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O que diz o Datafolha?

{ Posted on 09:58 by Edmar Lyra Filho }
Pois bem, estamos diante dos números da pesquisa do Datafolha e agora podemos analisar o cenário eleitoral com um embasamento mais técnico.

Diante dos números: Serra 38%, Dilma 28%, Marina 10%, Ciro 9% no cenário com o socialista. E num segundo cenário, sem Ciro: Serra 42%, Dilma 30% e Marina 12%.

O que isto aponta? Que a candidatura de José Serra a Presidência da República é consistente, assim como a candidatura de Dilma Rousseff. Não obstante, tem o fator Marina, que não deixa de ser uma incógnita, bem como o fator Ciro.

Alguém duvida que Ciro Gomes, rifado da disputa, poderá atirar contra o seu partido, o PSB e o PT? Respingando diretamente na candidata Dilma Rousseff? Esse é o cenário mais provável.

Analisando Marina Silva, sua entrada no páreo representa o crescimento de um partido 'nanico', mas com ideias novas e que poderá figurar em breve no rol dos partidos mais representativos do Brasil. Além do mais, Marina, se chegar aos 15%, pode influenciar diretamente no resultado de outubro. Pode contribuir para um segundo turno entre Serra e Dilma, e é bem provável que ela apoie o primeiro ou opte por ficar neutra. Apoiar Dilma, jamais. Afinal, a ex-ministra da Casa Civil foi diretamente responsável pela saída de Marina Silva do ministério de Meio Ambiente.

Voltando para o âmbito do PV, além de eleger bancadas representativas nas Assembleias Legislativas, na Câmara dos Deputados e no Senado, o PV pode abocanhar o Governo do Rio de Janeiro com Fernando Gabeira. O que coloca o Partido Verde como um partido com perspectivas reais de poder futuramente. Ultrapassando partidos antes fortes, hoje fracos como é o caso do Democratas.

Vamos ao que interessa: a eleição de outubro.

A grande mídia não tem respaldado, mas no atual cenário, José Serra tem aproximadamente 45% dos votos válidos, que são o que realmente decidem a eleição, no cenário com todos os candidatos.

No segundo cenário, sem Ciro Gomes, José Serra ultrapassa a casa dos 50%, chegando a 50,4%, ou seja, seria eleito no primeiro turno.

Já comentei isso, apesar de ter certeza que Ciro Gomes está rifado do processo de outubro. Porém, reitero: A retirada de Ciro Gomes é um erro estratégico sem tamanhos, porque além de facilitar a vitória de José Serra, o Partido Socialista Brasileiro perde uma excelente chance de se firmar como um partido representativo no país. A retirada de Ciro, segue em contramão ao projeto do PSB de crescer. Vai continuar como está, afinal, time que não joga não tem torcida.

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