com o Golpe de 1964, foi obrigado a se exilar no Chile, onde participou do famoso grupo de estudiosos do desenvolvimento econômico, reunidos na Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), sob a liderança do reconhecido professor Raúl Prebisch.

Com o Golpe Militar contra Salvador Allende, no Chile, mais uma vez foi obrigado a se exilar, desta vez nos Estados Unidos, onde estudou na Universidade de Cornell e depois trabalhou na prestigiosa Universidade de Princeton. Nesse período, Serra foi um dedicado estudioso das questões do desenvolvimento econômico e nunca deixou de concentrar sua atenção nos problemas brasileiros.

Após a Anistia, com sua volta ao Brasil, ocupou vários cargos públicos: foi secretário de Planejamento do governador de São Paulo Franco Montoro, deputado constituinte com mais de 200 emendas aprovadas no novo texto constitucional, senador da República e ministro do Planejamento e da Saúde no Governo de Fernando Henrique Cardoso, além de prefeito da capital paulista e governador de São Paulo.

Por onde passou, deixou uma marca de gestor competente, austero e obstinado. Nunca teve seu nome ligado a escândalos, fato lamentavelmente tão comum ao atual cenário político do país. Na pré-convenção de sábado, Serra mostrou mais. Deu uma demonstração incontestável do quanto se preparou para ocupar o cargo máximo da República.

Em um discurso irrepreensível, tratou dos mais variados temas da vida nacional, de forma elevada e propositiva. Exaltou a atividade pública como instrumento de transformação da sociedade, os valores republicanos e defendeu a unidade nacional em torno de um projeto para o país. Usando o argumento que o Brasil pode mais, apresentou diretrizes de um programa de governo para a saúde, educação, segurança pública, saneamento básico, desenvolvimento econômico, entre outras áreas.

Para mim, que estou inserido no conjunto dessas forças, o evento do sábado deixou a clara convicção de que nós temos hoje as duas coisas mais importantes para uma campanha eleitoral: o melhor candidato e um projeto consistente e realista para a promoção do desenvolvimento social e econômico do país.

Eles mentem sobre o pedágio, vamos colocar os pingos nos is

{ Posted on 01:13 by Edmar Lyra Filho }
Você está pronto para responder às mentiras e acusações infundadas que os opositores do Governo José Serra vêm fazendo sistematicamente contra o preço das tarifas de pedágio nas rodovias de São Paulo? É importante que você se prepare bem, com todas as respostas na ponta da língua, prontas para serem disparadas, porque daqui para a frente os ataques irão aumentar – em freqüência, intensidade e conteúdo de mentiras. Mas não há nada a temer. Os nossos argumentos são bastante sólidos, estamos do lado da verdade. Vamos mostrar, com fatos e números, que os usuários das estradas paulistas são os grandes beneficiados, porque o valor pago pelo pedágio em São Paulo retorna na forma de investimentos, é compatível com a qualidade das estradas - que, por sua vez, é garantida pelas contrapartidas que o Governo exige das concessionárias.

A razão de todo o nosso sucesso – e de todos os ataques mentirosos da oposição - é que São Paulo tem as melhores estradas do Brasil. O Estado soube criar, planejar e executar, ao longo dos governos tucanos, o mais eficiente, moderno e exigente Programa de Concessões Rodoviárias do País. Iniciado em 1997, na gestão de Mário Covas, o programa concedeu à iniciativa privada, em sua primeira fase, um total de 3,5 mil quilômetros de rodovias estaduais – e exigiu, como contrapartidas das concessionárias, investimentos da ordem de R$ 15,5 bilhões. A segunda etapa, iniciada em 2007, no Governo José Serra, selecionou para concessão cinco corredores rodoviários e o Trecho Oeste do Rodoanel Mário Covas – um total de 1.747 quilômetros de rodovias, com contrapartidas de R$ 8,1 bilhões e, além disso, uma outorga de R$ 5,9 bilhões, verba aplicada no restante da infraestrutura rodoviária do Estado. O resultado é muito positivo, prova que estamos na direção certa: o índice de mortos nas rodovias paulistas, em 2009, caiu 50,7%, em comparação com 2000.

E tem um aspecto que é importantíssimo: agora, em São Paulo, ganha a concessão quem oferece o menor valor de pedágio – o que já fez o Estado conseguir deságios expressivos, de até 60%. Um exemplo prático são os pedágios das rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto, que foram reduzidos em 40,74% em junho do ano passado.

Não é por outro motivo que a mais recente pesquisa da CNT (Confederação Nacional dos Transportes) sobre modernização, segurança, qualidade e serviços de atendimento aos usuários nas estradas brasileiras, realizada em 2009, aponta São Paulo como o grande modelo de transporte e concessões rodoviárias para todo o Brasil. As 10 melhores estradas do País, simplesmente as 10 melhores, todas elas administradas e operadas por empresas privadas - que disputaram e venceram licitações limpas, éticas e transparentes - ficam em nosso Estado. São Paulo tem 75,4% da sua malha viária classificada como ótima ou boa. Não há, nem olhando bem lá longe, pelo retrovisor, algo parecido em todo o Brasil. Em São Paulo, pedágio é investimento – e contrapartida é o que faz toda a diferença. É importante que você conheça os detalhes da pesquisa realizada pela CNT, no link http://www.cnt.org.br/informacoes/pesquisas/rodoviaria/2009/.

Eles escondem a verdade

Quando espalham mentiras sobre o pedágio em São Paulo, os opositores do Governo José Serra tentam, na verdade, desviar a nossa atenção da própria incompetência que os distingue. Eles simplesmente fogem da conversa quando alguém tenta comparar os Programas de Concessões Rodoviárias do Governo de São Paulo e do Governo Federal, até porque eles não têm estratégia ou programa de gestão – e isso persiste na proposta da candidata petista Dilma Rousseff. Nossos opositores não sabem como fazer a coisa funcionar e dar resultados.

O programa de concessões rodoviárias do Governo Federal não exige nenhum compromisso ou contrapartida das concessionárias. As estradas são entregues de mão beijada para as concessionárias, sem que precisem oferecer contrapartidas ao Estado. Note bem: além dos investimentos que as concessionárias precisam fazer obrigatoriamente, o Estado de São Paulo cobra autorga, um dinheiro que é utilizado na manutenção de outras estradas.

As administradoras das rodovias federais apenas se limitam a arrecadar o dinheiro nos postos de pedágio e fazer o básico, o mais elementar, o mínimo que devem fazer, que é cuidar da manutenção, conservação e operação da rodovia administrada. É justamente o oposto do programa de São Paulo, que é muito exigente, obriga as concessionárias a realizarem investimentos em duplicações, manutenção de estradas vicinais, terceiras pistas, passarelas, extensões, pontes e acostamentos - entre outras obras. Isso tudo explica por que a malha viária federal não se moderniza, não melhora, não cresce e não evolui, enquanto a malha viária de São Paulo se torna cada vez mais segura, bem sinalizada, gostosa e confortável para viajar, com serviços rápidos e eficientes prestados aos usuários – do guincho 24 horas ao pronto-socorro médico. Os números não deixam dúvidas. Em São Paulo, a média de investimento das concessionárias, por quilômetro de rodovia, é de R$ 4,6 milhões. Nas estradas federais, o investimento médio das administradoras privadas, também por quilômetro, é de apenas R$ 2,9 milhões.

