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Coluna Gazeta Nossa terceira dezena de novembro.

{ Posted on 23:21 by Edmar Lyra Filho }
O cenário eleitoral no Recife.

As eleições 2012 ainda são uma incógnita, sobretudo no Recife, porém, dadas as movimentações de oposicionistas e governistas, podemos chegar a algumas conclusões. No campo da oposição, está claro que a melhor alternativa é investir em um nome novo, o que muitos já entenderam e Mendonça Filho, Raul Henry e Raul Jungmann já sinalizaram abandonar a disputa em prol do jovem Daniel Coelho. Talvez com uma cara nova, a oposição possa mudar o panorama de derrotas na cidade desde 2000. E a nível estadual desde 2006. No campo governista, apesar da movimentação de João da Costa em se associar aos avanços obtidos pelo governador Eduardo Campos, é improvável que PTB, PT e PSB fiquem os três juntos em torno do prefeito. A única alternativa ainda é a substituição de João da Costa pelo senador Humberto Costa ou até mesmo pelo deputado João Paulo. A candidatura de Daniel Coelho (PSDB) favorece o discurso da oposição em torno de um projeto novo para o Recife, tendo em vista sua jovialidade e relativa experiência tanto política quanto acadêmica. Já candidaturas como a de Fernando Bezerra Coelho (PSB) voltada para o desenvolvimento econômico e o alinhamento partidário com o governador Eduardo Campos e a de Sílvio Costa Filho (PTB) voltada para a mobilidade urbana e investindo em uma cara nova na política, também são competitivas. O grande desafio desses pré-candidatos é chegarem 'vivos' até março. Isso serve, inclusive, para o prefeito João da Costa se quiser disputar a reeleição. Posteriormente, precisarão compor com siglas que estejam em campos opostos bem como com siglas nanicas para tentar fazer um novo rearranjo político na capital. Em seguida, já ocorrendo concomitantemente a essas questões citadas anteriormente, precisarão apresentar um projeto de mudança para a cidade do Recife, que, sem dúvidas, está na UTI. O Recife precisa de projetos não pra próxima eleição, mas sim pra próxima geração. O crescimento desenfreado é uma das causas dos problemas enfrentados pelos recifenses. Já está claro, através de pesquisas qualitativas, que o recifense cansou do modo PT de governar, mas quer um nome que possa alinhar o Recife ao desenvolvimento econômico ocasionado no estado. Por isso a necessidade de novos nomes e de siglas diferentes das que protagonizaram as eleições anteriores. Aquele que souber captar as demandas dos recifenses de maneira coerente, e souber 'vender o seu peixe' de maneira competente, tem plenas chances de ser o próximo prefeito do Recife. O jogo de 2012 ainda não está jogado.

Rodízio - Já está na hora das autoridades recifenses apresentarem uma proposta de rodízio de veículos, como já acontece em São Paulo. Do jeito que o trânsito está não pode continuar.

Via Mangue - A Via Mangue está 'andando', projetos viários apresentados pelo governador Eduardo Campos também serão implementados em breve, mas até lá, como iremos resolver o problema do trânsito sem o rodízio?

Mercado de Areias - Depois de muitos questionamentos, o prefeito João da Costa, enfim apresentou um projeto de requalificação do Mercado de Areias, que teve seu teto desabado em 2006. É uma vitória da comunidade e de quem cobrou do prefeito.

Orla de Jaboatão - Graças ao ministro da integração nacional Fernando Bezerra Coelho, o prefeito Elias Gomes vai iniciar as obras de engorda da orla de Jaboatão. Essa demanda era de todos os munícipes e está começando a sair do papel.

Cabo de Santo Agostinho - O prefeito Lula Cabral (PTB) tem quase 90% de aprovação. É um gestor moderno e arrojado, porém, terá sérias dificuldades para fazer o sucessor. A candidatura do deputado Betinho Gomes (PSDB) está nas ruas e, diferentemente de 2008, é a favorita a vencer o pleito.

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