O clássico Jarbas Vasconcelos x Eduardo Campos
{ Posted on 16:54
by Edmar Lyra Filho
}
A passagem do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) por Petrolina, sertão pernambucano, neste domingo, deve ser vista com a dimensão que realmente tem.
Foi o início de uma jornada que poderá, sim, levá-lo a reassumir o Palácio do Campo das Princesas, no lugar do governador Eduardo Campos (PSB), em janeiro de 2011.
Mas o ato público promovido para os petrolinenses, a quase 800 quilômetros do Recife, não pode nem deve ser superestimado.
Quem estava lá era um grupo de líderes de oposição enfraquecidos pelas derrotas nas eleições de 2004, 2006 e 2008;
Líderes que não têm muitos municípios aonde ir – Júlio Lóssio (PMDB) é um dos poucos prefeitos de oposição no estado –;
Líderes que enfrentarão em 2010 um Eduardo turbinado por investimentos públicos e privados no estado e paparicado por um presidente da República que é idolatrado pelos pernambucanos.
Mas Jarbas está ainda testando suas possibilidades de entrar na briga. Testando e, óbvio, estimulando a reação dos eleitores ao nome dele.
Não resta dúvidas que a bandeira do combate à corrupção renovou o patrimônio de popularidade do senador.
Até o final do ano, dependendo do desenrolar dos fatos e da nova onda de escândalos envolvendo o Senado, ele poderá estar em condições de confrontar o governador (seu eterno desafeto).
Há anos Jarbas incorporou as pesquisas de intenção de voto como instrumento fundamental de trabalho.
Se elas mostrarem que há, realmente, condições de retomar o governo de Pernambuco, não tenham dúvidas de que guiará a antiga aliança entre PMDB, DEM, PSDB e PPS para as urnas.
No outro campo da disputa, Eduardo não está parado esperando seu antigo inimigo reconquistar forças.
Eduardo imita Lula quando adota a estratégia do pé na estrada e muito gogó.
Percorreu 35 municípios nos últimos dias e passará por todos do estado até o início do segundo semestre.
Ele sabe que a agenda negativa do seu governo – os resultados ainda insignificantes, por exemplo, em áreas como segurança pública e saúde – poderão prejudicá-lo em 2010, ao contrário do que ocorreu em 2006, quando venceu.
Blog de Política
Foi o início de uma jornada que poderá, sim, levá-lo a reassumir o Palácio do Campo das Princesas, no lugar do governador Eduardo Campos (PSB), em janeiro de 2011.
Mas o ato público promovido para os petrolinenses, a quase 800 quilômetros do Recife, não pode nem deve ser superestimado.
Quem estava lá era um grupo de líderes de oposição enfraquecidos pelas derrotas nas eleições de 2004, 2006 e 2008;
Líderes que não têm muitos municípios aonde ir – Júlio Lóssio (PMDB) é um dos poucos prefeitos de oposição no estado –;
Líderes que enfrentarão em 2010 um Eduardo turbinado por investimentos públicos e privados no estado e paparicado por um presidente da República que é idolatrado pelos pernambucanos.
Mas Jarbas está ainda testando suas possibilidades de entrar na briga. Testando e, óbvio, estimulando a reação dos eleitores ao nome dele.
Não resta dúvidas que a bandeira do combate à corrupção renovou o patrimônio de popularidade do senador.
Até o final do ano, dependendo do desenrolar dos fatos e da nova onda de escândalos envolvendo o Senado, ele poderá estar em condições de confrontar o governador (seu eterno desafeto).
Há anos Jarbas incorporou as pesquisas de intenção de voto como instrumento fundamental de trabalho.
Se elas mostrarem que há, realmente, condições de retomar o governo de Pernambuco, não tenham dúvidas de que guiará a antiga aliança entre PMDB, DEM, PSDB e PPS para as urnas.
No outro campo da disputa, Eduardo não está parado esperando seu antigo inimigo reconquistar forças.
Eduardo imita Lula quando adota a estratégia do pé na estrada e muito gogó.
Percorreu 35 municípios nos últimos dias e passará por todos do estado até o início do segundo semestre.
Ele sabe que a agenda negativa do seu governo – os resultados ainda insignificantes, por exemplo, em áreas como segurança pública e saúde – poderão prejudicá-lo em 2010, ao contrário do que ocorreu em 2006, quando venceu.
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