Veja agora esta comparação, cujas fontes são a Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo) e a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), as principais entidades do setor. Ela mostra que a superioridade das concessões paulistas sobre as federais é incontestável:

· Na atual gestão, São Paulo concedeu 1.745 quilômetros de rodovias

· No mesmo período, o governo federal concedeu 2.600 quilômetros

· Note bem: São Paulo concedeu 855 quilômetros menos, mas o investimento por quilômetro é muito maior.

Benefício para as cidades

E não podemos esquecer que o Governo José Serra introduziu nas concessões de São Paulo uma contrapartida inédita: agora, as concessionárias das rodovias do Estado também têm que fazer a manutenção e modernização de toda a malha viária ao redor da estrada concedida. Atualmente, essa obrigação equivale a obras em mais de 900 quilômetros de estradas vicinais, sem cobrança de pedágio.

Ganha a concessão quem oferece o menor valor de pedágio – o que já fez São Paulo conseguir deságios expressivos, de até 60%. Um exemplo prático são os pedágios das rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto, que foram reduzidos em 40,74% em junho do ano passado.

As contrapartidas são bastante benéficas para os Municípios atravessados pelas rodovias. Além de custearem a manutenção de todas as estradas ao redor, inclusive as que estariam sob responsabilidade das Prefeituras, as concessionárias são obrigadas a fazer repasses permanentes entre 3% e 5% do ISS (Imposto sobre Serviços) que é arrecadado nas cabines de pedágio. Esse é um dinheiro que sempre entra em boa hora nos cofres das cidades. Sem a obrigação de cuidar de estradas, e com esse ganho extra, as Prefeituras podem melhorar ainda mais a vida dos munícipes, destinando mais recursos para outras prioridades – Educação, Saúde e Segurança, por exemplo. Isso significa mais crescimento, mais qualidade de vida e mais empregos para todos. E, claro, rodovias em excelente estado, para trabalhar, transportar ou simplesmente passear no fim de semana com a família.

O barato sai caro

Em editorial publicado em 14/04/2010, sob o título “O barato sai caro”, o jornal O Estado de S. Paulo faz uma crítica contundente ao fracasso do modelo federal de privatização de rodovias. O jornal relata a precariedade das estradas e os perigos que os motoristas enfrentam com a falta de segurança. Uma dessas rodovias, a Régis Bittencourt, ou BR 116, há muitos anos também é chamada pelos seus usuários de “Estrada da Morte”. Veja alguns trechos:

“O barato está saindo caro demais na administração e manutenção das rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt – os chamados corredores do Mercosul, que se colocam entre as primeiras estradas brasileiras em valor de carga transportada. Dois anos após o Governo Federal ter concedido as estradas a operadores privados, pelo pedágio mais barato possível, elas estão longe de oferecer segurança a seus usuários. Em alguns trechos, toras escoram partes das pistas, as encostas cedem, ameaçando arrastar as pistas de rolamento e abalando estruturas de viadutos. Automóveis e caminhões caem em buracos onde deveria haver uma pista. Os desvios da Rodovia Fernão Dias aumentavam, em março, em 70 quilômetros a viagem entre São Paulo e Belo Horizonte”.

“A repercussão dos leilões de concessão das rodovias Régis Bittencourt e Fernão Dias foi estrondosa. Foram oferecidos deságios de 46% e de 65%, respectivamente, à tarifa mínima fixada pelo Governo. Com isso, os motoristas que percorressem a Fernão Dias deixariam em suas oito praças de pedágio apenas R$ 8,00, o que equivale a apenas 13% da tarifa – calculada por quilômetro – que vigorava na rodovia dos Bandeirantes, privatizada pelo Governo paulista há 12 anos.“

“A concessionária espanhola OHL, que passou a administrar as rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt, não conseguiu fazer milagres. As estradas continuam em estado precário e os prazos para a solução dos seus problemas são longos demais.”

“...Pelo contrato, nos primeiros seis meses de concessão da Fernão Dias, por exemplo, a concessionária deveria cumprir uma lista de melhorias que ia da recuperação do pavimento, de passarelas e de proteções de pontes e viadutos, até a retirada do mato e melhoria da sinalização. Apesar das sanções previstas, como multas, proibição de cobrança de pedágio e até a perda da concessão, o cronograma de obras não vem sendo cumprido... Os elevados índices de acidentes e mortes e o péssimo estado de conservação em que se encontram são o testemunho do fracasso do modelo federal de privatização de rodovias”.

A rodovia Fernão Dias está interditada há mais de dois meses no sentido São Paulo/Minas Gerais, na altura do km 79, devido a um deslizamento de terra, causado por erosão, que abalou a estrutura de um viaduto. Enquanto a obra de recuperação, que já deveria estar pronta, se arrasta muito lentamente, milhares de motoristas são obrigados a enfrentar um longo e cansativo desvio, que eleva o percurso da viagem até Minas Gerais em 70 quilômetros. E por onde é feito esse desvio? Os carros são orientados a seguir por avenidas da Zona Norte da cidade de São Paulo, enquanto os caminhões seguem viagem por rodovias paulistas. Você não acha que o Governo Federal deveria repassar recursos por utilizar vias e estradas da cidade e do Estado? Seria justo, não é mesmo?

Veja só o papel ridículo que fazem os nossos opositores. Criticam o pedágio de São Paulo, que melhora a vida dos motoristas, mas não sabem o que fazer para que as concessionárias das estradas federais realizem as obras mais elementares – que em nosso Estado têm que ser feitas antes da cobrança do pedágio, porque são exigências obrigatórias.

Os benefícios da contrapartida

Agora você vai ver como a contrapartida exigida por São Paulo é fundamental para a qualidade das nossas estradas. Aqui o Programa de Concessões funciona de fato, porque as concessionárias cumprem com todas as suas obrigações. Quando pára nas cabines das estradas, para pagar a tarifa de pedágio, o usuário sabe que é recompensado pelo melhor pavimento, a melhor visibilidade, a melhor sinalização e os serviços mais rápidos e eficientes quando precisa de socorro mecânico ou socorro médico. Quem roda nas estradas paulistas não tem que desviar de buracos – e nem fica perdido, procurando placas encobertas pelo mato.

Em março deste ano o Governo do Estado entregou os viadutos da pista Oeste da rodovia Castello Branco, na Serra de Botucatu, atendendo a uma antiga reivindicação dos moradores da região de Sorocaba, uma das mais prósperas do Estado. Até então, naquele trecho, por falta de viadutos, estava interrompida a duplicação, havia um desvio e eram freqüentes os acidentes, alguns com gravidade. Era precária a ligação da Castello Branco com outro importante corredor de São Paulo, o Marechal Rondon. O desenvolvimento econômico da região também estava comprometido, porque faltava uma via que desse mais agilidade ao escoamento da produção local.

