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Coluna Gazeta Nossa segunda dezena de janeiro.

{ Posted on 16:01 by Edmar Lyra Filho }
As chances da oposição passam pelo imponderável.

Muitos analistas políticos cometem o equívoco de achar que a oposição recifense está com a faca e o queijo para vencer a eleição no Recife em outubro. Não é bem assim. Apesar de quase doze anos do PT na Prefeitura do Recife, a população ainda não cansou do modo petista de governar. Pesquisas qualitativas atestam isso. A população pode até não aprovar João da Costa, mas quer que o prefeito esteja em sintonia com o projeto do governador Eduardo Campos. Seja contra o atual prefeito ou até mesmo contra o ex João Paulo, as chances da oposição são mínimas. A oposição recifense precisa escolher bem seu candidato, um bom marqueteiro, afinar o discurso com a sociedade e ter o máximo de cuidado para não cometer nenhum erro. Além do mais, precisa torcer para que o palanque governista erre muito. Não obstante, alguns opositores compraram a ideia de que só devem lançar duas candidaturas ou mais e tentar repetir o sucesso de Eduardo Campos em 2006. A vitória de Eduardo Campos, como as de João Paulo em 2000 e 2004 passaram pelo imponderável. No caso do atual governador, ele venceu quando houve uma denúncia contra Humberto Costa (PT) que o desgastou e tirou-lhe do segundo turno. O PT votou fechado no socialista e este virou governador. Em 2000, João Paulo não era favorito e conseguiu vencer Roberto Magalhães (DEM) num golpe de sorte e contando com o imponderável, que foi a 'banana' do então prefeito para a militância de Carlos Wilson que saiu nos jornais e o então prefeito ter entrado na redação do Jornal do Commercio armado. Em 2004, o caso Maria do Socorro acabou com a campanha de Cadoca (então PMDB), que estava liderando as pesquisas e estava praticamente no segundo turno. João Paulo foi reeleito. Entrando na questão da eleição deste ano, a melhor alternativa da oposição é marchar com uma candidatura única, no caso a do deputado Daniel Coelho (PSDB), que não tem rejeição e grande potencial de crescimento. Acreditando no 'nós contra eles'. Consequentemente, a oposição precisará apostar no imponderável e torcer para que algo dê errado na campanha governista, para talvez conseguir a PCR, porque na atual conjuntura, a tendência é de a capital pernambucana continuar nas mãos da Frente Popular.


Elias Gomes - Apesar de algumas pesquisas apontarem o prefeito tucano com boa avaliação, o mesmo não voa mais em céu de brigadeiro como antes. Tem uma oposição que está tomando corpo e pode lhe atrapalhar. Elias continua favorito, mas qualquer equívoco pode custar-lhe a reeleição.


Cleiton Collins - Deputado estadual mais votado de Pernambuco por duas eleições, Collins quer transformar seu poderio proporcional em projeto majoritário. Será candidato a prefeito de Jaboatão pelo PSC e está no rádio com seu programa todos os dias conversando com os eleitores jaboatonenses.


Chapão - Está mais do que claro que se a oposição quiser manter o espaço na Câmara do Recife ou até mesmo ampliá-lo, deve entrar na eleição com um chapão que reúna PSDB, DEM, PPS, PMN e PMDB. Com seis vereadores atualmente, pode chegar a pelo menos dez.


Antônio Luiz Neto - Em todas as eleições, o petebista tem aparecido entre os mais votados. Com a boa campanha do Santa Cruz, clube que preside, Luiz Neto pode sair como o vereador mais votado do Recife este ano.


Ameaçados - Por falar em eleição para vereador no Recife, estão ameaçados de não conseguirem a reeleição: Vera Lopes (PPS), Maguari (PSB), Inácio Neto (PSB), Liberato Costa Júnior (PMDB), Jairo Britto (PT), Rogério de Lucca (PSL), Gilvan Cavalcanti (PSD), Maré Malta (PSD) e Almir Fernando (PCdoB).

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