Do PE Body Count

Sobre a carta enviada pelo assessor de comunicação da Secretaria de Defesa Social, Joaquim Netto, ao Sindicato dos Jornalistas:

1- Gostaríamos de saber do senhor Joaquim Netto qual foi a frase exata por ele proferida durante o Fórum Nacional de Segurança Pública na mesa Mídia e Violência. Ele diz que suas palavras foram colocadas fora do contexto mas não diz o que falou.

2- "Está claro que não comparava nem criticava os jornalistas enquanto categoria, mas ressaltava dificuldades específicas de, num contexto crítico, estabelecer um relacionamento baseado na confiança mútua com alguns jornalistas em particular.". Também seria interessante que o senhor Joaquim Netto exemplificasse uma situação em que teve a confiança quebrada por um jornalista e quando qualquer um dos editores do PEbodycount estabeleceu qualquer acordo com ele e porventura veio a romper o mesmo.

3- Seria mais honesto que o senhor Joaquim Netto assumisse que suas palavras foram fruto do destempero que apresentou ao ver suas opiniões contrapostas publicamente coisa que ele não admite. O exemplo dado pelo editor Carlos Eduardo Santos (que a SDS classificou um homicídio como atropelamento) nunca foi publicamente retificado pelo assessor. O exemplo que ele deu, de que publicamos um nome repetido, foi assumido no mesmo dia e teve destaque em nosso site.

4- Por fim, destacamos que o assessor de comunicação da SDS conhece bem (ou pelo menos deveria conhecer) os emails e telefones de todas as redações de Pernambuco. O que o senhor Joaquim Netto classifica como uma campanha sórdida contra ele, se trata de uma série de desdobramentos do mesmo assunto que só saíram sem sua versão porque ele mesmo só resolveu falar após cinco dias. Por que um jornalista tão experiente levou cinco dias para escrever uma carta com sua posição?