Com a construção de dois novos viadutos e a recuperação de um outro já existente, localizados entre os km 204,7 e km 206,5 da Castello Branco - um investimento total de R$ 55 milhões – foi consolidada a duplicação da estrada, projetada no início dos anos 60 para ser a primeira autopista expressa do Brasil. Foram ampliadas as conexões da Região Metropolitana de São Paulo com a região Oeste e do Estado de São Paulo com o Mercosul. Os usuários agradeceram e continuam agradecendo o Governo, porque agora podem trafegar com mais rapidez, conforto e segurança em seus deslocamentos – tanto entre as cidades da região como para outras regiões do Estado. A vida de todo mundo que mora em cidades como Osasco, Barueri, Itapevi, São Roque, Tatuí, Águas de Santa Bárbara e Santa Cruz do Rio Pardo melhorou muito, porque em São Paulo o Programa de Concessões Rodoviárias funciona de verdade.

As contrapartidas do corredor Castello Branco geraram outras obras importantes. Recentemente, foram inauguradas as seguintes obras: contorno de Itu, na SP 075, no valor de R$ 86,3 milhões; o contorno de São Roque, na rodovia Raposo Tavares, investimento de R$ 51,6 milhões; e o trevo de acesso a Tatuí, na SP 127, no valor de R$ 5,6 milhões.

E também já existem outras obras programadas na região, por conta do Programa de Concessões Rodoviárias. No trecho de Botucatu da SP 209 teremos a construção de marginais, a construção de um novo dispositivo de acesso e retorno no km 2,9 da mesma rodovia, além de ampliação e modernização dos seis dispositivos existentes. Na Marechal Rondon, entre Tietê e Areiópolis, serão implantados 23,4 quilômetros de marginais. Na mesma estrada será construído um contorno entre o km 180,9 e o km 184,1, serão implantados 51,3 quilômetros de faixas adicionais e 16,1 quilômetros de acostamento. O trecho também receberá 8 passarelas e 4 novos dispositivos de acesso e/ou retorno, entre outras obras.

Um relato para você entender o programa

Recentemente, o Governo de São Paulo foi questionado sobre um aumento na tarifa de pedágio no corredor Dom Pedro I, na região de Campinas, um dos pólos econômicos mais importantes do Brasil e de toda a América Latina. Houve, de fato, uma evolução no preço da tarifa, em conseqüência da concessão do corredor para a iniciativa privada. Para que você saiba como tudo ocorreu – sempre com muita ética e transparência – acompanhe o relato a seguir:

Até o início de abril de 2009 o corredor foi administrado pela empresa estatal Dersa (Desenvolvimento Rodoviário do Estado de São Paulo). Ele tinha duas praças de pedágio (em Nazaré Paulista e Itatiba) que cobravam tarifas de valor idêntico, R$ 8,60 (total R$ 17,20), em apenas um único sentido de direção. O valor arrecadado era investido exclusivamente em manutenção e serviços de atendimento aos usuários. Não havia contrapartida.

A partir de 3 de abril de 2009 o corredor passou a ser administrado e operado pela concessionária Rota das Bandeiras. Ela venceu concorrência pública realizada pelo Governo de São Paulo em 29 de outubro de 2008, assumindo o compromisso de cumprir com todas as obrigações e outorgas exigidas pelo Programa de Concessões Rodoviárias do Governo de São Paulo. A cobrança de novas tarifas de pedágio só se efetivou a partir de 21 de outubro de 2009, depois que a concessionária concluiu a primeira fase de obras de melhoria. Do início da administração até esse dia foram mantidos os valores cobrados pela Dersa nas duas antigas praças de pedágio.

A licitação do Corredor D. Pedro I - cuja extensão total é de 296 quilômetros - teve como critério de escolha a empresa que ofereceu a menor proposta tarifária. A Rota das Bandeiras apresentou deságio de 6% sobre a tarifa teto estipulada em edital pelo Governo de São Paulo (R$ 0,107910 por quilômetro), e de 15,7% em relação aos pedágios praticados nas rodovias concedidas na primeira etapa do Programa de Concessões Rodoviárias do Governo de São Paulo.

Nos meses entre o início da administração do corredor (3/4/2009) e o começo da cobrança das novas tarifas de pedágio (21/10/2009), a concessionária Rota das Bandeiras investiu R$ 53,2 milhões em melhorias de infraestrutura que beneficiaram 16 Municípios da região de Campinas. O pavimento foi totalmente recuperado. Toda sinalização horizontal (pintura de solo) e vertical (placas) foi inteiramente revista e melhorada. Ou seja: os motoristas só começaram a pagar o novo pedágio com o corredor bem sinalizado e sem buracos ou qualquer tipo de saliência nas pistas – enfim, muito mais seguro e confortável.

Com administração e operação privadas, o corredor D. Pedro I passou a contar com três praças de pedágio (Igaratá, Atibaia e Itatiba) que cobram tarifas diferenciadas, simultaneamente nos dois sentidos – respectivamente R$ 5,80, R$ 4,60 e R$ 5,60 (total R$ 32,00). Os preços atuais já sofreram dois reajustes, que ocorrem anualmente no mês de julho. Os valores são calculados por quilômetro e contemplam as contrapartidas assumidas pela concessionária.

Ao longo de 30 anos de concessão a Rota das Bandeiras terá de realizar investimentos totais de R$ 2,2 bilhões no sistema viário da região de Campinas. Entre as principais obras se destacam o prolongamento do Anel Viário de Campinas, até a Rodovia dos Bandeirantes e o Aeroporto de Viracopos; a duplicação da SP 360, entre Jundiaí e Itatiba; a duplicação da SP 332, entre Engenheiro Coelho e Conchal; e, a construção da Via Perimetral de Itatiba.

Também estão garantidas no contrato de concessão as seguintes obras: duplicação de 41 quilômetros de rodovias; construção de 117 quilômetros de faixas adicionais; construção de 58 quilômetros de vias marginais; construção de 23 passarelas; construção de 52 dispositivos de acesso e/ou retorno; e ampliação e modernização de 47 dispositivos já existentes.

A previsão é de que todas essas obras gerem pelo menos 2 mil empregos na região de Campinas.

Estima-se que as 16 Prefeituras dos Municípios atravessados pelas rodovias do corredor D. Pedro I irão receber repasses em ISS (Imposto sobre Serviços) que, somados, representam R$ 1,4 bilhão. Esses Municípios são: Artur Nogueira, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Campinas, Conchal, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Igaratá, Itatiba, Jacareí, Jarinu, Jundiaí, Louveira, Nazaré Paulista, Paulínia e Valinhos.

O corredor Dom Pedro I abrange e interliga as regiões de Campinas, Jundiaí, Bragança, Itatiba, Paulínia, São José dos Campos, Alto Tietê e Vale do Paraíba. Não é pouca coisa. É benefício para muita gente que se desloca todos dias.

Medida de justiça

Um último argumento, muito importante, é que em nosso Estado a cobrança de pedágio é também uma medida de justiça. Paga somente quem usa as rodovias – e não o conjunto dos contribuintes.

Agora que você já está bem informado, é importante ter sempre a resposta na ponta da língua. Não vamos deixar que nossos opositores fiquem falando mentiras por aí. Vamos fazer com que prevaleça a nossa verdade. A verdade sempre pode mais!

O crack toma conta do Recife

{ Posted on 12:11 by Edmar Lyra Filho }

Certa vez passei pela Av. Fernando Simões Barbosa em Boa Viagem e vi um jovem fumando crack num sofá velho próximo ao Habitacional Barack Obama, um outro estava traficando naquela área.

