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João Paulo diz que acusações sobre contrato

{ Posted on 18:23 by Edmar Lyra Filho }
O prefeito João Paulo disse nesta terça (26) que as acusações levantadas pela revista Época em sua edição desta semana sobre o contrato de prefeituras petistas - incluindo a do Recife - com a Finatec (fundação ligada à Universidade de Brasília) fazem parte de uma ação política para atingir as administrações do PT.

"É uma manobra política no sentido de desgastar o nosso governo e as gestões do PT", analisou o prefeito, na sede da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), onde participou de seminário sobre o papel dos municípios na política de segurança do Estado.

Ele voltou a reclamar da revista por não ter publicado os esclarecimentos da prefeitura sobre o contrato. "A Época não publicou uma linha da nossa defesa", lamentou. O prefeito lembrou, por exemplo, que a a fundação firmou "uma infinidade de contratos" com outros órgãos da administração pública no País antes de prestar a consultoria em gestão para a PCR.

João Paulo elogiou o trabalho desenvolvido pela fundação. Mas não quis entrar no mérito sobre a legalidade da instituição subcontratar uma empresa privada (a Intercorp, dos empresários Luís Lima e Eduardo Grin) para fazer a consultoria.

"Não vou responder pela gestão da Finatec em Brasília. Não tenho nada a ver com a maneira como o a fundação adquiriu seu produto. Contratamos um projeto de reforma administrativa. Isso nós tivemos", afirmou. "A Finatec é que vai responder. Eu não tenho nada a ver com isso", analisou.

Para o prefeito, o assunto é requentado. "Já apresentamos as explicações, no início, ao Ministério Público do Estado (MPPE) e ao TCE", disse.

O contrato da PCR com a Finatec para melhoria do modelo de gestão teve início em 2002. Em 2003, o MPPE abriu procedimento de investigação e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) uma auditoria especial. Daqui a pouco, mais informações sobre as investigações.

O prefeito concede entrevista coletiva em instantes. Deve falar novamente sobre o assunto, que está ganhando corpo. Estamos acompanhando.

ENTENDA O CASO

A matéria da Época foi feita com base em investigação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A Finatec financiou irregularmente o mobiliário do apartamento do reitor da UnB, Timothy Mulholland, gastando R$ 470 mil com móveis de luxo.

O MPDFT também questionou os contratos estabelecidos com as prefeituras do Recife, São Paulo, Vitória, Fortaleza, Nova Iguaçu e Maringá, além do governo do Piauí – todos petistas.

Como fundação ligada a Universidade, a Finatec poderia ser contratada com dispensa de licitação, através da Lei n° 8.666, de 1993. Mas acabou subcontratando serviços de consultoria de duas empresas privadas: Intercorp Consultoria Empresarial e Camarero & Camarero Consultoria Empresarial, pertencentes ao casal Luís Antônio Lima e Flávia Camarero.

Lima participou como voluntário da transição do governo FHC para a administração Lula e teria ligações pessoais com membros do PT.

Embora a revista Época tenha retomada agora a questão dos contratos entre a Finatec e as administrações petistas, o Jornal do Commercio já havia levantado o debate sobre o assunto, no Recife, desde 2003, ainda no princípio do contrato entre a PCR e a fundação.

Fonte: Blog de Jamildo

1 Response to "João Paulo diz que acusações sobre contrato"

Fui casada com Eduardo Grin até final de 2007. Acredito que fui trocada pela secretária dele ou por chantagem, ou pq ela fazia parte do esquema. Pq não me procuraram. Tenho muitas provas.

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