A oposição perdeu a batalha da comunicação.
{ Posted on 12:02
by Edmar Lyra Filho
}
Os números das últimas pesquisas sobre o governo Dilma mostram dados alarmantes para a oposição, leia-se: PSDB, DEM e PPS.
Apesar de ter sido fiadora da estabilização econômica com o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, o Proer, as Privatizações e os Programas Sociais, as ações dos governos Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso se incorporaram à paisagem, não tendo mais lastro na sociedade e perderam o apelo popular.
Isso se deu por conta da equivocada estratégia do PSDB de não defender o legado do governo Fernando Henrique para o Brasil.
Os desafios da oposição a partir de agora são de se tornar alternativa para 2014, para isso precisa apresentar um projeto para os próximos vinte anos. Porque os últimos vinte já foram perdidos para o PT.
Não adianta a oposição tentar se instalar em movimentos sociais, buscar se apresentar como alternativa para as camadas mais pobres ou coisa do gênero porque isso não vai surtir efeito. Os discursos da oposição não são reverberados perante a população mais carente.
A oposição até agora não conseguiu representar os 44 milhões de votos que recebeu na eleição passada. E naturalmente, esses eleitores/cidadãos têm visto nas ações do governo Dilma uma possibilidade de continuidade sem continuísmo.
Mesmo com os escândalos do início do governo, a percepção dos eleitores da oposição é de que o governo tem acertado mais do que errado. Isso também foi possível porque a oposição perdeu, ou melhor, nunca teve, a capacidade de colocar o governo contra a parede, mesmo diante de escândalos consideráveis.
Existem pontos a serem questionados, como a questão da reforma universitária, a reforma política, a reforma tributária, etc. Questões como mobilidade urbana, proteção ao meio-ambiente, dentre outras.
A oposição ainda não conseguiu utilizar as Redes Sociais como ferramenta para se aproximar dos cidadãos que não concordam com o modus-operandi do PT. O discurso dela para esse público não pode ser meramente político/eleitoral, tem que ser social.
Relembrar o Plano Real e outras ações já não surte mais nenhum efeito. As demandas da população brasileira são outras, completamente diferentes das existentes no início da década de 90.
Enquanto a oposição não entender que precisa se mostrar diferente do PT, dificilmente voltará ao poder. A população não quer saber de quem fez mais ou menos no passado, quer saber quem vai fazer diferente e melhor no futuro de acordo com a necessidade pessoal de cada indivíduo.
Apesar de ter sido fiadora da estabilização econômica com o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, o Proer, as Privatizações e os Programas Sociais, as ações dos governos Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso se incorporaram à paisagem, não tendo mais lastro na sociedade e perderam o apelo popular.
Isso se deu por conta da equivocada estratégia do PSDB de não defender o legado do governo Fernando Henrique para o Brasil.
Os desafios da oposição a partir de agora são de se tornar alternativa para 2014, para isso precisa apresentar um projeto para os próximos vinte anos. Porque os últimos vinte já foram perdidos para o PT.
Não adianta a oposição tentar se instalar em movimentos sociais, buscar se apresentar como alternativa para as camadas mais pobres ou coisa do gênero porque isso não vai surtir efeito. Os discursos da oposição não são reverberados perante a população mais carente.
A oposição até agora não conseguiu representar os 44 milhões de votos que recebeu na eleição passada. E naturalmente, esses eleitores/cidadãos têm visto nas ações do governo Dilma uma possibilidade de continuidade sem continuísmo.
Mesmo com os escândalos do início do governo, a percepção dos eleitores da oposição é de que o governo tem acertado mais do que errado. Isso também foi possível porque a oposição perdeu, ou melhor, nunca teve, a capacidade de colocar o governo contra a parede, mesmo diante de escândalos consideráveis.
Existem pontos a serem questionados, como a questão da reforma universitária, a reforma política, a reforma tributária, etc. Questões como mobilidade urbana, proteção ao meio-ambiente, dentre outras.
A oposição ainda não conseguiu utilizar as Redes Sociais como ferramenta para se aproximar dos cidadãos que não concordam com o modus-operandi do PT. O discurso dela para esse público não pode ser meramente político/eleitoral, tem que ser social.
Relembrar o Plano Real e outras ações já não surte mais nenhum efeito. As demandas da população brasileira são outras, completamente diferentes das existentes no início da década de 90.
Enquanto a oposição não entender que precisa se mostrar diferente do PT, dificilmente voltará ao poder. A população não quer saber de quem fez mais ou menos no passado, quer saber quem vai fazer diferente e melhor no futuro de acordo com a necessidade pessoal de cada indivíduo.
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