Por isso, enviei cartas aos principais jornais de Pernambuco e solicitei ao Ministério Público uma ação para a retirada desses jovens daquela área, bem como uma ação socioeducativa.

Já tem uns quatro ou cinco meses do meu pleito, e até agora não obtive êxito. Faz parte do nosso país e das nossas instituições falidas.

Hoje, fui fazer um pagamento no banco Itaú da Av. Conselheiro Aguiar, estava indo ao estacionamento para ir embora me deparei com uma cena chocante: Em plena luz do dia, às 11:30 da manhã de uma segunda-feira duas jovens estavam com uma lata na mão colocando uma pedra e acendendo para fumar crack.

Tive a certeza, do que já vemos nos jornais e na televisão, de que o crack está tomando conta do Recife, e não vemos nenhuma atitude efetiva dos órgãos públicos no intuito de coibir o tráfico dessa droga bem como previnir que jovens tenham contato com uma droga tão letal quanto ela.

Quem sabe um dia as pessoas não irão entender que isso não lhes ajuda em nada, só atrapalha? Quem sabe os órgãos públicos tomem alguma providência algum dia? Enquanto isso não ocorre, centenas de famílias estão sendo dilaceradas por conta desta droga tão cruel e tão malvada que não só enloquece, mas mata muita gente, seja no tráfico, seja no uso.

Sérgio Guerra vice de Jarbas, o xeque-mate da oposição.

{ Posted on 14:21 by Edmar Lyra Filho }

Analisando o cenário eleitoral em Pernambuco que se afunila e diante da conjuntura, o Senador Sérgio Guerra se distancia cada vez mais de disputar o segundo mandato no Senado Federal.

A candidatura da sua filha, Helena Guerra, para a Câmara dos Deputados é fato consumado. Não há mais como retroceder desta decisão. Partindo disso, o espaço político de Sérgio Guerra está preservado independentemente dos resultados majoritários.

No âmbito da eleição para a Presidência da República é fato que Sérgio Guerra não vai abdicar da coordenação política de José Serra, posto que ele conquistou com muito mérito. Com a coordenação política, Sérgio fica inviabilizado de disputar um cargo majoritário onde dependa exclusivamente dele pra se eleger.

No caso de Pernambuco, a candidatura de Jarbas passa exclusivamente pela participação de Sérgio Guerra na chapa majoritária. É aí onde entra a 'jogada de mestre' da oposição.

Sérgio Guerra seria indicado para o posto de vice na chapa de Jarbas Vasconcelos, o que lhe daria oportunidade de participar do 'macro' sem se distanciar do 'micro', que é a eleição estadual.

Todos sairiam ganhando, Serra por ter Sérgio Guerra livre, leve e solto pra contribuir com sua eleição, Jarbas Vasconcelos por tê-lo como companheiro de chapa, e o PPS ainda seria beneficiado com a candidatura de Raul Jungmann ou Guilherme Robalinho para o Senado.

O que diz o Datafolha?

{ Posted on 09:58 by Edmar Lyra Filho }
Pois bem, estamos diante dos números da pesquisa do Datafolha e agora podemos analisar o cenário eleitoral com um embasamento mais técnico.

Diante dos números: Serra 38%, Dilma 28%, Marina 10%, Ciro 9% no cenário com o socialista. E num segundo cenário, sem Ciro: Serra 42%, Dilma 30% e Marina 12%.

O que isto aponta? Que a candidatura de José Serra a Presidência da República é consistente, assim como a candidatura de Dilma Rousseff. Não obstante, tem o fator Marina, que não deixa de ser uma incógnita, bem como o fator Ciro.

Alguém duvida que Ciro Gomes, rifado da disputa, poderá atirar contra o seu partido, o PSB e o PT? Respingando diretamente na candidata Dilma Rousseff? Esse é o cenário mais provável.

Analisando Marina Silva, sua entrada no páreo representa o crescimento de um partido 'nanico', mas com ideias novas e que poderá figurar em breve no rol dos partidos mais representativos do Brasil. Além do mais, Marina, se chegar aos 15%, pode influenciar diretamente no resultado de outubro. Pode contribuir para um segundo turno entre Serra e Dilma, e é bem provável que ela apoie o primeiro ou opte por ficar neutra. Apoiar Dilma, jamais. Afinal, a ex-ministra da Casa Civil foi diretamente responsável pela saída de Marina Silva do ministério de Meio Ambiente.

Voltando para o âmbito do PV, além de eleger bancadas representativas nas Assembleias Legislativas, na Câmara dos Deputados e no Senado, o PV pode abocanhar o Governo do Rio de Janeiro com Fernando Gabeira. O que coloca o Partido Verde como um partido com perspectivas reais de poder futuramente. Ultrapassando partidos antes fortes, hoje fracos como é o caso do Democratas.

Vamos ao que interessa: a eleição de outubro.

A grande mídia não tem respaldado, mas no atual cenário, José Serra tem aproximadamente 45% dos votos válidos, que são o que realmente decidem a eleição, no cenário com todos os candidatos.

No segundo cenário, sem Ciro Gomes, José Serra ultrapassa a casa dos 50%, chegando a 50,4%, ou seja, seria eleito no primeiro turno.

Já comentei isso, apesar de ter certeza que Ciro Gomes está rifado do processo de outubro. Porém, reitero: A retirada de Ciro Gomes é um erro estratégico sem tamanhos, porque além de facilitar a vitória de José Serra, o Partido Socialista Brasileiro perde uma excelente chance de se firmar como um partido representativo no país. A retirada de Ciro, segue em contramão ao projeto do PSB de crescer. Vai continuar como está, afinal, time que não joga não tem torcida.

Datafolha: Serra está agora a 10 pontos na frente; Sem Ciro poderia vencer até no primeiro turno.

{ Posted on 09:48 by Edmar Lyra Filho }

Reinaldo Azevedo

Pesquisa Datafolha divulgada pela Folha neste sábado informa que o candidato tucano José Serra tem 38% das intenções de voto, contra 28% da petista Dilma Rousseff. Em 29 de março, ele aparecia com 36%, e ela com 27%. A diferença oscilou de 9 para 10 pontos. Marina Silva, do PV, passa de 8% para 10%, e Ciro, de 11% para 9%. No cenário em que o deputado ex-cearense não é candidato, Serra salta para 42%, Dilma vai a 30%, e Marina fica com 12%. Isso quer dizer que Serra poderia, nesse caso, vencer no primeiro turno. Mas isso não será dito pelos jornalistas isentos porque o PT os acusaria de “tucanice”.

Para que não corram esse risco, vocês notarão, há uma indiscreta tentativa de demonstrar que os números não são assim tão favoráveis ao tucano, já que, depois do lançamento de sua pré-candidatura, ele teria subido “apenas” dois pontos. Certo! Os isentos, porque isentos, fazem uma análise que os petistas gotam de ler. Eu farei uma que talvez seja preferida pelos tucanos. E isso faz de mim um serrista, é óbvio. Não sei se conseguiram entender a graça da coisa: quando petista aprova, é isenção0; quando tucano aprova, é distorção!

