DEM em guerra.
{ Posted on 23:59
by Edmar Lyra Filho
}
Quando fiz o post anterior, não tinha lido o texto de Josias de Souza que encontrei no Blog de Jamildo. O negócio está feio a nível nacional. Se banda Kassabista perder, o negócio tende a piorar no DEM. Pra falar a verdade, creio que a banda que perder essa disputa sai do partido em bloco e deixa o DEM mais combalido do que já está. Veja o texto de Josias de Souza abaixo:
Do Blog de Josias de Souza
O prefeito paulistano Gilberto Kassab e o grupo político que orbita em torno dele convidaram Marco Maciel a entrar na briga pela presidência do DEM federal.
O convite a Maciel, senador pernambucano não-reeleito, foi formulado em almoço oferecido por Kassab, nesta quinta (13), em São Paulo.
Conforme noticiado aqui, o repasto servido pelo prefeito insere-se no esforço para desbancar do comando do DEM a ala do atual presidente, Rodrigo Maia (RJ).
Auxiliado por Jorge Bornhausen (SC), o prefeito reuniu em torno de sua mesa cerca de 15 políticos da legenda.
Entre os presentes, a senadora Kátia Abreu (TO) e o deputado Índio da Costa (RJ), companheiro de infortúnio do tucano José Serra na eleição presidencial.
Entre uma garfada e outra, o grupo fez um apelo coletivo para que Maciel aceite o lançamento de seu nome como candidato à presidênciado DEM federal.
A eleição está marcada para 15 de março. O outro pedaço da legenda deseja acomodar no comando da legenda o senador José Agripino Maia (RN).
Em sua passagem por São Paulo, Maciel foi cortejado a mais não poder. Cercado de rapapés, pediu tempo para pensar.
Sob atmosfera envenenada, o segundo maior partido da oposição mergulhou numa guerra de desfecho imprevisível.
A infantaria de Kassab imagina que, oficializado o nome de Maciel, Agripino não se animará a enfrentá-lo.
A artilharia de Rodrigo Maia trabalha com a hipótese inversa. Acha que Maciel é que não ousará medir forças com Agripino.
Curiosamente, o mesmo Kassab que convulsiona o DEM negocia sua transferência para o governista PMDB.
Os ‘demos’ que militam do lado do prefeito alegam que, eleito Maciel, Kassab pode ser convencido a arquivar a idéia de migrar para o PMDB.
Excluído da mesa de almoço de São Paulo, Agripino destilava mágoa em conversas privadas que manteve na noite passada.
Recordava que, em dezembro, Kassab e Bornhausen foram ao apartamento dele, em Brasília, para instá-lo a ocupar a presidência do partido.
Agripino se dispôs a aceitar a “missão”, desde que fosse um candidato de “consenso”. Queria unificar os dois grupos. Daí o incômodo.
Abespinhou-se sobretudo com o fato de Kassab e Bornhausen terem migrado para Maciel sem a delicadeza de informá-lo acerca das razões.
Na versão do front paulistano, Rodrigo Maia “declarou guerra” a Kassab ao dizer, em reunião da Executiva do DEM, que não havia mais possibilidade de composição.
Foi nessa reunião, realizada em 8 de dezembro, nas pegadas da conversa da dupla Kassab-Bornhausen com Agripino, que Maia agendou a batalha para 15 de março.
Trava-se um confronto do pior tipo. Os dois grupos acusam-se mutuamente. O paiol inclui de falsificação de atas à insinuação de rendição ao governo.
A julgar pela intoxicação do ambiente, o grupo que prevalecer tende a asfixiar a ala perdedora, tornando irrespirável o convívio partidário.
Significa dizer: seja qual for o resultado, o DEM, já combalido, tende a murchar ainda mais.
Dilma Rousseff, uma presidente que ainda não experimentou o dissabor da oposição genuína, agradece.
Do Blog de Josias de Souza
O prefeito paulistano Gilberto Kassab e o grupo político que orbita em torno dele convidaram Marco Maciel a entrar na briga pela presidência do DEM federal.
O convite a Maciel, senador pernambucano não-reeleito, foi formulado em almoço oferecido por Kassab, nesta quinta (13), em São Paulo.
Conforme noticiado aqui, o repasto servido pelo prefeito insere-se no esforço para desbancar do comando do DEM a ala do atual presidente, Rodrigo Maia (RJ).
Auxiliado por Jorge Bornhausen (SC), o prefeito reuniu em torno de sua mesa cerca de 15 políticos da legenda.
Entre os presentes, a senadora Kátia Abreu (TO) e o deputado Índio da Costa (RJ), companheiro de infortúnio do tucano José Serra na eleição presidencial.
Entre uma garfada e outra, o grupo fez um apelo coletivo para que Maciel aceite o lançamento de seu nome como candidato à presidênciado DEM federal.
A eleição está marcada para 15 de março. O outro pedaço da legenda deseja acomodar no comando da legenda o senador José Agripino Maia (RN).
Em sua passagem por São Paulo, Maciel foi cortejado a mais não poder. Cercado de rapapés, pediu tempo para pensar.
Sob atmosfera envenenada, o segundo maior partido da oposição mergulhou numa guerra de desfecho imprevisível.
A infantaria de Kassab imagina que, oficializado o nome de Maciel, Agripino não se animará a enfrentá-lo.
A artilharia de Rodrigo Maia trabalha com a hipótese inversa. Acha que Maciel é que não ousará medir forças com Agripino.
Curiosamente, o mesmo Kassab que convulsiona o DEM negocia sua transferência para o governista PMDB.
Os ‘demos’ que militam do lado do prefeito alegam que, eleito Maciel, Kassab pode ser convencido a arquivar a idéia de migrar para o PMDB.
Excluído da mesa de almoço de São Paulo, Agripino destilava mágoa em conversas privadas que manteve na noite passada.
Recordava que, em dezembro, Kassab e Bornhausen foram ao apartamento dele, em Brasília, para instá-lo a ocupar a presidência do partido.
Agripino se dispôs a aceitar a “missão”, desde que fosse um candidato de “consenso”. Queria unificar os dois grupos. Daí o incômodo.
Abespinhou-se sobretudo com o fato de Kassab e Bornhausen terem migrado para Maciel sem a delicadeza de informá-lo acerca das razões.
Na versão do front paulistano, Rodrigo Maia “declarou guerra” a Kassab ao dizer, em reunião da Executiva do DEM, que não havia mais possibilidade de composição.
Foi nessa reunião, realizada em 8 de dezembro, nas pegadas da conversa da dupla Kassab-Bornhausen com Agripino, que Maia agendou a batalha para 15 de março.
Trava-se um confronto do pior tipo. Os dois grupos acusam-se mutuamente. O paiol inclui de falsificação de atas à insinuação de rendição ao governo.
A julgar pela intoxicação do ambiente, o grupo que prevalecer tende a asfixiar a ala perdedora, tornando irrespirável o convívio partidário.
Significa dizer: seja qual for o resultado, o DEM, já combalido, tende a murchar ainda mais.
Dilma Rousseff, uma presidente que ainda não experimentou o dissabor da oposição genuína, agradece.
No Response to "DEM em guerra."
Postar um comentário