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Nem médico nem engenheiro, eles querem ser político

{ Posted on 22:17 by Edmar Lyra Filho }
Eles trocaram as baladas, churrasco e o futebol no fim de semana pelas campanhas eleitorais de sua candidatura. Apesar da apatia de grande parte dos jovens com a política, milhares de moças e rapazes entre 18 e 24 anos disputam uma vaga de prefeito ou vereador nestas eleições.

O estudante do terceiro ano do colegial Lucas França, de 17 anos, é um dos candidatos mais novos. Enquanto muitos colegas nem tiraram o título eleitoral, o jovem disputa uma vaga de vereador da câmara de Catanduva, cidade de 110 mil habitantes do interior de São Paulo.

Filho de pai comerciante e mãe dona-de-casa, França diz gostar de política desde os 11 anos. Ele é presidente da Juventude do PSDB da cidade e do grêmio da escola onde estuda. Segundo o jovem, apesar da militância, sair candidato em 2008 não estava em seus planos. “Este ano, tem toda a questão de vestibular, festa de formatura, viagem para Porto Seguro com a turma”, enumera.

O convite partiu da comitiva estadual do PSDB. A proposta pegou-o de surpresa, mas resolveu aceitar, pois estava “com uma exposição boa entre os jovens”. Segundo prevê o artigo 14 da Constituição, a idade mínima exigida para ser eleito vereador é de 18 anos. Já para prefeito e vice-prefeito, é preciso ter pelo menos 21. Como França completará a maioridade em novembro, ele pode concorrer.

O comitê de campanha do candidato tucano é composto principalmente pelos amigos da escola, da juventude do PSDB da cidade e do grupo jovem do Rotary Club. “A gente sai da escola e faz campanha de dia e de noite. Indo à missa, festas e lugares públicos para falar das nossas propostas”, diz França. “Candidato tem hora para acordar, mas não tem hora para dormir”, lamenta.

Mesmo prestando vestibular para Direito no fim do ano, França quer seguir carreira na política. Mas, deixa claro: “Essa garotada, não está se envolvendo tão cedo na política para se queimar. Seria muita ignorância nossa. A gente quer fazer diferente”.

No Recife

“Eu respiro política, vivo política, coisa que outros garotos da minha idade não vivem”, afirma estudante de Administração de Empresas Edmar Lyra, de 19 anos. O candidato a vereador do Recife pelo DEM disputa a sua primeira eleição, mas já sabe que quer ter uma carreira como gestor público. “Eu sempre tive vontade de ser candidato, só estava aguardando para ter idade para concorrer”, afirma.

O jovem segue os passos do pai, Edmar Lyra Cavalcanti, ex-vereador do Recife pelo PFL, e do avô, Edgar Lins Cavalcanti, que foi deputado estadual pela Arena por cinco legislaturas.

Presidente do Diretório Acadêmico da sua faculdade e militante da Juventude Democrata Pernambuco, Lyra diz que os quatro anos de militância nas ruas permitam-lhe ter contato com o eleitor e com outros políticos. E, diz sem falsa modéstia: “Acredito que possa ser um grande homem público.”

Segundo o candidato, a juventude tem ganhado espaço no partido de ACM Neto: “O PFL era ultrapassado e o DEM é uma renovação”, elucida. Caso seja eleito, quer que o cargo de vereador seja apenas a primeira etapa na vida pública de Lyra. “Tenho essa meta de ser prefeito, governador e quem sabe até mais”.

Depois de vereador, rumo à prefeitura

Como Lucas França e Edmar Lyra, Alisson Diego começou na política no movimento estudantil e, aos 19 anos, foi eleito vereador de Itaguara, município mineiro de 12 mil habitantes. Agora, aos 23, disputa a prefeitura da cidade, como candidato da coligação Conquista do Povo (PT - PMDB).

Mesmo sendo eleito gestor público cedo, o petista diz que não deixou de ser jovem e fazer as coisas que gosta, como ler e jogar futebol. “Só é preciso ter cuidado porque você acaba sendo visto demais”, diz Diego. “A política não me molda, não me deixa caricato.”

Menos candidatos jovens

Apesar dos 12.437 pedidos de registro de candidatura feitos por jovens com menos de 24 anos, até a última quinta (4/09), o número de elegíveis era menor do que o computado nas eleições municipais de 2004. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 13.066 candidatos dessa faixa etária se inscreveram nas eleições anteriores.

Link: http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/noticias/2008/09/26/nem_medico_nem_engenheiro_eles_querem_ser_politico_1938780.html

2 Response to "Nem médico nem engenheiro, eles querem ser político"

PROPAGANDA DO PT SEM CNPJ, SÓ COM NOME DO AUTOR E E-MAIL.

http://img72.imageshack.us/my.php?image=contracapavc6.jpg


http://img72.imageshack.us/my.php?image=contracapavc6.jpg

Dsitribuída no comício do PT sexta á noite.

Pode fazer isso??????? O cara tava vestid ode PT, com duas caixas distribuindo aos montes para as pessoas levarem para as comunidades.

Que cara de pau do kct!!!

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