Na pesquisa Datafolha divulgada em 1º de março, logo depois de Dilma se lançar pré-candidata no congresso do PT, anunciou-se com estardalhaço que a diferença entre os dois havia caído de 14 para 4 pontos. Empate técnico! E, se os números do Datafolha estavam certos (32% a 28%), caíra mesmo. Pois é. Em relação a qual pesquisa? A uma do Datafolha de 50 dias antes, 20 de dezembro de 2009, quando ele aparecia com 37%, e ela com 23%. Observei, então, que o momento do levantamento não poderia ser melhor para Dilma e pior para Serra: ela tinha acabado de ser estrela do noticiário, e ele enfrentava os dissabores do dilúvio em São Paulo, acompanhados de uma campanha sórdida — campanha mesmo!!! — de setores da imprensa que o culpavam pelo excesso de chuvas. Foi preciso que o Rio, a Bahia, o Rio Grande do Sul e o Sergipe, entre outros, ficassem debaixo d’água para que alguns descobrissem que não é Serra que faz chover. Que Deus não mande a nenhum outro estado um dilúvio de 48 dias. Em certos casos, um só dia basta para que se conheça uma tragédia de dimensões épicas. Adiante.

Em 50 dias, segundo o Datafolha, ela crescera 5 pontos, e ele caíra 5. Quantos dos cinco pontos dela se deveram propriamente ao lançamento da candidatura? Não dá para saber. Certamente não foram os cinco. Dilma não saía do noticiário, oferecendo “bondades” ao lado de Lula. A campanha antecipada e ilegal correu solta. É possível que o lançamento propriamente tenha dado a ela o que deu a ele: uns dois pontos. O resto, ela pegou nos 49 (!!!) dias anteriores.

Para que o esgar analítico segundo o qual ele cresceu menos do que ela depois do lançamento da pré-candidatura faça sentido, seria preciso supor que, ao longo de 49 dias, ela tinha ficado estacionada. Só ganhou cinco pontos depois da festança. Alguém aposta nisso? Pois bem. Vinte e nove dias depois, a diferença de 4 passou a nove: Serra se recuperava — para melancolia das Nereidas das Galochas — e alcançava 36 pontos no Datafolha. Huuummm…

O que aconteceu para que houvesse mudança tão significativa no caso dele? A chuva deu um tempo, é verdade. Mas certamente o Datafolha não é tão arrogante a ponto de descartar que possa ter havido um erro de apuração… Dilma, há duas semanas, oscilou um ponto para baixo.

Segundo turno e votos espontâneos
Na simulação de 2º turno, Serra chega agora a 50%, contra 48% há duas semanas, e Dilma aparece com 40%, contra 39% antes. Tudo dentro da margem de erro e com os mesmos 10 pontos de diferença. Nos votos espontâneos, sem a apresentação dos nomes dos candidatos, o tucano saltou de 8% para 12%, e Dilma passou de 12% para 13%. Tudo se moveu dentro da margem de erro, mas primeiro e segundo turnos e espontânea sugerem que ele se moveu com mais velocidade.

Sensus
Quem deve agora mais explicações do que antes é o Instituto Sensus. “Você está dizendo que os números do Datafolha são bons, e os do Sensus, ruins?” Não! Já escrevi largamente a respeito. Estou afirmando que os métodos do instituto é que são ruins — “métodos”, assim mesmo, no plural! O rigor técnico e a certeza de que não se administram resultados fazem a credibilidade dos institutos.

Ciro
E Ciro? Pois é… Está se desidratando de maneira vexaminosa. Obra cruel de Lula. Mais uma vez, poderá pegar a pesquisa e tentar esfregar na cara do presidente: “Veja como a minha presença é importante; sem mim, Serra poderia vencer no primeiro turno”. Ocorre que o demiurgo confia tanto que a eleição será uma espécie de homologação de sua escolhida que o apelo do ex-cearense não tem a menor chance de frutificar.

Para lembrar e se divertir
Há três semanas, uma penca de “especialistas” falava de boca cheia dos “erros” de Serra e de como a eleição caminhava célere para ser decidida no primeiro turno — em favor de Dilma, naturalmente. Não! Eu não digo se será ou não. Eu apenas vinha afirmando que, com os dados disponíveis, o que parecia análise era só torcida.

Sobe para dez pontos vantagem de Serra para Dilma

{ Posted on 00:07 by Edmar Lyra Filho }
O pré-candidato do PSDB à Presidência José Serra amplia para dez pontos a sua vantagem sobre Dilma Rousseff, do PT, aponta uma pesquisa do instituto Datafolha que será publicada neste fim de semana.

No último levantamento realizado pelo mesmo instituto, divulgado no dia 27 de março, a vantagem de Serra era de nove pontos - em fevereiro, o ex-governador de São Paulo tinha apenas quatro pontos de vantagem sobre Dilma, a segunda colocada nas pesquisas.

Veja

André Campos instala comissão na ALEPE para acompanhar os preparativos para a Copa.

{ Posted on 16:08 by Edmar Lyra Filho }

Criada com a finalidade de acompanhar as ações desenvolvidas pelo Estado de Pernambuco para sediar a Copa do Mundo da FIFA de 2014, a Comissão Parlamentar Especial será instalada nessa quarta-feira, amanhã, dia 14 de abril, às 16 horas no Plenarinho III da Assembléia Legislativa de Pernambuco.

A Comissão será composta por 10 membros, sendo 5 titulares e 5 suplentes. O deputado André Campos, autor do requerimento que cria a Comissão, comandará a reunião onde serão eleitos o Presidente e o Vice-Presidente do Colegiado, bem como será escolhido o relator.

As Comissões Parlamentares Especiais são constituídas com a finalidade de apreciar matérias relevantes ou de interesse público, relacionadas com as

atribuições da Assembleia Legislativa, segundo o art. 139 do Regimento Interno da Alepe.

“Temos de ter total preocupação com a construção da Cidade da Copa. Muitos aspectos precisam ser cuidadosamente planejados, como infra-estrutura, segurança, e transporte. Pernambuco precisa estar muito bem preparado para receber a Copa 2014.”, explica André Campos.

Com a criação da Comissão, os parlamentares vão acompanhar, de perto, as ações desenvolvidas em função da Copa.

“É uma forma de envolver o Poder Legislativo nas obras que serão executadas pelo Executivo e pela iniciativa privada”, finaliza o deputado.

Composição da Comissão:

Efetivos - André Campos, Augusto Coutinho, Coronel José Alves, Luciano Moura e Miriam Lacerda

Suplentes – Esmeraldo Santos, Eriberto Medeiros, Isaltino Nascimento, Sebastião Rufino e Terezinha Nunes

Assunto: Instalação da Comissão da Copa na Alepe

Quando: 14 de Abril de 2010

Horário 16 horas

Local: Plenarinho III da Assembléia Legislativa, 2º andar do Anexo II

Coluna Política e Economia Gazeta Nossa

{ Posted on 22:21 by Edmar Lyra Filho }
A partir de agora, sempre publicarei a coluna Política e Economia que é veiculada no jornal Gazeta Nossa do qual faço parte.
Dilma Rousseff, a candidata que veio com defeito de fabricação.

