DEM definha e com a saída de Kassab tende a sumir do mapa.
{ Posted on 20:24
by Edmar Lyra Filho
}
O DEM era um partido muito forte, sobretudo nos tempos áureos do PFL quando Fernando Henrique era Presidente.
O PFL mandava e desmandava, ocupava o espaço que hoje é do PMDB. Para governar precisava das raposas do PFL como Antônio Carlos Magalhães na Bahia, Inocêncio Oliveira em Pernambuco, Jorge Bornhausen em Santa Catarina e muitos outros líderes políticos.
No caso de Pernambuco, há alguns anos o PFL detinha dois Senadores, Vice-Governador, Prefeito do Recife, bancadas expressivas na Câmara do Recife, na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados.
O que fez o PFL perder espaços? A gula pelo poder e a arrogância e prepotência de algumas lideranças do partido.
Em Pernambuco, Roberto Magalhães era Prefeito do Recife e por ser arrogante e prepotente, perdeu uma eleição ganha. A derrota dele em 2000 inviabilizou o projeto de poder do PFL e da coligação União por Pernambuco.
A partir dali começou a derrocada do partido. Em 2004 tendo quadros para lançar, optou por apoiar Cadoca e ficou mais uma vez coadjuvante. Quando teve a oportunidade de disputar o Governo de Pernambuco em faixa própria, perdeu uma reeleição, se não ganha, mas com grandes chances de vitória.
Com a força de Lula, o PFL não conseguiu se impor como oposição, não conseguiu reverberar seus posicionamentos liberais perante a sociedade e cada vez mais se inviabilizou para o público, consequentemente foi perdendo lideranças com voto.
Em 2006 conseguiu fazer apenas José Roberto Arruda como Governador e já dava sinais de redução a nível nacional. Seus caciques decidiram mudar o nome do partido, atitude equivocada tendo em vista que, apesar da rejeição, o partido ainda tinha simpatizantes e não eram poucos.
Com a mudança de nome, o partido ficou raquítico, foi perdendo cada vez mais respaldo na sociedade. Em 2008 conseguiu reeleger Gilberto Kassab Prefeito de São Paulo, mas muito mais pela capacidade dele e pela força do então Governador José Serra do que propriamente pelo partido.
Diante de mais uma derrota eleitoral em 2010, o DEM perdeu mais consistência e tende a perder a sua principal liderança: Gilberto Kassab.
Com a perda de Kassab, o partido deverá tranquilamente sofrer um processo de desaparecimento do mapa político brasileiro.
As ideias do DEM não são reverberadas na sociedade, suas lideranças são pouco expressivas, eleitoral e políticamente falando.
No caso de Pernambuco isso já teve reflexo, o DEM não conseguiu reeleger Marco Maciel, que até então não tinha perdido uma eleição sequer. Elegeu apenas dois Deputados Federais, Mendonça Filho e Augusto Coutinho e apenas dois Deputados Estaduais, Tony Gel e Maviael Cavalcanti.
Não há lideranças promissoras no partido com projetos majoritários. Nem em Pernambuco e nem a nível nacional.
A saída de Gilberto Kassab significa que o partido não tem mais lastro nem condições para continuar e perde a necessidade de existir. Diante desses fatos, a melhor alternativa para o ex-ARENA, PDS, PFL e hoje DEM é se acabar e liberar seus filiados para novos partidos.
O PFL mandava e desmandava, ocupava o espaço que hoje é do PMDB. Para governar precisava das raposas do PFL como Antônio Carlos Magalhães na Bahia, Inocêncio Oliveira em Pernambuco, Jorge Bornhausen em Santa Catarina e muitos outros líderes políticos.
No caso de Pernambuco, há alguns anos o PFL detinha dois Senadores, Vice-Governador, Prefeito do Recife, bancadas expressivas na Câmara do Recife, na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados.
O que fez o PFL perder espaços? A gula pelo poder e a arrogância e prepotência de algumas lideranças do partido.
Em Pernambuco, Roberto Magalhães era Prefeito do Recife e por ser arrogante e prepotente, perdeu uma eleição ganha. A derrota dele em 2000 inviabilizou o projeto de poder do PFL e da coligação União por Pernambuco.
A partir dali começou a derrocada do partido. Em 2004 tendo quadros para lançar, optou por apoiar Cadoca e ficou mais uma vez coadjuvante. Quando teve a oportunidade de disputar o Governo de Pernambuco em faixa própria, perdeu uma reeleição, se não ganha, mas com grandes chances de vitória.
Com a força de Lula, o PFL não conseguiu se impor como oposição, não conseguiu reverberar seus posicionamentos liberais perante a sociedade e cada vez mais se inviabilizou para o público, consequentemente foi perdendo lideranças com voto.
Em 2006 conseguiu fazer apenas José Roberto Arruda como Governador e já dava sinais de redução a nível nacional. Seus caciques decidiram mudar o nome do partido, atitude equivocada tendo em vista que, apesar da rejeição, o partido ainda tinha simpatizantes e não eram poucos.
Com a mudança de nome, o partido ficou raquítico, foi perdendo cada vez mais respaldo na sociedade. Em 2008 conseguiu reeleger Gilberto Kassab Prefeito de São Paulo, mas muito mais pela capacidade dele e pela força do então Governador José Serra do que propriamente pelo partido.
Diante de mais uma derrota eleitoral em 2010, o DEM perdeu mais consistência e tende a perder a sua principal liderança: Gilberto Kassab.
Com a perda de Kassab, o partido deverá tranquilamente sofrer um processo de desaparecimento do mapa político brasileiro.
As ideias do DEM não são reverberadas na sociedade, suas lideranças são pouco expressivas, eleitoral e políticamente falando.
No caso de Pernambuco isso já teve reflexo, o DEM não conseguiu reeleger Marco Maciel, que até então não tinha perdido uma eleição sequer. Elegeu apenas dois Deputados Federais, Mendonça Filho e Augusto Coutinho e apenas dois Deputados Estaduais, Tony Gel e Maviael Cavalcanti.
Não há lideranças promissoras no partido com projetos majoritários. Nem em Pernambuco e nem a nível nacional.
A saída de Gilberto Kassab significa que o partido não tem mais lastro nem condições para continuar e perde a necessidade de existir. Diante desses fatos, a melhor alternativa para o ex-ARENA, PDS, PFL e hoje DEM é se acabar e liberar seus filiados para novos partidos.
No Response to "DEM definha e com a saída de Kassab tende a sumir do mapa."
Postar um comentário