O pré-candidato a prefeito do Recife, Mendonça Filho, contesta o anúncio feito pela Prefeitura do Recife de que a área para a construção do Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, está ameaçada de ser devolvida a União, por causa do atraso no início das obras.

“A Prefeitura é a responsável pelo atraso, por ter iniciado o projeto tarde, aumenta o valor do Parque de R$ 18 para R$ 29 milhões e por não ter cumprido a legislação”, afirmou Mendonça.

"A Prefeitura não pode usar o prazo do contrato como justificativa para descumprir as exigências legais e causar prejuízos ao povo do Recife com desperdício do dinheiro público".

Segundo Mendonça, a prorrogação do prazo do contrato de cessão do terreno pode ser solicitado à União pela prefeitura sem prejuízos algum para o projeto de construção de um parque verde no Recife.

“O anúncio da Prefeitura de que Recife vai perder a área é uma tentativa de aterrorizar o povo e jogar para a oposição uma responsabilidade que é sua”, afirmou Mendonça, reforçando que, tanto os questionamentos feitos pelos moradores, como os apresentados pelo partido, visam o interesse maior do povo.

“Um projeto de R$ 29 milhões que não atende aos intesses do povo, tanto de Boa Viagem, que não aprova o projeto por querer um parque verde, como das áreas pobres da cidade, que clamam por áreas de lazer, e apresenta sérias irregularidades não pode ser tocado às pressas”, afirmou, lembrando que os questionamentos feitos até agora foram acatados pela Justiça.

Mendonça Filho disse que tem o compromisso de manter a conquista deste terreno, que deve ser uma área de lazer para o povo e um ganho para o meio ambiente.

“Se a atual gestão, por questão política, não pedir a prorrogação do prazo do contrato, se for eleito eu pedirei a União. Irei ao presidente Lula e tenho certeza que ele não negará essa conquista aos recifenses”, afirmou.

Mendonça é contrário ao projeto da Prefeitura de construir no terreno um parque de eventos.

“A minha proposta é fazer um parque verde, como desejam os moradores, o que diminuirá o custo em 85%. Com o recurso economizado construiremos áreas de lazer nas áreas pobres da cidade”, garante.