Em menos de quinze dias longe do cargo de Ministra-Chefe da Casa Civil, e na condição de pré-candidata a Presidência da República com o apoio do Presidente Lula, Dilma cometeu gafes imperdoáveis. Atitudes que, sem dúvida, interferirão na formação dos palanques regionais, bem como no decorrer da campanha. Sua equipe de comunicação vai precisar reverter o quanto antes a má impressão. A primeira gafe se deu, num discurso em Minas Gerais, quando a candidata petista defendeu a 'Dilmasia', ou seja, uma aliança-branca com o candidato Antonio Anastasia (PSDB), atual governador daquele estado com o apoio de Aécio Neves, ex-governador e provável vice na chapa de José Serra. O Governador Antonio Anastasia tratou logo de vetar esta possibilidade, dizendo que o candidato dele era José Serra, e o fenômeno 'Lulécio' não se repetiria nesta eleição. O também candidato a Governador pelo PMDB, ex-ministro de Lula e Senador Hélio Costa ficou extremamente chateado com a insinuação da candidata, dizendo que, se pode 'Dilmasia', também cabe o 'Serrélio', uma referência a um provável apoio dele ao tucano em outubro em detrimento ao inicial apoio a Dilma. Antes, Dilma já tinha feito afagos ao ex-governador Anthony Garotinho (PR), pré-candidato ao Governo do Rio, gerando uma ciumeira imensa no Governador Sérgio Cabral (PMDB) que disputa reeleição. Não bastasse estes problemas nos palanques locais, a petista, em evento no último dia 10, criticou aqueles que se exilaram durante o regime militar, dizendo que não fugiu da luta e não abandonou o país, uma gafe tremenda, pois, também se exilaram: Miguel Arraes, avô do Governador Eduardo Campos e fundador do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Leonel Brizola, ex-governador do Rio de Janeiro e fundador do Partido Democrático Trabalhista (PDT), ex-partido da candidata, Luiz Carlos Prestes, Plínio de Arruda Sampaio e o seu alvo José Serra. No intuito de desqualificar o tucano, terminou atingindo a memória de pessoas que muito contribuíram para a redemocratização brasileira. São estas atitudes que prejudicam a candidata Dilma Rousseff e todo o palanque governista. Tais atitudes demonstram que ela é uma invenção de Lula, uma verdadeira fabricação do Presidente que veio com defeito.

Elias Gomes - A parceria administrativa do Prefeito de Jaboatão dos Guararapes com o Governador Eduardo Campos rendeu muitos frutos para o município. Porém, no campo político, tendo em vista que o Prefeito é filiado a um partido de sustentação a candidatura de Jarbas ao Governo, é natural que o Prefeito desça do muro e diga quem de fato é o seu candidato. Afinal, gestão é uma coisa, palanque é outra.

O Brasil pode mais - José Serra, pré-candidato do PSDB ao Planalto definiu como slogan que o Brasil pode mais. Jogada inteligente pois, reconhece os avanços do Governo Lula e diz que pode fazer mais do que foi feito. Uma mensagem fácil de ser percebida pela população.

Jarbas - Quem ainda duvidava da candidatura de Jarbas ao Governo, agora pode ter certeza, o Ex-Governador anunciará no dia 30 sua decisão, mas já está aparecendo nas inserções do PMDB, relembrando os feitos de seu governo. Sinal claro que de que será candidato. Se não fosse, não tinha motivos de aparecer.

João Paulo - Diante da confirmação da candidatura de Jarbas ao Governo, é bem provável que o ex-prefeito seja convocado pelo Governador Eduardo Campos para disputar o Senado. Agora, está na hora de João Paulo colocar um suspense, afinal, foi rifado da majoritária e só está tendo seu nome ventilado pra ela por conta das adversidades de Eduardo Campos.

Armando Monteiro - O deputado Armando Monteiro (PTB) está como mineiro, comendo pelas beiradas. Dos senatoriáveis, é quem melhor tem feito a pré-campanha, fortalecendo seu partido, melhorando seu trânsito junto aos prefeitos e lideranças políticas do interior. Numa eventual vitória, tanto pode surgir como 'Serrista' ou 'Dilmista' no Senado.

Luciano Bivar - O empresário, ex-presidente do Sport, ex-candidato a Presidente da República e Presidente nacional do PSL deverá disputar cadeira na Câmara dos Deputados em outubro. Se realmente confirmar sua candidatura, deverá ser um dos mais votados.

Edmar de Oliveira - O vereador do Recife pelo PHS montou uma chapa do seu partido em 2008 que surpreendeu muita gente, elegendo 4 vereadores. Para o pleito deste ano, Edmar montou uma boa chapa e seu partido deverá eleger de 2 a 3 Deputados Estaduais, ele também será candidato e deverá ser eleito novamente.

Eriberto Medeiros - Outro que é um excelente montador de chapas proporcionais é o Deputado Eriberto Medeiros (PTC), ele está trabalhando para que seu partido consiga pelo menos 2 vagas na Assembleia.

André Campos - O ex-candidato a Prefeito de Jaboatão ganhou um reforço de peso. Recebeu o apoio de Flávio Nóbrega (PT), Prefeito de Surubim, que também apoiará Maurício Rands para a Câmara dos Deputados. Com este apoio, André pavimenta o caminho para sua reeleição.

Twitter - A candidata petista, Dilma Rousseff também aderiu ao Twitter, em dois dias na rede social ganhou quase 20 mil seguidores.

Marina Silva - Além de Dilma, que já tem quase 20 mil seguidores e José Serra que tem quase 200 mil, a candidata verde também tem Twitter, e possui quase 30 mil seguidores, isso prova que a eleição de outubro será favorável aquele que também fizer uma boa campanha na web.

Chuva causa deslizamentos na Região Metropolitana do Recife

{ Posted on 14:11 by Edmar Lyra Filho }
Diário de Pernambuco

A chuva que caiu durante o dia de ontem causou transtornos na Região Metropolitana do Recife, como engarrafamentos, deslizamentos, queda de árvores e acidentes de trânsito. De acordo com a Coordenadoria de Defesa Civil do Recife - Codecir, das 7h às 17h o volume de chuva registrado no período foi de 32,3mm. O maior pico foi registrado das 8h às 9h quando choveu 15,2mm. O telefone 0800-0813400 recebeu 51 ligações, das quais 45 foram solicitações de colocação de lonas plásticas e seis pedidos de vistoria.

Em Jaboatão dos Guararapes, por volta da meia-noite, um muro construído de forma irregular desabou sobre uma casa no bairro de Jardim Jordão. Não houve vítimas, mas uma criança de cinco anos foi atingida e, após exames no Hospital da Restauração, passa bem e já foi liberada. Os danos materiais incluem a perda de móveis e eletrodomésticos.

Na Maternidade Bandeira Filho, no bairro de Afogados, o entupimento de uma calha, provocado por folhas de árvores, causou um alagamento no berçário da maternidade. A água entrou pelas saídas do sistema de ar-condicionado central e exigiu da equipe médica a transferência de três bebês que estavam em observação no local para outra sala da maternidade. "O berçário ficou fechado entre 9h30 e 12h30, mas tudo já foi normalizado", disse Rita Tenório, diretora do Distrito Sanitário 5.

A Codecir ainda informa que na manhã de ontem foram registrados dois deslizamentos leves de barreira: um em Três Carneiros e outro no Alto José Bonifácio, na Zona Norte. A chuva também provocou a queda de quatro árvores, segundo informações do Corpo de Bombeiros. Uma delas caiu sobre a lage de uma casa em Casa Caiada, na Rua Pintor Manoel Bandeira, com poucos danos ao imóvel. Os outros três incidentes foram em vias públicas, em Campo Grande (Rua Madre Rosa Gattorno), Paulista (Praça Alberto Lundgren) e Rio Doce (5ª etapa, na Rua 22), em Olinda, sem atingir carros ou pessoas.

Apesar de gerar 13 pontos de alagamento, a chuva não causou problemas graves no trânsito da capital. No início da manhã de hoje, ummicro-ônibus e um Fiesta colidiram de frente, na PE-28, em Itapuama, no litoral sul do Estado. O motorista do veículo de passeio, Osmar Oliveira Aquivo, de 26 anos, morreu na hora. De acordo com o Corpo de Bombeiros nenhum ocupante do ônibus se feriu e não chovia no momento do acidente. A previsão do para o domingo é de tempo nublado ou encoberto com chuvas e trovoadas em todo o Estado.

Marqueteiro de Dilma ficou disparando torpedos para tentar influenciar opinião de jornalistas

{ Posted on 01:43 by Edmar Lyra Filho }
Reinaldo Azevedo

Podem espalhar para que todos fiquem sabendo:

Enquanto acontecia o evento dos partidos de oposição em Brasília, João Santana, marqueteiro do PT, ficou disparando torpedos para os celulares dos jornalistas que cobrem política, muitos deles presentes ao encontro. E o que eles diziam?

Contra todas as evidências e contra a percepção dos presentes, afirmava que o evento estava ruim, que os discursos eram equivocados, que esse e aquele cometiam erros, que havia um monte de problemas… Em suma, o marqueteiro Santana tentava pautar os tais formadores de opinião. Até parecia que Santana estava com vontade ajudar…

A multimilionária campanha de Dilma Rousseff contratou os interneteiros que cuidaram da campanha de Obama. Essa foi uma prática corriqueira dos seus homens de marketing: criar um movimento de opinião contra os adversários — naquele caso, primeiro no próprio Partido Democrata; depois, para atingir os republicanos. Qual é a tese? Mais importante do que o sucesso ou insucesso de um evento em si, o que conta e a repercussão. E Santana tentou estragar o que os próprios petistas consideravam estar sendo um sucesso.


Certo! Não se pode condená-lo por tentar, não é? Mas informar o seu esforço é uma iinformação que tem de ser tornada pública. A pressão de Santana vai funcionar? Vamos ver.

Ah, sim: não adianta Santana negar. Ele sabe que é verdade. E sabe também que SMSs ficam registrados nos celulares, não é?

Ah, sim: os blogueiros do Planalto, aqueles pagos para fazer o blog do Lula, também deram plantão do Twitter, tentando pôr o evento pra baixo, comparando-o com o Dilma e sustentando, claro, que o comício ilegal da petista estava muito melhor. Eles, obviamente, não chamaram o comício de “ilegal”.

Ilusão de ótica?

{ Posted on 01:39 by Edmar Lyra Filho }
Por Eliane Catanhêde

O PT está virando o velho PSDB, e o PSDB está virando o velho PT, ou é tudo uma ilusão de ótica?

O fato é que o lançamento de Dilma Rousseff foi comportado e protocolar como costumam (ou costumavam) ser os encontros tucanos, enquanto o de José Serra foi bagunçado e animado como costumavam ser os encontros petistas de antigamente.

Dilma saiu do governo para o ataque, abrindo sua campanha pós-Casa Civil com aquela história de que os tucanos são lobos com pele de cordeiro. Serra saiu do Palácio dos Bandeirantes também para o ataque, mas abrindo sua campanha comparando PT e PSDB, governos FHC e Lula sob outros prismas: conduta, princípios, formas.

Até aqui, a campanha de Dilma parecia muito mais organizada, mais estratégica, com uma linha muito bem definida, enquanto na de Serra era o contrário: todo mundo batia cabeça e cada um falava o que bem entendia -- em direções diferentes.

Isso também está se invertendo, pois Dilma e Lula deram escorregadas, com ataque fora de hora da candidata e bate-boca despropositado do presidente com o Judiciário, enquanto Serra parece estar acertando o seu discurso, ganhando coerência. O "pós-Lula" acaba de encontrar um slogan: "O Brasil pode mais". Como mensagem subliminar: ok, Lula foi muito bom, mas há muita coisa a ser feita -- e melhor.

São momentos de campanha, ora favoráveis a um lado, ora a outro, numa eleição que é muito pau a pau, contrapondo dois bons nomes e os dois principais partidos do país. Dilma viveu seus ótimos momentos desfilando o país como ministra e com Lula. Serra parece estar vivendo os dele, livre das amarras de governo e unindo a oposição.

Para estragar a festa ontem, Aécio Neves foi que foi, mas não foi. Sua frase de que estaria "ao lado de Serra, onde quer que fosse convocado" foi recebida no encontro da oposição como uma demonstração clara de que está pronto para aceitar a vice. Logo, porém, o próprio Aécio tratou de dar o dito pelo não dito. O que ele quis dizer é que está a postos para ir com Serra por aí para fazer campanha com ele. Ah. Bem. Imagina se não estivesse...

O drama tucano da vice vai se arrastando, com os holofotes divididos entre Serra e Aécio, enquanto Dilma e o peemedebista Michel Temer parecem já ter acertado as condições e as alianças do casamento.

A guerra, ops!, a eleição continua. A diferença é que, daqui em diante, não tem mais tititi. Dilma é candidata, Serra é candidato. As armas, condições e discursos estão colocados. Cada um que se vire para mostrar quem é melhor. No final, você é quem decide!

Montte Empreendimentos lança a Franchising Nordeste 2010

{ Posted on 18:49 by Edmar Lyra Filho }

Segunda edição da feira de negócio de franquias do Norte e Nordeste aposta no micro investidor

A Montte Empreendimentos promove a 2ª edição da Franchising Nordeste, única feira do segmento no país voltada para as regiões Norte e Nordeste, que acontece entre os dias 22 e 25 de abril, no Centro de Convenções de Pernambuco. O evento reúne mais de 100 expositores, entre regionais e nacionais, com atuação em diversos segmentos do setor de franquias, e espera um público de mais de 8 mil pessoas, entre executivos, empresários, consultores, investidores, formadores de opinião e curiosos.

Para este ano, a feira tem como foco principal os micro investidores, público em potencial crescimento no segmento. As micro franquias, negócios de até R$50 mil de investimentos, se apresentam como uma chance para aqueles que desejam empreender na área com baixo custo. “Temos a preocupação de atender às necessidades da maioria dos empreendedores regionais que buscam parcerias de acordo com seu perfil e disponibilidade financeira. Portanto, estamos focando nos micros investidores e apresentando oportunidades de negócios compatíveis com seu orçamento e característica empreendedora”, destaca Feliciano Ramos, diretor da Montte Empreendimentos.

Ocupando uma área total de 4.050m², a Franchising Nordeste é uma iniciativa com grande potencial de geração de negócio e importante meio de troca de experiência entre profissionais e empreendedores do setor de franquias. Promovendo encontros entre empresas e realizando seminários com especialistas de destaque regional e nacional, a organização da feira estima a geração de negócios em aproximadamente, R$ 9 milhões entre ampliações regionais de redes e novas parcerias.

