Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina

Coluna Gazeta Nossa terceira dezena de outubro.

{ Posted on 15:58 by Edmar Lyra Filho }
A candidatura de FBC pode ser pra valer.

Prefeito de Petrolina, secretário de Estado, deputado estadual, deputado federal, atualmente ministro de Estado, Fernando Bezerra Coelho tem uma vasta carreira política. Político do interior, FBC conseguiu ganhar notoriedade a nível estadual quando abdicou de dois anos de mandato como prefeito de Petrolina para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e ser o responsável direto pelo boom econômico ocasionado no estado ao lado do governador Eduardo Campos. Aspirante a um cargo majoritário na chapa da Frente Popular em 2010, FBC viu seu projeto ser arquivado em prol da diversificação dos partidos que apoiavam o governador. Deixando para o PT, o PTB e o PDT as demais indicações. Sua lealdade ao governador lhe deu condições de ser alçado ao plano nacional e se tornar ministro da integração nacional. Visto inicialmente com certo preconceito pela presidente Dilma e também pela imprensa nacional, FBC conseguiu se tornar uma unanimidade no governo Dilma. É considerado por muitos um dos melhores auxiliares da presidente. Isso traduziu em um prestígio que até então, como prefeito de Petrolina, ele jamais teria. E o colocou de vez na rota dos políticos mais fortes de Pernambuco e com perspectivas majoritárias. Diante de uma desaprovação nítida do prefeito João da Costa, de um desgaste natural de doze anos do PT no Recife e de fissuras na Frente Popular ocasionadas pelo Partido dos Trabalhadores, Fernando Bezerra Coelho se torna o grande fato novo da disputa para a prefeitura do Recife. Com o apoio de um governador com quase 90% de aprovação e de um estado que cresce acima da média nacional, FBC tem na ponta da língua o discurso para os recifenses: colocar o Recife no mesmo nível de desenvolvimento de Pernambuco. Caso obtenha êxito, FBC se torna protagonista político e pode surgir como sucessor de Eduardo Campos em 2014 ou apoiar outro candidato e esperar para 2018 quando estaria no segundo mandato de prefeito da capital. A candidatura de FBC não deve ser um blefe do PSB, tem consistência, viabilidade e pode realmente ser vitoriosa. Sobretudo diante de uma oposição atual sem rumo e sem projeto. O povo do Recife cansou do PT, mas também não vê na oposição uma alternativa viável. Quer alguém que seja do mesmo estilo político de Eduardo Campos e esse alguém é, sem dúvidas, Fernando Bezerra Coelho.


Tiro no pé? - O deputado João Paulo decidiu ficar no PT, apesar de rumores de que ele poderia mudar de partido. O tempo dirá se realmente ele tomou a melhor decisão. Diante do esfacelamento da Frente Popular, o PT pode ser obrigado a lançar João Paulo. Mas ele seria candidato sem o apoio de Eduardo, será que consegue ser vitorioso?


PCR - Talvez se o PT tivesse rifado João da Costa desde já e sinalizasse apoio a candidatura de João Paulo, a Frente Popular continuasse unificada no Recife. Agora, com pré-candidaturas postas, fica mais difícil de chegar a um consenso. Sobretudo após troca de farpas públicas.


Armando Monteiro - Tido como desagregador da Frente Popular por não seguir o governador na emenda para o terceiro mandado de Guilherme Uchôa na Alepe, Armando assiste de camarote a troca de farpas entre PT e PSB. O senador petebista acalenta o sonho de ser governador em 2014 e pensa dia e noite em ser o candidato de Eduardo Campos.


Priscila Krause - A líder da oposição na Câmara do Recife surge como a grande novidade do DEM para disputar a prefeitura do Recife. Mesmo que não obtenha êxito, Priscila se viabiliza para ser deputada estadual em 2014. Como vereadora pode conseguir ou não.


Sebastião Rufino - Ex-pefelista de carteirinha, o ex-deputado Sebastião Rufino conseguiu se manter no poder mesmo com a vitória de Eduardo Campos. Não conseguiu a reeleição, mas assumiu a Secretaria de Habitação do Recife. Tem conseguido realizar seu trabalho com uma certa desenvoltura.


Até quando? - Ficamos no aguardo de até quando Raul Jungmann vai continuar brincando de ser pré-candidato a prefeito. Sem recursos, com pouco tempo de televisão e sem apoio político, fica difícil acreditar que ele vai ser mesmo candidato.

No Response to "Coluna Gazeta Nossa terceira dezena de outubro."

Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina