Por Edmar Lyra

Acompanhando a discussão no Congresso pela liberação total ou parcial da internet nas campanhas políticas, é interessante considerar alguns pontos e fatores que podem influenciar na decisão do Congresso.

A internet hoje em dia é uma ferramenta que é imprescindível, hoje os bancos utilizam a mesma para transações financeiras, as empresas têm vendido cada vez mais seus produtos pela internet, os jornais estão cada vez mais proliferando as notícias pelo mundo virtual, dentre outros pontos que podem ser apresentados.

A internet deu oportunidade de pessoas ficarem famosas da noite para o dia, facilitou a divulgação de artistas que sem ela jamais conseguiriam atingir o grande público.

A grande verdade é que a internet democratizou as relações, tanto no Brasil quanto no exterior. Politicamente falando, ela foi fundamental para a disseminação do fenômeno Barack Obama. O presidente norte-americano utilizou diversas ferramentas da internet para divulgar seus projetos e suas ideias e foi extremamente bem-sucedido.

Portanto, venho para a discussão brasileira sobre a liberação ou não da internet nas eleições. Uns a defendem parcialmente, outros defendem totalmente, porém, existem aqueles que são extremamente contrários à ideia.

A internet não pode ficar fora do processo democrático brasileiro que está cada vez mais se fortalecendo. Ela surge também como uma alternativa para a inovação nas campanhas, onde os candidatos com poucos recursos financeiros podem disseminar suas ideias assim como os que detêm grandes recursos, basta ter organização.

Por isso, creio que a liberação total da internet, compreendendo Orkut, Facebook, Twitter, YouTube, e outros, dá um pouco de igualdade de oportunidades. A eleição de 2010, com a internet liberada já vai ter um reflexo grande, se os simpatizantes de determinados partidos e candidatos se articularem bem nesta questão.

Já em 2012, é bem provável que as eleições sejam definidas em favor daqueles candidatos que melhor utilizarem os recursos oferecidos pela internet. Esperamos que o bom senso prevaleça e a internet seja liberada totalmente pelo Congresso Nacional.