PT dá tiro no pé.
{ Posted on 22:59
by Edmar Lyra Filho
}
Com a proximidade do fim do prazo de filiações para quem quiser disputar as eleições do próximo ano, já podemos chegar a algumas conclusões.
O PT está querendo se desvencilhar da Frente Popular no intuito de se viabilizar para disputar o Palácio do Campo das Princesas, mas age de maneira equivocada. O equívoco do PT se dá pela sua principal vitrine: a prefeitura do Recife.
Com uma avaliação relativamente baixa, o prefeito João da Costa teria condições de disputar a reeleição por conta da oposição que não conseguiu mostrar um projeto viável de poder na cidade.
Porém, com a ruptura ensaiada pelo PT, a tendência é que o PSB de Eduardo Campos não mais avalize a candidatura de João da Costa e opte por lançar uma candidatura própria.
As movimentações do PSB ficaram claras, se filiaram ao partido de Eduardo os vereadores Vicente André Gomes, Estéfano Menudo e Inácio Neto, que se juntam aos já socialistas João Arraes e Marília Arraes.
O PSD de André de Paula e apêndice do PSB filiou quatro vereadores: Maré Malta, Romildo Gomes, Gilvan Cavalcanti e Sérgio Magalhães.
Com esses partidos, Eduardo Campos já controla nove vereadores, o que significa tranquilamente 25% da composição da Câmara do Recife. Se considerarmos que Gilberto Alves (PTN) também é Eduardista de carteirinha, já são dez parlamentares.
Legendas como o PTC, o PDT, o PV, o PCdoB e outros partidos menores também seguem a orientação do governador, o que naturalmente garante pelo menos metade da composição da Casa José Mariano.
O que isso significa? Com a força da bancada eduardista na Câmara do Recife, o governador pode mandar e desmandar e criar problemas para o prefeito João da Costa.
Se a Frente Popular começar a ruir, o maior prejudicado é o PT.
Afinal, detém apenas a PCR, onde o prefeito é mal-avaliado e, sem o apoio do PSB, corre sérios riscos de não ser reeleito.
As demais prefeituras do partido são menores e não compreendem uma boa fatia do eleitorado. Se perder o Recife, o PT perde as condições de dar as cartas em 2014 e vai virar presa fácil.
Lançar candidatos em Petrolina, Olinda, Moreno, Paulista e outros locais comandados pela Frente Popular é equivocado.
Sem a força de Eduardo, o PT não vai a lugar nenhum.
Parece que os petistas, na sanha pelo protagonismo político, estão dando um verdadeiro tiro no pé.
O PT está querendo se desvencilhar da Frente Popular no intuito de se viabilizar para disputar o Palácio do Campo das Princesas, mas age de maneira equivocada. O equívoco do PT se dá pela sua principal vitrine: a prefeitura do Recife.
Com uma avaliação relativamente baixa, o prefeito João da Costa teria condições de disputar a reeleição por conta da oposição que não conseguiu mostrar um projeto viável de poder na cidade.
Porém, com a ruptura ensaiada pelo PT, a tendência é que o PSB de Eduardo Campos não mais avalize a candidatura de João da Costa e opte por lançar uma candidatura própria.
As movimentações do PSB ficaram claras, se filiaram ao partido de Eduardo os vereadores Vicente André Gomes, Estéfano Menudo e Inácio Neto, que se juntam aos já socialistas João Arraes e Marília Arraes.
O PSD de André de Paula e apêndice do PSB filiou quatro vereadores: Maré Malta, Romildo Gomes, Gilvan Cavalcanti e Sérgio Magalhães.
Com esses partidos, Eduardo Campos já controla nove vereadores, o que significa tranquilamente 25% da composição da Câmara do Recife. Se considerarmos que Gilberto Alves (PTN) também é Eduardista de carteirinha, já são dez parlamentares.
Legendas como o PTC, o PDT, o PV, o PCdoB e outros partidos menores também seguem a orientação do governador, o que naturalmente garante pelo menos metade da composição da Casa José Mariano.
O que isso significa? Com a força da bancada eduardista na Câmara do Recife, o governador pode mandar e desmandar e criar problemas para o prefeito João da Costa.
Se a Frente Popular começar a ruir, o maior prejudicado é o PT.
Afinal, detém apenas a PCR, onde o prefeito é mal-avaliado e, sem o apoio do PSB, corre sérios riscos de não ser reeleito.
As demais prefeituras do partido são menores e não compreendem uma boa fatia do eleitorado. Se perder o Recife, o PT perde as condições de dar as cartas em 2014 e vai virar presa fácil.
Lançar candidatos em Petrolina, Olinda, Moreno, Paulista e outros locais comandados pela Frente Popular é equivocado.
Sem a força de Eduardo, o PT não vai a lugar nenhum.
Parece que os petistas, na sanha pelo protagonismo político, estão dando um verdadeiro tiro no pé.
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