A feira de franquias cria um ambiente de oportunidades de investimento em quase todas as áreas disponíveis no setor, congregando corporações do segmento de acessórios pessoais e calçados, alimentação, beleza e saúde, comunicação, construção, consultoria, cosméticos e perfumaria, ensino, hotelaria, móveis e decoração, entre outras.

Em 2010 a Franchising Nordeste apresenta-se internacional por meio de parcerias com instituições como a americana Be The Boss e a empresa portuguesa B4 Consultoria, mas sempre mantendo em foco o mercado regional. “Estamos internacionalizando a feira com objetivo de transformá-la em porta de entrada para empresas de fora que desejam investir no país, colocando o Nordeste como primeira opção. As parcerias também visam internacionalizar as nossas franquias com sede na região, mostrando potencialidades nos países da Europa e nos Estados Unidos”, enfatiza Feliciano.

A Franchising Nordeste é patrocinada pelo Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal e conta com o apoio da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Aloshop-PE, Editora Lamônica, CDL, Câmara Brasil-Portugal, SEBRAE e HM Varejo e Franchising. Entre os expositores, estão: Planetário, Camarão & Cia, Grupo Bonaparte, Faculdade IBGM, Mart Shopping, Eurodata, Fisk, Giraffa’s, Mundo Verde, Kiberon e CNA.

Montte Empreendimentos – Empresa pernambucana que promove feiras e eventos em todo o Nordeste, nas mais diversas áreas coorporativas, entre elas: componentes têxteis, lavanderia, food service, embalagem, transporte e logística. Fundada em 2004, a Montte tem como objetivo o desenvolvimento dos principais pólos produtivos da região por meio da criação, promoção e realização de projetos adequados ao mercado, incrementando a realidade local de cada ação às novas tecnologias e novidades de cada segmento. A equipe da Montte conta com profissionais experientes na área de organização de feiras, com destaque para a realização de eventos de sucesso como: COMTEX – Feira de Componentes Têxteis; TRANSMODAL BRASIL – Feira de Transporte Intermodal e COMLOG – Congresso de Movimentação.

O Mercado de Franquias no Brasil – O setor de franquias não recuou diante da crise mundial e fechou o ano de 2009 com um faturamento de R$ 63 bilhões, um crescimento de 14,7% em relação ao ano anterior. Os dados são da Associação Brasileira de Franquias (ABF). Ano passado, 264 novas redes surgiram no mercado, um aumento de 19,1%, totalizando 1.643. Já o número de unidades (pontos-de-venda de serviços ou produtos), saltou de 71.954 para 79.988. Essa expansão resultou na abertura de 72 mil novos postos de trabalho. O setor é responsável, hoje, por mais de 700 mil empregos diretos. É também um dos que mais oferece oportunidade do primeiro emprego, além de investir no treinamento e capacitação de seus funcionários. A previsão da ABF é de que em 2010 o faturamento cresça entre 15% e 16%.

SERVIÇO – Franchising Nordeste 2010
Quando: de 22 a 25 de abril de 2009
Onde: Centro de Convenções de Pernambuco Av. Professor Andrade Bezerra, s/n, Salgadinho, Olinda-PE.
Horário: quinta e sexta, das 16h às 22h; sábado e domingo, das 14h às 20h
Entrada: R$10,00 (preço promocional)
Informações: + 55 (81) 3081.4800 ou www.montte.com.br

Em 95 dias, Pernambuco tem mais de 1.000 homicídios.

{ Posted on 15:54 by Edmar Lyra Filho }

O Governador Eduardo Campos, quando candidato disse que resolveria pessoalmente a questão da Segurança Pública em Pernambuco caso fosse eleito.

O Governador foi eleito, porém, no último ano do seu Governo, em pouco mais de 3 meses, Pernambuco tem 1.011 homicídios causados pela violência. Uma média de aproximadamente 11 mortes/dia.

E aí, pernambucano? Você se sente mais seguro após o Pacto Pela Vida?

Um programa que não tem tanta diferença da Ação Integrada Pela Segurança do Governo Jarbas Vasconcelos.

A diferença se dá na Assembleia Legislativa, onde o Deputado Sérgio Leite (PT) deixou de questionar os balanços da SDS como fazia no Governo Jarbas.

A sensação de insegurança em Pernambuco é alta, as mortes continuam elevadas, e Eduardo Campos, vulgo Dudu Coveiro, não resolveu o problema dos homicídios no estado.

E agora, José? É agora, Brasil!

{ Posted on 15:07 by Edmar Lyra Filho }

José Serra se desincompatibilizou do cargo de Governador do principal estado da federação, São Paulo, para poder se candidatar a Presidência da República. Candidatura essa, que a imprensa por diversas vezes duvidou, sobretudo os seus opositores.

Agora não resta mais dúvida: José Serra é candidato a Presidência da República. Porém, o que José Serra apresentará aos brasileiros para se tornar a melhor alternativa para comandar os rumos do país a partir de janeiro de 2011?

Estabilidade econômica? Não precisa mais, pois, já alcançamos no Governo FHC após a implementação do Plano Real, do Proer e da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Combate à miséria? Ainda precisa, mas já avançamos muito no Governo FHC com os programas Bolsa-Renda, Vale-Gás e Bolsa-Escola. E melhoramos bastante no Governo Lula com a unificação destes programas, fazendo com que o país desse oportunidade a baixa renda ter condições de se inserir na camada consumidora da população, fortalecendo cada vez mais a economia brasileira.

Abertura de mercado? Não precisa mais porque Fernando Collor, apesar do pífio Governo, o fez e fortaleceu o desenvolvimento brasileiro.

Pois bem, analisamos que Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique Cardoso e Lula, todos eles, tiveram sua parcela de contribuição para que o país vivesse esse excelente momento. Sarney teve fundamental importância para a manutenção da democracia e Itamar Franco também teve seu papel para que o país continuasse fortalecendo sua democracia após o impeachment de Fernando Collor.

Agora, o Brasil precisa olhar pra frente, e a candidatura de José Serra representa esse futuro porque tem competência para fazer muito pelo Brasil, já provou como Deputado, como Senador, como Ministro da Saúde, como Prefeito de São Paulo e, nestes últimos quatro anos, como Governador de São Paulo.

José Serra como parlamentar deixou um legado para o Brasil quando contribuiu no Congresso Nacional para a aprovação do Seguro Desemprego, um benefício extremamente válido para o trabalhador brasileiro. Como Ministro, implementou os Genéricos, medicamento de baixo custo com a mesma qualidade do original, dando oportunidade de a população mais carente ter acesso a esses medicamentos. Como Prefeito de São Paulo, mesmo com menos de dois anos, conseguiu revolucionar a gestão daquela cidade, problemática e caótica como todos sabem, como Governador de São Paulo, mostrou que sabe fazer a coisa acontecer, mostrou que tem competência administrativa para resolver problemas na educação, na saúde e na segurança pública.

Agora José Serra se depara com o principal desafio da sua vida. Precisa chegar a Presidência, não por vaidade própria, mas pela necessidade do Brasil de ter um estadista, um presidente à altura dos anseios da maioria esmagadora do povo brasileiro.

José Serra em seu histórico já mostrou que é capaz e sabe fazer. E o Brasil, agora tem a oportunidade de deixar o homem chegar lá, para continuar o trabalho do virtuoso Presidente Lula.
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