O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, afirmou, há pouco, em São Paulo, que a medida prioritária para amenizar os efeitos da crise financeira internacional no Brasil é aumentar a oferta de crédito. “A ação principal nesse momento é melhorar as condições de financiamento da economia brasileira, especialmente das pequenas e médias empresas, que estão sufocadas pela falta de crédito”, disse, durante a reunião do Fórum Nacional da Indústria, órgão consultivo da Confederação Nacional da Indústria, na sede da Febrafarma.

Ele acrescentou que o crédito está escasso e, quando existe, é caro. Durante o Fórum foram discutidas alternativas para melhorar essa situação. Monteiro Neto disse que uma delas é garantir que as linhas já ofertadas pelo governo sejam efetivamente usadas pelas empresas. “Linhas como o Progeren, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e que serve para capital de giro, não estão sendo operadas pelos agentes financeiros. Então o recurso existe, mas não está sendo colocado à disposição das empresas”, complementou.

Outra possibilidade levantada pelos participantes do Fórum Nacional da Indústria é a de melhorar os modelos de garantia de crédito. “Existem instituições financeiras que não estão dando crédito porque acreditam ter poucas garantias de receber o dinheiro de volta, então preferem reter o recurso. Isso precisa ser solucionado”, disse.

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